Por José Mendes Pereira
Sinhô Pereira e esposa
Sebastião
Pereira da Silva conhecido no mundo do crime por Sinhô Pereira) nasceu em Vila
Bela, no Estado de Pernambuco, no dia 20 de janeiro de 1896.
Era filho de
Manoel Pereira da Silva e Constância Pereira. Seu pai foi casado duas vezes,
sendo a primeira esposa a Úrsula Alves de Barros, e a segunda esposa, a sua
mãe, a Constância Pereira. Até o 12°. filho eram seus irmãos apenas por parte
de pai, já que eram filhos de Úrsula Alves de Barros.
Tinha os
seguintes irmãos:
1º. - Irmão:
Francisco Pereira da Silva Neto (Francisco da Ipueira). 2º. - Irmão: José
Pereira da Silva Sá, conhecido como Zuza da Canafístula. Tomou Pedro da Luz, da
fazenda Barrinha, na Serra do Umã, como padrinho de um de seus filhos. Em
homenagem ao padrinho, seu filho passou a se assinar com o seu nome, vindo daí
os Pereiras da Luz. 3º. - Irmão: Praxedes Pereira da Silva proprietário da
Fazenda Tabuleiro. 4º. - Irmão: Ezequiel Pereira da Silva. 5º. Irmão: Luiz
Pereira da Silva e Sá dono da fazenda Casa Velha. 6º. – Irmã: Águeda Pereira da
Silva. 7°. – Irmã: Luzia Pereira da Silva. 8°. – Irmã: Tereza Pereira da Silva.
9°. – Irmã: Maria Emília Valões (Dona). 10º. – Irmã: Ana Benigna das Virgens.
11°. – Irmã: Constância Pereira da Silva (Solteira). 12º. – Irmã: Benvenuta
Pereira Nogueira. Até ao 12º. filho tinham como pai e mãe Manoel Pereira da
Silva e Úrsula Alves de Barros.
Os filhos de Manoel Pereira da Silva com Constância Pereira, isto é, irmãos por parte de pai e mãe do Sinhô Pereira eram:
13°. – Irmão: Manoel Pereira da Silva Filho, (Né Pereira ou Né Dadu). Segundo o site, após o assassinato do tio, Padre Pereira, ele tomou pra si o intuito de realizar as vinganças contra a família Carvalho. Nisso, formou um bando de cangaceiros que ocasionalmente atacavam as fazendas Umburana, Piranhas e Várzea do Ú. Por ser protegido pelo seu padrinho, coronel Antônio Pereira, Né Pereira sofreu dura perseguição da polícia pernambucana que mandou para a região diversos oficias para apaziguar a famosa questão nordestina. Em 16 de outubro de 1916, na Fazenda Serrinha, em Serra Talhada (PE), Né Pereira foi assassinado a traição enquanto dormia por um de seus cabras, de nome Zé Grande (Palmeira). Movido por vingança, seu irmão mais novo, Sebastião Pereira e Silva (Sinhô Pereira), acompanhado do primo Luiz Padre, formaram um bando de cangaceiros que durante 5 anos (1917/1922) reinaram no cangaço nordestino até que foram embora do Nordeste. (Fonte: Vila Bela, os Pereiras e Outras Histórias, pag. 307, Luis Wilson). 14º. – Irmão: João Pereira da Silva. 15º. Irmão: José Pereira da Silva (Zé Menino). 16°. – Irmão: Joaquim Aureliano Pereira da Silva (Quincas). Foi para Minas Gerais morar com o irmão Sinhô Pereira, adotou o sobrenome Araújo e fez parte da família Maranhão. Logo que chegou em Minas, separou-se da esposa, ficando ela em Patos e ele em Lagoa Grande com o irmão Sinhô Pereira. 17°. – Irmão: Aureliano Pereira da Silva. 18°. – Antonio Pereira da Silva Barros (Antonio da Passagem do Meio). Estes acima foram os irmãos de Sebastião Pereira da Silva o Sinhô Pereira.
Sinhô Pereira
entrou para o cangaço, com a aquiescência da família, no ano de 1916, após a
morte do irmão NÉ DADU. Formou bando para executar vindita contra alguns
membros da família Carvalho. Foi um dos maiores expoentes na história do
cangaço. Abandonou a luta no ano de 1922, indo para Goiás, deixando o bando na
chefia de Lampião. (Por Jorge Remígio).
Em entrevista
dada a Luiz Conrado de Lorena e Sá, em 1971, respondendo à pergunta "Por
que Virgulino Ferreira da Silva ganhou o apelido de Lampião?", Sinhô
Pereira respondeu:
"Num combate, à noite, na fazenda Quixaba, o nosso companheiro Dé Araújo comentou que a boca do rifle de Virgulino mais parecia um lampião. Eu reclamei, dizendo que munição era adquirida a duras penas. Desse episódio resultou o Lampião que aterrorizou o Nordeste.".
Dé Araújo era
tio e padrinho de José Firmo de Araújo, pai de Magno José de Sá Araújo. Seu
nome completo era Manoel Cavalcanti de Araújo (ou Rodrigo de Souza Nogueira,
nome que adotou ao sair do cangaço), pessoa de número #1514 deste site.
Sinhô Pereira faleceu em 21 de agosto de 1979, em Lagoa Grande Minas Gerais.
Fonte de
pesquisa:
http://www.araujo.eti.br/familia.asp?numPessoa=13395
Site cedido pelo pesquisador Cicero Aguiar Ferreira.
Site cedido pelo pesquisador Cicero Aguiar Ferreira.
Não tenho plena certeza, mas me parece que o Lorena era primo de segundo grau do Sinhô Pereira.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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