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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


A 2ª edição continua sendo vendida através dos endereços abaixo: 
josebezerra@terra.com.br
(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799
Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
E-mail:   
lampiaoaraposadascaatingas@gmail.com 
Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
 http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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ESCOLA DE SANTA HELENA REALIZA VISITA AO PARQUE “O REI DO BAIÃO”


A escola “Antônio Félix de Moura”, do distrito de Melancias, município de Santa Helena-PB, realizou uma visita especial na manhã de hoje, 28, ao Parque Cultural “O Rei do Baião”, em São João do Rio do Peixe-PB.







http://www.caldeiraodochico.com.br/escola-de-santa-helena-realiza-visita-ao-parque-o-rei-do-baiao/

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LIVROS DO ESCRITOR ANTONIO VILELA DE SOUZA

Por Antonio Vilela de Souza

NOVO LIVRO CONTA A SAGA DA VALENTE SERRINHA DO CATIMBAU
Adquira logo o seu, antes que os colecionadores venham invadir a estante do autor.

Peça-o através deste e-mail: Preço com o autor 

incrivelmundo@hotmail.com


O livro "DOMINGUINHOS O NENÉM DE GARANHUNS" de autoria do professor Antonio Vilela de Souza, profundo conhecedor sobre a vida e trajetória artística de DOMINGUINHOS, conterrâneo ilustre de GARANHUNS, no Estado de Pernambuco.

Adquira logo o seu através deste e-mail:
incrivelmundo@hotmail.com
R$ 35,00 Reais (incluso frete)

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SE, PARA MUITOS, LAMPIÃO FOI UM BANDIDO SANGUINÁRIO, PARA MUITOS OUTROS FOI UM HERÓI


"Se, para muitos, Lampião foi um bandido sanguinário, para muitos outros foi um herói e continua a ser uma fascinante e lendária figura.” É desta forma que o rei do cangaço é descrito em reportagem publicada na revista O Cruzeiro, em 6 de junho de 1959, intitulada Justiça para Lampião. O fascínio que despertam a história do cangaço e a imagem das cabeças decepadas dos cangaceiros expostas segue intacto 75 anos após a morte de Lampião e Maria Bonita, em 28 de julho de 1938.

Fonte: facebook

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O MAIS NOVO LIVRO DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA - "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO"


Eu, Lampião, sou o garoto propaganda dos livros que escreveram sobre o cangaço. Este também eu aprovei. 

O escritor Gilmar Teixeira escreveu bem direitinho. Mas não tenha medo do meu mosquetão não, homem de Deus! Não se demore! Peça logo antes que os colecionadores esvaziem a Estante do escritor. Depois não diga que eu, Lampião não lhe avisou! 

Dia 27 de julho de 2015, aconteceu na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Peça este livro através deste e-mail:

gilmar.ts@hotmail.com

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LAMPIÃO E OS CORONÉIS BAIANO - JOÃO DE SOUSA LIMA E SEU MAIS NOVO LIVRO COM LANÇADO PREVISTO PARA SETEMBRO DE 2015


O BRAVO SOLDADO TEÓFILO PIRES DO NASCIMENTO E A MORTE DO CANGACEIRO CALAIS

Teófilo Pires do Nascimento nasceu em 25 de fevereiro de 1919, no povoado São José, Chorrochó, Bahia. Era filho de: João Pires do Nascimento e Vitalina Pires do Nascimento

No povoado São José, em 1932, Lampião, Corisco e mais alguns cangaceiros assistiram missa na igreja fundada em 1912.

Teófilo entrou para a volante de Zé Soares, em 1932, ainda garoto, com apenas 13 anos de idade.

