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quinta-feira, 2 de abril de 2015

O GRANDE LAMPIÃO DO SERTÃO DO NORDESTE BRASILEIRO


Não esqueçam que o Lampião de 38 já era um Lampião diferente: Cego de um olho, e o outro, talvez com menos de 60 de acuidade visual. Diversos ferimentos, manco, cansado, doente, com toda a polícia a seu encalço. A maioria das ações eram comandadas por seus lugares tenentes dos diversos bandos que já agiam como se fossem independentes. E como todo criminoso, foi vencido pela confiança. Como se diz no sertão: 

"O bom nadador se afoga, o bom cavaleiro cai". Mais outro igual jamais...

Fonte: facebook

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Rota do Cangaço Xingó


Em 1998 para impulsionar o Turismo aqui na região de Piranhas, Alagoas, foi criado o evento Seminário do Cangaço que depois virou SEMANA DO CANGAÇO. 

Um dos pontos altos desse primeiro evento realizado em 1998 foi a 1ª Missa do Cangaço, na foto o ex-cangaceiro Manoel Loiola (Candeeiro) e o ex-policial Sargento Elias Marques Alencar numa animada conversa na Grota de Angico na verdadeira Rota do Cangaço. Em breve publicaremos mais fotos e algumas curiosidades desses 17 anos de evento.

Fonte: facebook


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VIII FESMUZA Festival de Músicas Gonzagueanas


Parque “O Rei do Baião” realiza VIII FESMUZA; confira o regulamento
12 mar 2015
VIII FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas
Promoção: Parque Cultural “O Rei do Baião”
REGULAMENTO
A Comissão Organizadora do VIII FESMUZA convida para participar das festividades em homenagem a Luiz Gonzaga e seus seguidores.
I – Data: 15 de Agosto de 2015.
II – Local: Parque Cultural “O Rei do Baião”.
III – Inscrições para o FESMUZA:
O período de inscrições será de 02 de abril a 31 de julho de 2015;
Cada participante poderá inscrever somente uma música;
As músicas das categorias Juvenil, Intérprete e Instrumental serão exclusivamente do cancioneiro de Luiz Gonzaga e do compositor Humberto Teixeira, em homenagem ao centenário de nascimento do “Poeta de Iguatu”;
As músicas da categoria “Semente do Baião” serão do canto liberal no palco: toada, xote, xaxado, baião, rasta-pé e marchinha, escritas pelo próprio autor nos ritmos mencionados, como incentivo para a criação do novo musical;
As inscrições poderão ser feitas através dos e-mails: caldeirao@gmail.com chicocardosocz@yahoo.com.br dos telefones: (83) 9615-7942 / (83) 9379-1893 e pelo seguinte endereço: Rua Dr. José Guimarães Braga, nº 70, Vila do Bispo – CEP: 58900-000 – Cajazeiras (PB).
IV – Premiação para o FESMUZA:
CATEGORIAS
JUVENIL
Valor da premiação
Campeão
R$ 3.000,00
Vice-campeão
R$ 2.000,00
3º colocado
R$ 1.000,00
INTÉRPRETE
Valor da premiação
Campeão
R$ 3.000,00
Vice-campeão
R$ 2.000,00
3º colocado
R$ 1.000,00
INSTRUMENTAL
Valor da premiação
Campeão
R$ 3.000,00
Vice-campeão
R$ 2.000,00
3º colocado
R$ 1.000,00
SEMENTE DO BAIÃO – Forró Pé de Serra – Tema livre
Valor da premiação
Campeão
R$ 3.000,00
Vice-campeão
R$ 2.000,00
3º colocado
R$ 1.000,00
V – Programação do dia 15:
17:00 – Recepção à cavalgada em homenagem a Luiz Gonzaga.
18:00 – II Missa do Vaqueiro.
19:00 – Inauguração do Palco “Abel Medeiros”.
20:00 – Homenagens especiais aos grandes gonzagueanos.
20:30 – Apresentação da VIII SANFONZAGADA – Ineditismo do Baião.
21:00 – Abertura do VIII FEZMUZA na Quadra “Antônio Alcino”. Entrega do Troféu “HUMBERTO TEIXEIRA”, aos vencedores.
01:00 – Festa dançante com a Banda Bole-Bole.
Francisco Alves Cardoso
Presidente do Parque Cultural “O Rei do Baião”
Coordenador Artístico

