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domingo, 20 de outubro de 2019

TURISMO ECOLÓGICO NO RIO GRANDE DO NORTE

O Rio Grande do Norte vive, diariamente, a natureza em cada canto do Estado. A capital guarda uma das poucas reservas de Mata Atlântica, o Parque da Costeira, segundo maior parque florestal urbano do País, que tem o ar mais puro das Américas, segundo estudos da NASA.
O interior do Estado reserva surpresas inigualáveis, com uma vegetação diversificada, mesmo dentro dos domínios da caatinga, vulcões extintos, grutas e cavernas misteriosas, regiões de ecossistemas riquíssimos, pinturas rupestres, praias artificiais, banho em águas térmicas, minerais e energéticas, trilhas ecológicas e muito mais.

SÃO RAFAEL


São Rafael é um pequeno município no Agreste Potiguar, a 220 km de Natal. Tem como atrativo principal o Sítio Arqueológico de Rochas Formosa. É uma região com um ecossistema riquíssimo, onde vivem muitas espécies de animais. Também há um grande número de pedras de granito, algumas apresentam inscrições rupestres de grande valor histórico, pintadas aproximadamente há 5 mil anos.
Em meio a extrema beleza do local, aparecem tanques naturais com quase 3 metros de profundidade que contém uma grande quantidade de fósseis de animais pré-históricos. Outra linda e refrescante atração é a “prainha”, uma praia artificial criada depois da construção da Represa Armando Ribeiro Gonçalves, utilizada como área de entretenimento, que está a 4km do centro do município.

ASSU
Localizada também a 220 km da capital, é a cidade do notável poeta Renato Caldas. Assu também é histórica, constatada através de um expresivo conjunto arquitetônico, proveniente dos séculos XIII e XIX. Esse município tem uma característica que a faz diferente das demais. A fertilidade de suas terras, juntamente com as influências climáticas, fizeram de Assu um dos grandes produtores na área de fruticultura.

Na área de turismo, Assu tem muitos atrativos, como a Represa Armando Ribeiro Gonçalves, onde no mês de outubro se realiza a Grande Regata Vale do Assu, que conta com a participação de navegadores de todo Nordeste. Tem também a Lagoa de Piato, com suas grutas e cavernas, que recebem os cuidados necessários de preservação ecológica e investigações arqueológicas.
Entre as atrações culturais, merecem destaque a igreja matriz de São João Batista, construída em 1863, a Casa da Baronesa da Serra, atualmente Galeria de Arte, e a casa do Coronel José Soares, construída em 1863, onde hoje funciona o Fórum.

CARAÚBAS
No município de Caraúbas, a energia brota da terra, da água, do ar e de seu povo simples e hospitaleiro. Essa cidade está localizada em plena Chapada do Apodi e forma um cenário belíssimo, a 343 km da capital.

O subsolo está composto por uma camada de rocha que aflora em diversas partes do perímetro urbano. A principal atração turística é o Hotel Balneário de Olho D’água do Milho, um hotel confortável, situado em uma fonte termal que está a 6 km do centro da cidade. Os visitantes são atraídos pela notícia da eficiência terapêutica de suas águas minerais energéticas. Um bom lugar para se praticar esportes náuticos e pesca é na Lagoa de Apanha Peixe, onde há diversão garantida.
A festa mais importante é a Festa de São Sebastião, que dura vários dias e alcança seu ponto máximo em 20 de janeiro, quando a cidade é agitada por uma banda que percorre as ruas tocando músicas tradicionais.

MARTINS
Localizada a 420 km da capital, Martins apresenta um clima diferente do Nordeste. A temperatura sofre variações de 16ºC a 25ºC, muito parecido com o sul do País. O clima saudável faz da cidade uma atração turística. A principal atração turística da cidade é a Casa de Pedra, uma gruta formada por colunas de estalactites.