Uma das principais tarefas de Zé Soares era perseguir o cangaceiro Calais. O cangaceiro era conhecido por suas escapadas e tinha a fama de se “envultar” pelo poder das fortes orações. Por muitas vezes, Calais escapou das perseguições e dos tiroteios, deixando os soldados que vinham em seu encalço atordoados com seus repentinos desaparecimentos. O sargento armou várias emboscadas para Calais, porém ele sempre escapava. O esquivo cangaceiro ficou famoso por enganar os soldados com pistas falsas.

No tiroteio com os soldados Agenor e João Manoel o cangaceiro Calais perdeu sua primeira mulher que tinha o nome de Joana, e ele conseguiu fugir ileso, mesmo sendo alvo de vários tiros. Joana foi presa em Uauá sob o comando do tenente José Petronílio. Tempos depois Calais apareceu com outra cangaceira, chamada Delmira. Essa sua segunda companheira foi morta em uma trama impetrada entre o coiteiro Totonho Preá e os civis armados Belo Cardoso Morais e Júlio.

Armaram uma emboscada e Júlio atirou em Calais atingindo-o levemente em uma das mãos.

Delmira foi atingida no abdômen por Júlio e levada ferida para Santa Rosa de Lima. Depois de diagnosticada pelo médico Antônio Gonçalo, chegou-se a triste conclusão que o ferimento era fatal. Delmira foi enterrada ali mesmo na cidade.
    
Em uma segunda feira, dia 22 de dezembro de 1937, os soldados Teófilo Pires do Nascimento, Grigório Silvino do Nascimento, João Crisipa e Raimundo Soares (Mundô) entraram Raso da Catarina adentro e próximo à fazenda Marruá viram algumas pegadas e resolveram segui-las. Os soldados se espalharam diante das várias veredas. Depois de longos minutos seguindo rastros diversos Teófilo ouviu umas pancadas e achou que podia ser o cangaceiro escavando uma batata de umbuzeiro. O soldado retornou, reencontrou os amigos e falou do barulho que estava ouvindo chamando-os para cercarem o local de onde vinham as batidas. O soldado Grigório, que vinha chefiando o grupo, não deu atenção a Teófilo e eles continuaram seguindo dispersos os rastros. Teófilo seguiu seu instinto e se dirigiu na direção de onde vinha o som. Sua desconfiança o levou na direção de um frondoso umbuzeiro. Teófilo viu o cangaceiro Calais sentado com um cavador improvisado nas mãos. O cangaceiro cavava com uma espécie de lajota. Dava uma escavada e olhava para os lados, tirava a areia do colo, ajeitava o mosquetão entre as pernas e dava uma breve olhada pra ver se não estava sendo observado ou seguido.

Teófilo aproveitou o barulho da escavação e foi se aproximando. Teófilo queria na verdade, pegar o cangaceiro a mão e prendê-lo. Enquanto o cangaceiro batia a lajota no chão, Teófilo dava um passo coincidindo com o barulho do impacto da rocha com o solo. Quando Teófilo estava há uns onze passos do cangaceiro, Calais bateu as mãos nas pernas tirando a terra e pegou o mosquetão, ao tempo em que foi olhando para o lado e apontando a arma na direção de um dos soldados que vinha distante. O cangaceiro não viu Teófilo que estava bem próximo dele. Teófilo sacou a pistola e atirou no rosto do cangaceiro que caiu pra trás com o impacto do disparo. Vários tiros soaram. Teófilo correu na direção do cangaceiro pra recolher o espólio de guerra. Todos afirmavam que o cangaceiro era um homem rico, que andava com muito dinheiro. Enquanto Teófilo vasculhava os bornais quase vazios do cangaceiro, alguns tiros passaram raspando seu rosto, Teófilo olhou pra trás e viu um dos companheiros atirando de ponto em sua direção. Teófilo revidou os tiros e o soldado parou de atirar. Teófilo partiu na direção do soldado e o escorou com o mosquetão dizendo-lhe umas verdades. Teófilo lembrou que um dos seus companheiros havia dito que tivesse cuidado, pois ele podia ser traído por um dos companheiros, pois em uma discussão que houvera com outro parceiro de farda, resultou no desligamento do desafeto do grupo, o comandante o dispensou e esse novo inimigo de Teófilo falou que pagaria um valora quem matasse Teófilo.