Emmanuel Messias
Prefeito de Santa Helena (PB)
Coordenador das Festividades


IV CONPOZAGÃO – REGULAMENTO (2015)
Festival de Luiz Gonzaga no sertão promove
IV CONPOZAGÃO – concurso de poesias
12 mar 2015

IV CONPOZAGÃO – REGULAMENTO
I – Do Evento e seus Objetivos
Art. 1º – O IV CONPOZAGÃO – Concurso de Poesia em Homenagem ao Gonzagão e seus seguidores, será realizado na Comunidade São Francisco – Parque Cultural “O Rei do Baião” – município de São João do Rio do Peixe – PB, no dia 15 de agosto de 2015, na programação do VIII FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas.
Art. 2º – Poderão inscrever-se no IV CONPOZAGÃO os poetas de todas as regiões de qualquer país, independente de estilo, gênero ou nacionalidade, que concorrerão em absoluta igualdade de condições.
Art. 3º – As obras devem ser exclusivas no idioma português, inéditas e originais.
Art. 4º – Neste ano de 2015, o concurso homenageia DONA MUNIZ GONZAGA, irmã do “Rei do Baião”.
Art. 5º – O IV CONPOZAGÃO tem como objetivos:
a) – A promoção dos poetas, favorecendo o intercâmbio de ideias na busca de espaços para divulgar suas obras;
b) – Homenagear uma irmã do “Rei do Baião”, cujo troféu receberá o nome de “DONA MUNIZ GONZAGA”;
c) – Descobrir novos talentos da poesia;
d) – As poesias terão, obrigatoriamente, que versar sobre a homenageada, Dona Muniz Gonzaga.
II – Das Inscrições
Art. 6º – As inscrições deverão ser feitas na Comunidade São Francisco (Fazenda Cidade), zona rural de São João do Rio do Peixe (PB), ou ainda no endereço: Rua Dr. José Guimarães Braga, 70, Vila do Bispo, Cajazeiras (PB), CEP – 58.900-000, pelos telefones: (83) 9615-7942 / (83) 9379-1893, pelos e-mails: chicocardoso.caldeirao@gmail.com e chicocardosocz@yahoo.com.br
Maiores informações no site: www.caldeiraodochico.com.br, no programa “Caldeirão Político”, na Rádio Oeste da Paraíba e no blog http://gonzagaodobrasil.blogspot.com.br/.
§ 1º – Serão aceitas inscrições por e-mail, pessoalmente ou via correio.
§ 2º – O período de inscrição será de 02 de abril a 30 de junho de 2015.
Art. 7º – A formalização das inscrições se processará mediante a entrega das poesias digitadas em espaço simples (Office Word), acompanhadas da identificação do autor (nome, endereço completo e um breve currículo).
§ 1º – Na cópia da poesia não deverá constar o nome do autor, apenas o nome da obra. A identificação deverá ser feita em folha à parte e anexada.
§ 2º – Cada poeta poderá inscrever apenas uma poesia, e a mesma não poderá conter mais do que duas laudas.
Art. 8º – A Comissão Organizadora do Concurso não se obriga a devolver o material utilizado para as inscrições, ficando o mesmo na guarda da Comissão do IV CONPOZAGÃO.
Art. 9º – O ato da inscrição implica, automaticamente, na aceitação integral por parte dos concorrentes dos termos deste regulamento.
III – Do Julgamento
Art. 10º – O Julgamento das obras será feito por uma comissão formada por três jurados de reconhecida experiência na cultura nacional, que atribuirão notas de 5 a 10 ao material inscrito, no prazo de 30 dias após o término das inscrições, sendo sua decisão soberana, não cabendo qualquer manifestação contrária.
Parágrafo Único – Em caso de empate entre os primeiros colocados o desempate se dará por decisão dos três jurados, convocados extraordinariamente para esse fim.
IV – Da Premiação
Art. 11º – A premiação do IV CONPOZAGÃO acontecerá no dia 15 de agosto de 2015, dentro da programação do VIII FESMUZA, na Comunidade São Francisco – Parque Cultural “O Rei do Baião”.
Art. 11º – Os vencedores do IV CONPOZAGÃO receberão os seguintes prêmios:
1º Lugar: R$ 500,00 (quinhentos reais); 2º Lugar: R$ 300,00 (trezentos reais); 3º Lugar: R$ 200,00 (duzentos reais); e ainda o troféu “DONA MUNIZ GONZAGA” e Certificado de participação.
Art. 12º – Todos os participantes receberão certificado de participação, independente de Classificação.
Art. 13º – Os casos omissos a este regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora.
Francisco Alves Cardoso
Presidente do Parque Cultural “O Rei do Baião”
Coordenador Artístico
Emmanuel Messias
Prefeito de Santa Helena (PB)
Coordenador das Festividades