Existem outras atrações na Serra de Martins, como a pedra Rachada, que tem uma formação de rochas semelhante com o perfil de Cristo, as pedras de Navaio, da Balança e do Nariz, de onde podem se observar paisagens maravilhosas. A pedra do Sapo e Diadema, um dos pontos culminantes da Serra, com um belíssimo pôr-do-sol de onde a noite é possível ver mais de dez cidades.

PATU
Patu, pequena cidade construída na base de Serra de Lima, se localiza na Micro Região Serrana e é uma zona de agricultura e canavial. É o município que tem como atração turística mais importante da Serra do Lima, sede do monumental Santuário de Lima, a Nossa Senhora dos Impossíveis, um dos locais de maior religiosidade do Nordeste. Este santuário é formado por duas igrejas, uma no piso de entrada, onde são colocadas as urnas com os restos mortais dos padres que pertenceram a igreja e outra no piso superior, com uma arquitetura de estilo gótico.
Outra atração é a Casa de Pedra, que abrigava o cangaceiro Jesuíno Brilhante. A caminhada de 9 km pela trilha ecológica que leva ao Cruzeiro de São Sebastião, onde é possível admirar paisagens maravilhosas, as piscinas naturais formadas pelas chuvas, são excelentes opções para praticar camping, natação e vôos de asa delta.

ANGICOS

Angicos, origem de algumas figuras ilustres do Estado, está localizada a 178 km da capital, na margem esquerda do Rio Pataxo.

A principal atração do município é o Pico do Cabugi, monumento natural do Estado. Trata-se de um vulcão extinto, único no território brasileiro a preservar a sua forma original, localizado nas margens da rodovia BR-304, com 600 metros de altura. Calcula-se que tenha 20 milhões de anos.

APODI




Apodi, cidade interessante por seus atrativos, está localizada na subzona de Mossoró. Tem uma população de 32 mil habitantes e está a 352 km da capital. O Lagedo de Soledade, distante 12 km do centro, é o principal ponto de turismo. É uma escultura natural originada há 90 milhões de anos e esculpida pelas chuvas, quando as águas do mar que cubriam a região começaram a afastá-las.
Neste local, há profundas grutas com escritas rupestres de valor histórico incalculável e fósseis de animais imensos, da era glacial. Outra grande atração ao sul da cidade é a Lagoa de Apodi, rodeada por palmeiras e outras espécies exóticas de plantas.
A Lagoa de Apanha Peixe, na fronteira do município de Caraúbas é outro local muito procurado para a pesca, natação e outros esportes náuticos.


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FRANCISCO MENELEU E LOURDINHA MASCARENHAS: DOIS ESQUECIDOS?


Por Raul Meneleu

Centro de Direitos Humanos (http://www.dhnet.org.br/) prepara documentário sobre o gráfico revolucionário de 1935 que foi preso com 17 anos e recebeu autorização do vigário de Mossoró para casar com uma menor.

Especial de Luiz Gonzaga Cortez

  
Parte I

Quem é Maria de Lourdes Mascarenhas dos Santos? E Francisco Meneleu dos Santos? O caro leitor sabe? Não, porque a grande maioria dos moradores de Mossoró, mormente a sua nova geração, desconhece a existência desse casal da feliz idade, naturais de Areia Branca/RN, mossoroenses de coração e residentes em Fortaleza/CE, onde completaram a educação e a solidificação de uma família ( doze filhos e trinta e três netos), apesar das mil e umas dificuldades.

Dona Lourdinha é esposa de Meneleu, este perto dos 85 anos, um gráfico aposentado e um dos responsáveis pela edição do único jornal da revolta comunista de 23/27 de novembro de 1935 em Natal, A Liberdade. Natural que o mossoroense jovem não conheça Lourdes e Meneleu. Também pudera, José Gurgel Guará, um ex-remador de iole do rio Potengi, em Natal, também octogenário, disse à imprensa natalense ( Diario de Natal, Cidades, 28.11.2001), que nunca ouviu em Meneleu.