Os outros companheiros foram chegando e cercando o cangaceiro que mesmo estando com o rosto completamente desfigurado ainda respirava.

Teófilo e os companheiros ficaram ali olhando o cangaceiro com o rosto todo empapado de sangue e que teimava em não morrer e observou no peito do cangaceiro um “patuá” pendurado em uma corrente no pescoço de Calais. Teófilo arrancou o patuá, e aí o cangaceiro morreu. Geralmente os patuás trazem orações com fechamento de corpos, símbolos religiosos, ervas e pós que atuam como proteção para quem usa.

Assim que o patuá foi arrancado de Calais o corpo ficou como se tivesse morrido há muitos minutos.

Os soldados pegaram um burro que encontraram, colocaram Calais amarrado no lombo da alimária e o transportaram até Macururé. Na cidade, a população se aglomerou no centro pra ver o famoso e valente cangaceiro, agora inerte e sem vida, transportado por seus algozes.

O comandante Zé Soares parabenizou seus comandados pela morte do cangaceiro e a cidade pôde ter um pouco mais de calma.

Teófilo teve que contar por inúmeras vezes sua façanha. Ele foi também um dos maiores vaqueiros da região. Homem sério, honesto, forte, decidido, amigo e leal.

Teófilo esteve em Fortaleza, no inesquecível encontro entre dois ex-combatentes do cangaço (ele e Antônio Vieira) e três ex-cangaceiros: Moreno, Durvinha e Aristéia. Esse encontro foi registrado pela Rede Globo, no Jornal Nacional.

O sonho de Teófilo que era conhecer a Grota do Angico, local onde morreu Lampião e Maria Bonita. Fizemos o trajeto e na trilha da Grota do Angico, Teófilo já nonagenário, percorreu a trilha aos poucos e com dificuldades, chegando ao ponto do último ato de Lampião.

Tive muito orgulho de privar da amizade de Teófilo e sua família e estive em seu sepultamento no dia 29 de setembro de 2014, no povoado São José, Chorrochó, Bahia. Lateral ao cemitério onde jaz Teófilo fica a igreja onde Lampião assistiu uma das primeiras missas em território baiano e onde estão enterrados os pais de Teófilo.

Guardo na lembrança o som de sua voz firme, seus depoimentos bem ajustados e a saudade do seu aperto de mão, de sua companhia em vários momentos. Teófilo resistiu até os 96 anos de idade, forte como a aroeira, árvore símbolo da região que tantos homens destemidos pisaram.

- Obs: - esse é um dos capítulos do novo livro de João de Sousa Lima, chamado Lampião, o cangaceiro! Sua ligação com os coronéis baiano, Raso da Catarina e outras histórias. Lançamento previsto para setembro.

Escritor, pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 e-mail: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

Enviado pelo autor deste livro João de Sousa Lima

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1ª FEIRA AGROECOLÓGICA DE PAULO AFONSO RECEBE A PRESENÇA DO CANTOR JORGE DE ALTINHO

Por João de Sousa Lima

O cantor Jorge de Altinho foi uma das gratas surpresas durante a 1ª Feira Agroecológica de Paulo Afonso.

Jorge visitou a Feira que foi acontecida no Espaço Cultural Raso da Catarina. No momento ele foi presenteado com a biografia de Maria Bonita, a rainha do Cangaço. 


Escritor, pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 e-mail: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

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CANGAÇO - ECOS NA LITERATURA E CINEMA NORDESTINO

Autora Vera Figueiredo Rocha

Para adquirir este livro entre em contato com o professor Pereira lá de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail:
 
franpelima@bol.com.br, 
ou o via telefone (83) 9911 - 8286. 