 VIII SANFONZAGADA 2015
Parque Cultural lança concurso para escolha da música da
VIII SANFONZAGADA
23 mar 2015

REGULAMENTO
01 – A SANFONZAGADA é o momento mais emocionante do VIII FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas, quando todos os sanfoneiros e ritmistas inscritos participam do desfile de abertura da festa, executando uma música de Luiz Gonzaga, até o palco oficial do evento.
02 – A música a ser executada será escolhida através de um concurso, realizado pelo site oficial e do blog .
03 – Poderão participar do concurso todas as pessoas interessadas na história do “Rei do Baião”, indicando apenas uma música de Luiz Gonzaga para a Comissão Organizadora do Festival, que será escolhida e executada como abertura oficial da festa do Gonzagão.
04 – O período de inscrição da música será do dia 1º de fevereiro, encerrando-se no dia 30 de abril de 2015.
05 – As inscrições poderão ser realizadas através dos e-mails: chicocardoso.caldeirao@gmail.com / chicocardosocz@yahoo.com.br / gonzagaodobrasil@gmail.com; pelos telefones (83) 9615-7942 / (83) 9379-1893 / (83) 8740-4698 / (83) 8193-6057, e pelo seguinte endereço: Rua Dr. José Guimarães Braga, 70, Vila do Bispo – CEP: 58900-000 – Cajazeiras (PB).
06 – O participante deverá colocar o seu nome completo, a música indicada e o endereço para contato.
07 – O homenageado deste ano será o sanfoneiro Joquinha Gonzaga, sobrinho do Gonzagão e filho de Dona Muniz Gonzaga.
Francisco Alves Cardoso
Presidente do Parque Cultural “O Rei do Baião”

Enviado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano Kydermir Dantas

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ELAS PARECEM? OU NÃO?

Por José Mendes Pereira

Esta é a minha filha mais nova Maria Prycylla Paiva Pereira. Eu a acho parecida com Lilyanne Pereira, sobrinha da cangaceira Lídia Pereira, que era companheira do cangaceiro Zé Baiano, que este a matou a pauladas, na presença de Lampião e de Maria Bonita. 

O cangaceiro Zé Baiano

Lídia implorou muito para que Lampião e Maria Bonita não deixassem Zé Baiano a matar. Mas o regime era este. 

Foto da casa da cangaceira Lídia Pereira - Foto de Susi Ribeiro Campos

Cangaceira traidora era para ser morta (segundo as normas do cangaço), ou pelo seu companheiro, ou a mando do traido, ou ainda ordenado pelo grande chefe do cangaço, o capitão e rei Lampião.

Lilyanne Pereira

Esta é a sobrinha da cangaceira Lídia Pereira. Seu nome é: Lilyanne Pereira. 

Maria Prycylla minha filha

Maria Prycylla minha filha

Maria Prycylla minha filha

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FLIST / FEIRA LITERÁRIA DE SERRA TALHADA COMEÇA A TOMAR FORMA.


Olá, gente!

Escritores confirmados pra FLIST / FEIRA LITERÁRIA DE SERRA TALHADA: Raimundo Carrero, Ésio Rafael, Paulo Moura, Adriano Marcena, Miguel Leonardo, Wellington de Melo, Antônio Nunes, Dierson Ribeiro, Paulo César Gomes, Lenivaldo Aragão, Alessandro Palmeira, Alberto Rodrigues, Gean Farias, Zenóbia Melo, Antônio Neto, Tarcisio Rodrigues, José Amaurílio de Sousa, Dedé Monteiro, Henrique Brandão, Gonga Monteiro, George Alves, André Santos, Dimas Feitosa, Genildo Almeida, Alexandre Morais e o Movimento Mariposa Cartonera.