Realmente, Meneleu, morou poucos anos em Natal, Foi preso em 1935, jogado nas masmorras da repressão até 1943, após passar por presídios da capital e de Mossoró. Lá, na “capital do oeste”, Meneleu conheceu a jovem Lourdinha, com quem se casaria em 1941. Hoje, eles são pais de Dasvirgens, Ivahy, Ivanova, Izolina, Raul, Ivanize, Meneleu Filho, Ivanira, Ivanilda, Maria Albertina, Antonio Neto e José Meneleu.

Em junho, o casal completará 62 anos de casados. Mas foi em Mossoró que Meneleu conheceu figuras respeitadíssimas da sociedade local, desde o mais humilde carcereiro da Cadeia Pública até o vigário, o padre Mota, passando pelos políticos, sindicalistas, empresários, administradores e intelectuais. Fez (e mantém) amizade com Vingt-Un Rosado, Raimundo Soares de Brito, Raimundo Nonato da Silva, Raimundo Nunes (estes últimos já partiram para o céu), dentre outros nomes da cultura mosssoroense. Creio que Guará também nunca ouviu falar em Vingt-Un, Raibrito, etc...

Estive no apartamento do casal, em Fortaleza, em pude consultar cartas, bilhetes, autógrafos de escritores potiguares e de fora das fronteiras da taba potiguar, como uma dedicatória do jornalista e pesquisador Fernando Morais, na primeira página de um dos mais recentes livros, “Corações Sujos”- A História da Shindo Renmei: “Ao companheiro Meneleu, que é parte da História do Brasil, com a admiração do Fernando”.

Raimundo Nunes, potiguar das bandas de Pau dos Ferros, que era da Sociedade Brasileira de Escritores Médicos, em 17 de julho de 1984, mandou um dos seus trabalhos para ele e tratando-o como “um abraço afetuoso”. Numa página de “Esparsos e Avulsos”, R. Nunes, em janeiro de 1989, chama Meneleu de “nobre amigo, com a expressão da estima habitual”.

E para registrar como aconteceu esse “romance” de um preso acusado de participação numa revolução comunista em Natal, e uma modesta e jovem estudante de Mososró, pedi que dona Lourdes prestasse um depoimento, escrito por ela mesmo. Eis as suas memórias:

“Era festa de fim de ano em Mossoró. Passeávamos sempre, minhas amigas e eu, no Jardim da Cidade (também chamado Passeio Público), onde retretas e bandas da cidade tocavam músicas lindas, dentre elas valsas, dobrados, marchinhas. E os jovens demonstravam alegria e os casais momentos de felicidade. Assim era a minha cidade: terra que sempre amei, terra de recordações, das amizades dos meus pais, de minhas amigas, de minhas professoras, do Grupo Escolar 30 de Setembro, de nossa casa na rua 30 de setembro, enfim, de lugares e momentos que só recordações nos trazem. Foi numa noite como essa que conheci Meneleu.

Tinha eu 15 anos incompletos e ele 21. Aquele encontro me fez sentir uma forte emoção, nunca antes sentida, que para mim era novidade. Tal reação foi correspondida, pois ele quis falar comigo logo que me conheceu. Senti-me atraída por ele. Minha idade talvez lhe tenha revelado uma certa ingenuidade que, decerto, não impeliu o inicio do nosso namoro.

“Meus pais começaram a tomar conhecimento do que se passava, e não estavam dispostos a aprovar tal relacionamento, pois me consideravam ainda uma criança. Entretanto, soube que nossos pais se conheciam e eram amigos, inclusive na mesma profissão, logo, não foi difícil continuarmos namorando, pois o consentimento partiu do fato de que eles se calaram diante da situação. Concluímos que quem cala consente.