Valor: 40,00 Reais já com o frete incluso.

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AS BOTIJAS DE LAMPIÃO NO RASO DA CATARINA

Por Raul Meneleu Mascarenhas

Lampião quando chegou na Bahia, não conhecia ainda o terreno e escondeu provisoriamente seu tesouro na serra do Tonã. Enterrou-o em um saco de couro e só mais tarde quando veio a conhecer melhor a região, esconderia definitivamente tal tesouro, no Raso da Catarina, provavelmente dinheiro em cédulas de maior valor*, adotando o mesmo sistema que usara no outro lado do rio São Francisco – botijas enterradas em pontos diferentes para maior segurança.


Segundo a crendice popular, a botija enterrada quando o dono morre, seu fantasma não encontra paz até ser encontrada e desenterrada. Os moradores da região do Raso da Catarina dizem que Lampião galopa constantemente em um cavalo branco, cantando “Mulher Rendeira” por trás dos serrotes, “aperreado” por algumas botijas encontrarem-se ainda enterradas, ele vagueia em noites de lua.


Ainda existe muita gente que sonha com as botijas de Lampião nesse árido e esquisito local. Mas se você for “picado” pela mosca da botija, e queira ir ao Raso da Catarina para encontrar e desenterrar esses tesouros escondidos, não deixe de contratar um guia local e levar muita água, pois a região é inóspita e ainda pode se deparar com os perigos de onças suçuarana e cobras cascavéis em seu caminho.


* Quando Lampião conheceu o Coronel Petronildo de Alcântara, poderoso fazendeiro conhecido por Coronel Petro, apresentado pelo vigário de Glória, o padre Emílio Moura Ferreira, o coronel ficou bastante assombrado com a quantidade de dinheiro que Lampião lhe mostrou, só notas graúdas, afirmando que tinha trazido para a Bahia três coisas: fome, nudez e dinheiro. Como Petro era homem ganancioso, convidou Lampião para investir em sociedade, na compra de fazendas. Lampião satisfeito, passou às suas mãos aquela dinheirama toda.

Fonte: Padre Frederico Bezerra Maciel em seu livro "Lampião, seu tempo e seu reinado" livro 4 A Campanha da Bahia.

http://meneleu.blogspot.com.br/2015/08/as-botijas-de-lampiao-no-raso-da.html

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Muito mais que um Sucesso!

Por Edvaldo Feitosa

Caro Manoel Severo, O que falar sobre uma família tão contagiante o quanto é a família Cariri Cangaço? Ah, meu ilustre amigo Severo a página é pequena para tantos relatos! Mas resumindo posso lhe dizer: Respeito, seriedade, solidariedade, planejamento, competência e tantos outros adjetivos que por si, qualificam e justificam a existência desta grande família nordestina. Parabéns! A edição Cariri Cangaço Piranhas 2015, foi muito mais que um sucesso. 


Além da organização e do conteúdo literário apresentado fomentou a construção de novos amigos, escritores e, simpatizantes da história e do estudo dos movimentos sociais, a exemplo o Cangaço. Saímos fortalecidos com o dinamismo das palestras. Quem participou só teve a ganhar. Evidente que a edição de luxo do Cariri Ceará não será diferente, pois o passado foi e continuará a ser a base do presente.

Cordialmente, fraterno abraço
Edvaldo de Araujo Feitosa - pesquisador e escritor
Água Branca, Alagoas

http://cariricangaco.blogspot.com.br/

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“O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO” O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS

Autor Antonio Corrêa Sobrinho

O livro “O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO” O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS custa:
30,00 reais, com frete incluso.
Como adquiri-lo:
Antonio Corrêa Sobrinho
Agência: 4775-9
Conta corrente do Banco do Brasil:
N°. 13.780-4

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MOSSOROENSE DE 111 ANOS RELEMBRA RESISTÊNCIA CONTRA O BANDO DE LAMPIÃO


Mais que em livros, artigos e matérias especiais, a resistência mossoroense ao bando de Lampião está gravada na memória da última testemunha viva do episódio: Dionísio Pereira da Silva. Aos 111 anos de idade e residente no Abrigo Amantino Câmara há 18 anos, o senhor de olhos azuis apertados pelo tempo exibe uma memória melhor que a de muitos colegas décadas mais jovens.