Atrações artísticas: As Severinas, Mesa de Glosa, Filhos do Sol, Balé Popular de Afogados da Ingazeira, Orquestra Sanfônica Zédantas, Côco Trupé de Arcoverde, atrações circense, Oficina Literária, Contação de História e muita coisa mais.

Realização:

Prefeitura Municipal de Serra Talhada / Secretaria de Cultura e Turismo
Fundação Cultural Cabras de Lampião
Academia Serra-talhadense de Letras.

FLIST/FEIRA  LITERÁRIA DE SERRA TALHADA

Dias: 06, 07, 08 e 09 de maio de 2015.
Local: Estação do Forró.
Entrada Gratuita.

Mais informações: (87) 3831 3860 e (87) 9918 5533 (Anildomá)

FUNDAÇÃO CULTURAL CABRAS DE LAMPIÃO
Museu do Cangaço
Vila Ferroviária, S/Nº - Centro
CEP: 56.903-170
Serra Talhada - Pernambuco
Tel: (87) 3831 3860 / 9938 6035
E-mail: cabrasdelampiao@gmail.com
Blog: pontodeculturacabrasdelampiao.blogspot.com


Enviado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano Kydelmir Datans

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FOTO DE CORISCO E DADÁ DESCONHECIDA PARA MUITOS


Foto inédita dos cangaceiros Dadá e Corisco 


Retirei e escaneei de um recorte de Jornal muito antigo que o guardo há anos. Mas acho que seja uma matéria do Jornal "A NOITE ILUSTRADA".

Detalhe para o chapéu de Corisco, parece ser bem menor que o que usava nas tradicionais fotos realizadas por Benjamin Abrahão em 1936.

Ao tirar as traças de um antigo e velho jornal me deparei com essa preciosidade. Não lembro de ter visto essa imagem antes, e vocês? Geraldo Antônio de Souza júnior (administrador)



Francamente, eu não conhecia esta foto. É difícil precisar o ano, pois, Corisco está completamente "arreado", apenas com o chapéu com abas um pouco menor e sem enfeites. Bela foto. Parabéns Geraldo.



Na minha ignorância eu diria que essa foto pode ter sido no período pós Lampião, entre 1938 a 1940, pelo aspecto mais magro, a feição mais preocupada, e sem o enorme chapéu recheado de estrelas!

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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NAS TRILHAS DO CANGAÇO EM FLORESTA DO NAVIO. “FAZENDA TAPERA, DA FAMÍLIA GILO: VÁRIOS CORPOS SEM VIDAS’”.

Por João de Sousa Lima

Dia 31 de março de 2015 (por coincidência, 169 anos da emancipação política de Floresta, que aconteceu em 31 de março de 1846), eu, Marcos Antônio de Sá “Marcos De Carmelita”,  Cristiano Luiz Feitosa Ferraz, Manoel Serafim Ferraz Cornélio, Edmilson Rodrigues Fontes “Site Sertão Eventos e a professora Silvana, vistamos alguns pontos históricos que retratam a passagem do cangaço na cidade. Fomos a casa do chefe político Antonio Boiadeiro, que fez o acordo dos Ferreiras de Nazaré, após Livino ser baleado e preso. Livino foi libertado após o acordo e a saída dos Ferreiras para Alagoas. Fomos ao prédio onde Livino foi preso e hoje funciona os correios. Em frente aos correios morou Theófanes Ferraz Torres. Visitamos também o prédio que era a sede das forças volantes.

 Depois saímos de Floresta, em direção a fazenda Tapera, antigo reduto da família GILO. Nessa localidade, em 1926, aconteceu um dos mais cruéis ataques de cangaceiros a famílias daquela região.