Depois de namorarmos oito meses, chegou o dia da verdade. Meneleu recebera a notícia de que ia passar seis anos e seis meses na prisão. Nada pude compreender diante de tamanha revelação, mas contou-me ele toda a verdade, em relação ao que lhe tinha acontecido em 1935, em Natal. Fiquei perplexa com o que me contara e não podia avaliar o que poderia acontecer nos dias que se seguiriam. Tentou advertir-me em relação ao nosso namoro, propondo um rompimento imediato, pois, segundo ele, eu deveria entender que ainda era muito jovem e não poderia, assim, perder a mocidade. Entretanto, depois de várias reflexões, não aceitei desistir de nosso relacionamento.

Tudo começou a ficar triste, pois , como temia, meus pais pediam-me que desistisse de continuar namorando Meneleu. Minhas amigas começaram a se afastar de mim, influenciadas, mesmo, pelos próprios pais. No entender dessas pessoas, Meneleu era um indivíduo perigoso, pois diziam que era comunista. Os amigos dos meus pais procuravam influenciá-los, para que eles interferissem em minha conduta que, segundo eles, eu era de menor de idade e não poderia fazer uma escolha de tamanha importância.

Acusavam-me, ainda, de fazer meus pais sofrerem com aquela “loucura”, expressão usado por eles. Passavam-se os dias, quando meu sofrimento e de meus pais foi amenizado por um convite especial de uma pessoa muito importante na cidade. Tratava-se do doutor Raul Caldas, diretor de uma grande firma onde trabalhava Meneleu. Por ter grande influência junto às autoridades do lugar, doutor Raul Caldas conseguira o adiamento da prisão de Meneleu. Entretanto, chegou um dia em que a vontade política dos que estavam no poder falou mais alto, conseqüentemente, Meneleu foi recolhido à prisão, juntando-se a outros presos políticos que já se encontravam na Cadeia Pública de Mossoró.

Estávamos no mês de novembro, e mais precisamente, ao meio-dia, recebi o primeiro bilhete de Meneleu que dizia: “Estou preso. B..... Meneleu”.

Um sentimento de tristeza invadiu o meu coração, tornando aquele dia um dos mais difíceis para mim. Não gosto mesmo de pensar quanta infelicidade envolveu-me, dando-me uma sensação de mudez e de morte. Contava eu apenas 15 anos e oito meses de idade. Para uma adolescente sem conhecimento e sem experiência de vida, eram momentos de extrema revolta e sofrimento sem mesmo idealizar o que poderia estar a me esperar.

Nota: Veja mais detalhes no vídeo do link abaixo:

Relato de Dona Lourdinha feito na casa de seu filho Raul Meneleu em Aracaju.


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O ESCONDERIJO DE ZÉ BAIANO | O CANGAÇO NA LITERATURA | #282


Levamos o Detector de metais para tentar encontrar o tesouro de Zé Baiano.
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CANDEEIRO SOLDADO DA BORRACHA

Por Aderbal Nogueira

Fonte Youtube

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AS BELEZAS DO PARQUE NACIONAL VALE DO CATIMBAU, EM BUÍQUE, PERNAMBUCO

Por Rostand Medeiros
Vale do Catimbau-PE (1)
Este material foi gentilmente cedido pelo Professor Arnaldo Vitorino, da cidade pernambucana de Santa Cruz do Capibaribe, que visitou este local com amigos e trouxe estas fotos maravilhosas. Ele inclusive colocou algumas dicas que reproduzimos em nosso blog. Parabéns Vitorino!
Vale do Catimbau-PE (12)
Localizado a 283 km da capital de Pernambuco, Recife, o Vale do Catimbau é um complexo de Serras, Vales e Rochas do agreste e do sertão. Possui 62.300 hectares de terra, o Vale preserva uma das últimas áreas de Caatinga.