“Eu já dei entrevistas para muitos jornalistas de outros estados e até dos Estados Unidos. Na época que o bando entrou na cidade eu tinha 23 anos e lutei com Rodolfo Fernandes na Igreja São Vicente. Eu lembro que era umas 16h do dia 13 de junho quando eles chegaram. Aquele dia ficou tudo na minha memória”, conta.

Seu Dionísio ressalta que Lampião, o mais famoso cangaceiro da história do Brasil, não chegou a entrar na cidade, fato registrado em cantiga que, segundo ele, os mossoroenses entoavam nas ruas após a expulsão do bando.


“Olê mulher rendeira,
Olê mulher renda
Na trincheira de Rodolfo,
Lampião não pôde entrar”

Já em relação ao desenrolar do conflito entre a população e o bando, Dionísio Pereira afirma que os mossoroenses não se intimidaram e impuseram importantes baixas no bando, ferindo também figuras importantes entre os cangaceiros.

“Daqui saíram feridos Massilon, Menino de Ouro e outros. Jararaca não conseguiu escapar, as pessoas o trouxeram, amarraram-no e ele foi morto no cemitério com três punhaladas do próprio punhal (rever). A população estava com muita revolta contra ele também porque diziam que ele tinha matado uma criança com aquela faca em outra cidade”, narra o centenário.

Perguntado sobre o segredo da longevidade, Dionísio Pereira conta que não tem receita e que a única coisa que nos orienta a seguir é viver com simplicidade. Ele revela que a avó, dona Joana, morreu aos 110 anos de idade e afirma que pretende viver ainda muitos anos, sempre agradecendo a Deus pelas conquistas.

“Minha avó dizia que para tudo o que vamos fazer devemos pedir a permissão de Deus. Hoje as pessoas vivem com muita pressa. Antigamente as coisas eram diferentes. O que sinto mais falta dos meus tempos de juventude eram as músicas, muito mais bonitas que as de hoje, e do futebol. Cheguei a jogar no Flamengo, América de Natal e em Fortaleza. Guardo tudo aqui e espero lembrar ainda por muito tempo”, explica Dionísio.

Fonte: facebook
‎Grupo: RELEMBRANDO MOSSORÓ Administrado por: Lindomarcos Faustino

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DEPOIMENTO DE JOSÉ FERREIRA DOS SANTOS SOBRINHO DE LAMPIÃO PUBLICADO PELO JORNAL "A TARDE" DE 02 DE MARÇO DE 1939.


José Ferreira dos Santos sobrinho de Lampião, um dos sobreviventes de Angico, deu o seguinte depoimento sobre o início do ataque da Força Policial ao grupo de cangaceiros, naquela manhã de 28 de Julho de 1938.
"DE MANHÃZINHA, EU TINHA ACABADO DE LAVAR O ROSTO E FUI APANHAR UM CIGARRO QUE EU DEIXARA EM CIMA DE UMA PEDRA, QUANDO OUVI UM TIRO. DEPOIS OUTRO. TODO MUNDO CORRENDO. EU MORTO DE MEDO, LARGUEI O RIFLE QUE MEU TIO TINHA ME DADO E CAÍ NO MATO".

Jose Ferreira dos Santos sobrinho de Lampião. Depoimento publicado pelo Jornal "A TARDE" de 02 de março de 1939.

SERIA CÔMICO... SE NÃO FOSSE TRÁGICO.

Fonte: facebook

Página: Geraldo Júnior.

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