Em dezembro de 1925 o senhor Gino Donato do Nascimento descobriu que 12 burros de sua propriedade tinham desaparecidos. Manoel Gilo, filho mais velho de Gilo Donato, seguiu as pistas dos animais indo encontra-los em Lavras de Mangabeira, Ceará, em posse do coronel Raimundo Augusto, que havia comprado os animais de Horácio Grande.

A verdade é que Horácio Grande foi processado e preso por esse roubo e depois jurou matar Gilo Donato.

Tempos depois realizou um frustrado ataque a residência de Gilo onde saiu baleado e perdeu o comparsa apelidado de Brasa Viva.

Horácio Grande depois entrou no bando de Lampião e através de seu irmão e sua esposa forjou cartas falsas como se fossem de Gilo Donato afrontando o Rei do Cangaço.

No dia 26 de agosto de 1926, quinta-feira, às 4 horas da manhã, Lampião com um grupo em torno de 120 cangaceiros, atacou a fazenda Tapera. Um longo tiroteio rompeu o silencio do local. Por horas as pessoas da vizinha Floresta ouviram os tiros ecoando.

O capitão Antônio Muniz de Farias, comandante das forças volantes que estavam na cidade, não mostrou coragem pra ir lutar contra os cangaceiros e defender a família Gilo.

Quando a casa da sede se encontrava quase totalmente destruídos e vários mortos banhavam de sangue seus compartimentos, Lampião comandou a invasão a residência.

Manoel Gilo foi capturado ainda vivo, estando morto seu pai Gino Donato, o irmão Evaristo, o cunhado Joaquim Damião e Ângelo de Rufina.

Na estrada ficaram mortos Permino, Henrique (casado com uma irmã de Gilo), Zé Pedro, Ernesto (da fazenda São Pedro), Janjão, Alexandre Ciriaco (morto quando tentava defender os Gilos e que tinha vindo da fazenda São Pedro), Pedro Alexandre (na Barra do Silva).

Ainda tombou morto um soldado que havia ido com Mané Neto, que mesmo estando baleado e com poucos homens sob seu comando, mesmo assim contrariou as ordens do capitão Muniz e foi tentar salvar a família Gilo.

Com a quantidade de cangaceiros sendo muito superior ao grupo de Mané Neto ele comandou uma retirada.

Lampião pegou Manoel Gilo e perguntou o porquê dele mandar as cartas confrontando Lampião. Manoel Gilo respondeu que era analfabeto e não sabia escrever; nesse momento Horácio Grande pegou a pistola e atirou, matando Manoel Gilo. Só ai Lampião percebeu a trama que Horácio o havia colocado. O Rei do Cangaço o expulsou na hora do seu bando.

Consta que Lampião saiu lamentando tardiamente do assassinato de tantas pessoas inocentes, arrependimento tardio.

Horácio sumiu e nunca mais deu notícias. Seu parente Emiliano Novaes continuou no bando, só deixando o cangaço quando seu sogro, o coronel Antonio Boiadeiro e o padre José Kehrle, pediram para que ele seguisse outra vida.

Daquele cruel morticínio, só escapou o jovem, de 15 anos de idade, Cassimiro Gilo, que havia ido comprar açúcar e rapadura no Ceará.

Hoje a filha de Cassimiro, a senhora Djalmira Maria de Sá, relembra os fatos narrados por seu pai. Ela nos levou aos escombros da casa onde houve o combate e ao pequeno cemitério sem cruzes que guarda os ossos e as lembranças de inocentes que tombaram diante da fúria vingativa de uma carta pérfida escrita por um desejo de vingança que envolveu pessoas inocentes e manchou de sangue o solo imaculado da fazenda Tapera, reduto eterno dos Gilos, geração à geração, tempo a tempo...

João de Sousa Lima
Membro da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
Conselheiro do Cariri Cangaço
Membro da ALPA- Academia de Letras de Paulo Afonso.

Marcos, Manoel, João Lima e Cristiano
Casa onde residiu Theófanes Torres


Local onde Livino ficou preso
Prédio onde ficam as volantes


Dona Djalmira de Sá mostra o local onde houve a chacina


Marcos de Carmelita aponta onde os corpos foram enterrados






João de Sousa Lima é escritor, pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 email: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

http://www.joaodesousalima.com/2015/04/nas-trilhas-do-cangaco-em-floresta-do.html

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