Vale do Catimbau-PE (16)
Catimbau, em Tupi, significa “Cachimbo pequeno apagado, práticas de feitiçaria e lugar de cobras” Tudo isso numa só palavra. O Vale do Catimbau foi nomeado Parque Nacional Catimbau pelo IPHAN em 2002 através do decreto 913/12.
Vale do Catimbau-PE (23)
É considerado uma área de extrema importância Biológica, Geográfica e Arqueológica. A região possui registros de pinturas rupestres e artefatos que datam de um período de, pelo menos, 6.000 anos.
Vale do Catimbau-PE (20)
D

O Parque Nacional Catimbau é o segundo maior do país, perdendo apenas para a Serra da Capivara, no Piauí.
Vale do Catimbau-PE (21)
Possui terras nos municípios de Buíque, estendendo-se por áreas semi-áridas de Tupanatinga, Inajá e Ibimirim, já em plena Microrregião do Sertão do Moxotó.
Vale do Catimbau-PE (14)
O Parque possui dezenas de Serras, vales, rochas das mais variadas formas e cores, além de uma grande riqueza de escrituras rupestres, histórias das tribos indígenas da região assim como seus cemitérios espalhados por todo o vale e vestígios de suas práticas ritualísticas.

Vale do Catimbau-PE (24)
O parque possui só na região de Buíque, cerca de 10 trilhas ecológicas onde, Turistas e Excussões pedagógicas podem percorrer, com ajuda de guias locais qualificados, boa parte do parque e conhecer maravilhas e surpresas exóticas que essa região indígena oferece.\
Vale do Catimbau-PE (10)
Próximo ao parque está localizado a Vila Do Catimbau, formada por remanescentes de tribos indígenas que viveram na região, possui uma infra estrutura muito básica para acomodar os visitantes do Vale.

Vale do Catimbau-PE (5)
Na Vila do Catimbau podemos encontrar a Associação dos Guias do Vale do Catimbau , é com eles que devemos nos informar e realizar as atividades no Parque Nacional, ao lado podemos encontrar lojinhas de conveniência, assim como uma Pousada e Restaurante Do Vale do Catimbau.
Vale do Catimbau-PE (8)
Chegando à pousada, é só procurar por Dona Zefinha, a proprietária, o lugar é muito aconchegante, e dispões de ótimas refeições regionais. O Acesso ao Vale do Catimbau, para quem vai de Carro particular é fácil e bem sinalizado, porém para quem vai de transporte coletivo é preciso ir para Buique, centro, e seguir no emocionante “Pau de Arara” até a Vila do Catimbau. Dicas: Para quem vai de carro particular, não deixe de dar uma paradinha no Caminho para conhecer as cidades de Pesqueira, Arcoverde.
Vale do Catimbau-PE (7)
Vale do Catimbau-PE (18)

Vale do Catimbau-PE (22)
Extraído do blog Tok de História do historiógrafo Rosntad Medeiros
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MORRO DA LETRA, MAIS UMA RELÍQUIA PRÉ-HISTÓRICA DE POÇO REDONDO

*Rangel Alves da Costa

 A grande maioria dos habitantes de Poço Redondo não tem conhecimento dessa relíquia pré-histórica fincada neste rincão sertanejo, e bem próximo ao Assentamento Queimada Grande.


Trata-se do Morro da Letra, uma gigantesca pedra cujo lado exterior, numa parte mais côncava (mais aprofundada no centro do que na extremidade), com inscrições e símbolos rupestres em coloração avermelhada, simbolizando formas de comunicação do homem pré-histórico na região.
Diz-se que são símbolos rupestres pelo fato de terem sido feitos na própria pedra, como se aquela parte de rocha granítica fosse um enorme quadro de giz dos povos que viveram por ali há milhares de anos.
Contudo, da observação atenta do local logo se percebe duas coisas importantes. Primeiro, atualmente não se trata de um morro, mas de uma única pedra grande que restou existente perante a destruição (para fazer paralelepípedos) das outras pedras ao redor. Segundo, não são inscrições que possam ser entendidas como letras ou grafias de supostos nomes até hoje desconhecidos, segundo as conhecemos, mas de símbolos e caracteres que possuíam função de nomear estados da natureza, do convívio e dos mistérios daqueles povos.


