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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dominguinhos


José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de fevereiro de 1941  — São Paulo, 23 de julho de 2013), conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Teve em sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz.

José Domingos de Morais nasceu no interior de Pernambuco, na cidade de Garanhuns, em 12 de fevereiro de 1941. Oriundo de família humilde, seu pai, mestre Chicão, era um conhecido sanfoneiro e afinador de sanfonas. Dominguinhos interessou-se por música desde cedo, começando a aprender sanfona com seis anos de idade, quando ganhou um pequeno acordeão de oito baixos e chegou a se apresentar em feiras livres e portas de hotéis em troca de algum dinheiro junto com seus dois irmãos, com quem formava o trio Os Três Pinguins  Praticava o instrumento por horas a fio, e logo tornou-se proficiente nas sanfonas de 48, 80 e 120 baixos, e acabou por tornar-se músico profissional ainda garoto.

Dominguinhos e Luiz Gonzaga

Em 1950, aos nove anos de idade, conheceu Luiz Gonzaga quando tocava na porta do hotel em que este estava hospedado. Luiz Gonzaga se impressionou com a desenvoltura do menino e o convidou a ir ao Rio de Janeiro. Dominguinhos o fez em 1954, então com treze anos de idade, acompanhado do pai e dos dois irmãos, indo morar em Niló polis. Ao encontrar-se com Luiz Gonzaga no Rio, este deu-lhe de presente uma sanfona e o integrou à sua equipe de músicos, e Dominguinhos passou a fazer shows pelo Brasil e participar de gravações. Em uma dessas viagens, em 1967, conhece a cantora de forró Anastácia (nome artístico de Lucinete Ferreira), com quem se casa e forma uma parceria artística que duraria onze anos. Dominguinhos já tinha um filho, Mauro, nascido em 1960 de seu primeiro casamento. 

Dominguinhos e Guadalupe

Em 1976, Dominguinhos conhece a também cantora Guadalupe Mendonça, seu terceiro casamento, do qual nasceria uma filha, Liv.


Separaram-se, mas mesmo após a separação, os dois mantiveram a amizade até a morte do cantor.1


A sua integração à equipe de músicos de Luis Gonzaga fez com que ganhasse reputação como músico e arranjador e ele aproximou-se de músicos do movimento bossa nova. Fez trabalhos junto a inúmeros músicos de renome, como Gilberto Gil, Maria Bethânia, Elba Ramalho e Toquinho, e eventualmente acabou por consolidar uma carreira musical própria, englobando gêneros musicais diversos como bossa nova, jazz e pop.2 3

Problemas de saúde

No fim de 2012, Dominguinhos teve problemas relacionados à arritmia cardíaca e infecção respiratória e foi internado no Recife, sendo posteriormente transferido para o Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Os médicos informaram que o cantor não deveria mais retornar do coma em que se encontrava.4 5
Apesar das declarações feitas por seu filho, Dominguinhos estava minimamente consciente e apresentava leve quadro de melhora. 6

Em 13 de julho, o cantor deixou a UTI, mas ainda permaneceu internado, com quadro considerado estável.7

Morte

Dominguinhos estava internado no hospital Sírio-Libanês em São Paulo e morreu às 17h50 do dia 23 de julho de 2013 após sofrer complicações infecciosas e cardíacas. O músico morreu após perder uma batalha que durou seis anos contra um câncer de pulmão.8 O corpo de Dominguinhos foi sepultado no Cemitério Morada da Paz em Recife, no dia 25 de julho de 2013, ao som de Eu só quero um xodó.9

Prêmios

Em 2002, Dominguinhos foi vencedor do Grammy Latino com o CD Chegando de Mansinho.

Após cinco anos sem lançar um trabalho solo, Dominguinhos voltou em 2006 a gravar pela Eldorado na qual Conterrâneos 2006, agraciado no Prêmio TIM (2007) na categoria Melhor Cantor Regional.

Em 2007, Dominguinhos, concorreu ao 8º Grammy Latino com mesmo álbum na categoria melhor disco regional.

Em 2008, Dominguinhos foi o grande homenageado do Prêmio Tim de Música Brasileira.

Em 2010, foi o vencedor do Prêmio Shell de Música 2010.10

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dominguinhos

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Luiz Gonzaga 100 anos Vida e Obra em Cordel – Parte I


O verso inspirado de Arievaldo Viana e o traço aprumado de Jô Oliveira, artistas que têm o dom de apreender a mensagem telúrica dos sertões, dão o tom da grandeza de “seu” Luiz no texto que segue.

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em 1912, no município de Exu, Pernambuco. E, se estivesse vivo em 2012, o “rei do baião”, autor de clássicos da música brasileira como Asa Branca, Assum preto, Juazeiro e Xote das meninas, completaria 100 anos no dia 13 de Dezembro.


Além de divulgar suas músicas com temas sobre o sertão, o homem sertanejo e as festas juninas, o “velho Lua”, como era carinhosamente chamado pelos amigos e admiradores, apresentou a cultura brasileira para os quatro cantos do Brasil e do mundo. Gêneros musicais tipicamente nordestinos, como xote, baião, forró e xaxado, tornaram-se conhecidos e influenciaram outros ritmos, criando novas gerações de cantores e compositores.

Arievaldo Viana - www.flogao.com.br

Em o Rei do Baião – Do Nordeste para o mundo (Planeta Jovem, 40 págs., R$ 29,90), o poeta cearense Arievaldo Viana “cordeliza” a vida de Luiz Gonzaga, desde sua infância até sua morte, passando por seus amores e seu enorme sucesso popular, e para isso escreve todo o texto usando versos de estrutura típica da literatura de cordel. A história ganha textura e sensibilidade por meio das cores e formas das gravuras do pernambucano Jô Oliveira, um dos atuantes artistas gráficos do país dedicados a este estilo.


Gracioso e musical como a obra de seu homenageado, o texto possibilita uma leitura fluente para os pequenos leitores e apresenta a eles, também, um vocabulário rico e colorido, celebrando a riqueza e a sonoridade da língua portuguesa. Além disso, apresenta às crianças personagens célebres de nossa cultura, que, de alguma forma, conviveram com Gonzagão. Ary Barroso, Zé Dantas, Humberto Teixeira, Gilberto Gil, Tom Zé, Caetano Veloso e o cantor Gonzaguinha, filho do Gonzagão, são alguns deles.

Continua...

Revista Nordestevinteem
Edição nº. 41
Ano: IV
Dezembro de 2012.

Material do acervo do poeta, escritor e pesquisador do cangaço Kydelmir Dantas.

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A Câmara Mágica de Benjamim

Por:Vilma Maciel

Vilma Maciel, entre os confrades Vilela, Ângelo Osmiro e Kiko Monteiro

Prezado Manoel Severo, Curador do Cariri Cangaço.

Bom dia. Mais uma vez,quero dar minha contribuição cultural, para este evento tão importante realizado graças aos esforços de tantos amigos.
Estarei presente com meu novo livro;  lançamento:

A CÂMARA MÁGICA DE BENJAMIM ABRAHÃO
BOTTO E SUA HITÓRIA.

Conto com os nobres confrades e amigos do Cariri Cangaço.

Atenciosamente


Vilma Maciel
Juazeiro do Norte

http://cariricangaco.blogspot.com

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