Na junção dos traços, que vão tendo um significado diferenciado perante a visão do visitante, é possível avistar muita coisa. Na minha percepção, na pedra avistei desenhado um pássaro grande, nuvens com pingos de chuva, um sol raiado, e também um disco voador. Isso mesmo, um disco voador e com todas as características dos relatos que nos passam desses objetos extraterrestres.
Impressionante também a perfeição geométrica encontrada em algumas figuras, e certamente estas são as mais difíceis de serem decifradas, pois possuindo uma clara função para demonstração de algo ainda não inteligível ao homem de hoje. Qual o significado dos triângulos desenhados lado a lado?
Qual o significado da representação de um disco voador? E por que o pássaro grande sobressaindo-se ante as demais figuras? Mistérios, mistérios, mistérios. E por que a tinta avermelhada utilizada, e ali colocada já desde milhares de anos, ainda contínua visível e firme na parede de pedra?
Dificilmente encontraremos respostas a todas estas indagações, mas que assim permaneça como demonstração do pensamento e da inteligência do homem pré-histórico da região sertaneja de Poço Redondo. Cabe, então, a Poço Redondo, preservar suas riquezas históricas.


E por pouco não encontramos somente os escombros do Morro da Letra, vez que, objetivando transformar pedra em paralelepípedo para comercialização, estão destruindo toda pedra grande que encontrem pela frente. Já destruíram a Pedra do Sino e também a maioria das pedras ao lado do Morro da Letra.
Com a sanha destruidora que vão, agora se teme pela Pedra da Sela e pela Pedrata. E dizem que a derrubada das pedras é a mando de um vereador do município. Não pode ver uma pedra que manda quebrar. E assim vai destruindo o patrimônio histórico, geográfico e arqueológico de Poço Redondo.
E ninguém diz nada, nem a administração municipal nem a promotoria pública.


Escritor
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CANDEEIRO


Manoel Dantas o cangaceiro Candeeiro, falando sobre os poderosos amigos de lampião. Fica a pergunta: como dizem que lampião era pelo povo, se ele era amigo dos poderosos do sertão? Vele a pena uma reflexão.

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80 ANOS ANGICO PARTE 1

Por Aderbal Nogueira

Primeira parte do vídeo documentário dos 80 anos da morte de Lampião - Combate de Angico
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MARIA BONITA - A RAINHA DO CANGAÇO



Maria Gomes de Oliveira, vulgo Maria Bonita (Glória, 8 de março de 1911 - 28 de julho de 1938) foi a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Nascida no sítio Malhada da Caiçara, do município de Paulo Afonso, na época município gloriense, na Bahia. Depois de um casamento frustrado, em 1929 tornou-se a mulher de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o "Rei do Cangaço". Continuou morando na fazenda dos pais, mas um ano depois foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, com quem viveria por longos oito anos. - Box Cultural transmitido pela NGT nacional, inedito as sextas, 22hs e com reprises aos domingos 20h30. - Box Cultural transmitido pela ITV NGT regional, inedito as tercas, 23hs e com reprises as quintas 11h30 e aos domingos, 20h30. - Box Cultural transmitido pela Rede TV/VTV de terça para quarta depois do programa do Amaury Jr.

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Volta Sêca
Álbum
Cantigas de Lampeão
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Canção
Lamento da Asa Branca (feat. Cabelo)
Artista
Ivan Graciano
Álbum
De Labiata a Canoa da Lagoa (Passando por Tacaratu, Via Quipapá ou Caruaru)
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Believe Music (em nome de Humaita Music Pub)
Canção
Artista
Luiz Gonzaga
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SME (em nome de Sony BMG Music Entertainment); LatinAutor, UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM, EMI Music Publishing e 1 sociedades de direitos musicais.

Fonte: Youtube

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BATE PAPO COM CANDEEIRO - PARTE 2

Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=9fLDdExvXww


Combate em Angico - ferimento no braço - Amoroso - a fuga - a prisão - a visita de João Bezerra na cadeia - soldado da borracha - arrependimento -

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