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sábado, 11 de fevereiro de 2017

LIVROS "PEREIRAS" DO PAJEÚ E "FEITOSAS" DOS INHAMUNS - HISTÓRIA GENEALOGIA. BREVE LANÇAMENTO.


"Previsão de lançamento para 2017". Estudo histórico genealógico sobre as famílias Pereira do Pajeú pernambucano e Feitosa dos Inhamuns no Ceará.

Outra grande obra com a assinatura do Professor Venicio Feitosa Neves que se avizinha, trazendo a história das famílias "Pereira" do Pajeú e "Feitosa" da região dos Inhamuns no Ceará.

Recentemente o Professor Venicio Feitosa Neves lançou o Livro "O PATRIARCA - CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO (IOIÔ MAROTO", um estudo com 712 páginas, focado na saga dos colonizadores, origens das famílias Feitosa dos Inhamuns e Pereiras do Pajeú, coronelismo, biografia e história do patriarca Crispim Pereira de Araújo e narrativas do cangaço.

Breve lançamento.
Geraldo Antônio de Souza Júnior

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LIVROS SOBRE CANGAÇO, PADRE CÍCERO, CANUDOS... É COM O PROFESSOR PEREIRA

Por José Mendes Pereira

Você, leitor, está procurando estes livros? 
Para adquiri-los é só entrar em contato com o professor Pereira lá de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail: 
franpelima@bol.com.br

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A MÚSICA DO CANGAÇO GANHA O MUNDO NA VOZ DO CANGACEIRO VOLTA SECA...!!!

Por Guilherme Machado

Mulher Rendeira é uma das mais famosas canções folclóricas da música brasileira. Mas, poucas pessoas sabem que os seus versos foram compostos, em 1922, pelo próprio Lampião, famoso bandoleiro do Nordeste do Brasil, considerado o “Rei do Cangaço”. Para ajudá-lo com a música Lampião contou com o auxílio de um jovem cangaceiro do seu bando, apelidado de Volta Seca, um músico bandoleiro a quem são atribuídas outras músicas famosas, em parceria com Lampião e outros cangaceiros, tais como “Acorda Maria Bonita”, “Se eu soubesse”, e “Sabino e Lampião”.

Infelizmente, estas informações são poucas divulgadas no Brasil porque a cultura brasileira é pouco valorizada no nosso país por culpa de uma globalização forçada, veiculada pelos grandes meios de comunicação e outras mídias, e que obrigam o povo a consumir uma cultura importada!


No link abaixo podemos ver a famosa composição de Lampião e Volta Seca, na sua forma original, segundo canções gravadas num LP do próprio cangaceiro do bando, Volta Seca, e produzido pela gravadora Todamérica, em 1957, chamado “Canções de Lampião”:

Mulher Rendeira original com os versos do próprio Lampião

Esta canção tornou-se mundialmente famosa depois do consagrado filme “O Cangaceiro”, de 1953, que ganhou o prêmio especial no Festival de Cannes por sua trilha sonora, tendo sido premiado também como o melhor filme de aventura. Neste filme, a música sofreu uma adaptação especial do compositor Zé do Norte e foi interpretada pela brilhante cantora Vanja Orico, conforme podemos observar no link abaixo, numa bonita interpretação, feita em 1959 na Itália:

Vanja Orico cantando a versão de Zé do Norte para o filme "O Cangaceiro"

Depois da fama, esta música foi interpretada por vários cantores, em todo o mundo, alguns muito famosos, como Luiz Gonzaga, que foi lançado para a fama inicialmente no programa de rádio do próprio Zé do Norte. Assim, a música de Lampião e Volta Seca, ajudou a alçar para a fama os brilhantes intérpretes Vanja Orico e Luiz Gonzaga. Outra intérprete famosa, que também gravou esta canção, foi a cantora americana Joan Baez, conforme podemos ver na bonita interpretação abaixo:

Joan Baez cantando a música do cangaceiro Lampião

Mulher Rendeira tornou-se praticamente um hino do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o famoso “Lampião”, depois que ele a apresentou pela primeira vez na cidade de Floresta, em Pernambuco, em fevereiro de 1922, juntamente com Antonio Alves dos Santos, o jovem “Volta Seca”, que na época era apenas um menino com 12 anos!

Abaixo podemos ver os versos da adaptação desta música para o filme do diretor Lima Barreto, que ganhou os prêmios no Festival de Cannes:





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CHUVA FINA NA VIDRAÇA

*Rangel Alves da Costa

Não há mais jardim nem flores vivas ao amanhecer. Foram-se os beija-flores, os colibris, as borboletas, a passarada. Pétalas despedaçadas sobre canteiros tristonhos e feios. Sem motivos para primaveras, os outonos chegam e devastam tudo.

Não há mais flores perfumadas sendo colhidas por mãos jovens e viçosas, por olhares sublimes e cativantes, onde a cada roseiral que passa vai deixando no jardim um aroma mulher. Apenas mãos trêmulas e olhares tristes que ajeitam as flores de plástico sobre a mesa e depois seguem até a janela para entristecer e chorar.

Não mais manhãs de sombreados alvoreceres nem madrugadas de galo cantando a vida que nasce. Não há mais o silêncio dos gatos cansados dos gemidos em telhados nem o leve sereno que sempre cai entre a noite escura e as portas de um novo dia. Apenas as portas e janelas que se abrem sem as canções sentimentais do passado.

Não há mais cheiro bom de café torrado em fogão de lenha nem cuscuz ralado fumaçando perfume e sabor. Não há mais fogão de lenha queimando pelo garrancho de madeira seca nem as brasas vivas que esperavam morrer pelo sopro. Apenas os bicos abertos nos fogões a gás e a tristeza de não dar sabor aos alimentos de cada manhã e do dia inteiro.

Não há mais a poesia da chuva caindo sobre a vidraça nem corações desenhados sobre o embaçamento molhado. Não há mais mãos saudosamente apaixonadas riscando amorosas palavras nem olhares nublados ante os amores distantes. Não há mais chuva caindo na noite, na madrugada ou amanhecer. Apenas as solidões molhadas nos amores adormecidos.

Não há mais o banho em nudez debaixo da chuva nem a canção prazerosa de se entregar aos pingos que das nuvens caem. Não há mais quintais para banhos nem pessoas que se sintam seguras na sua nudez debaixo da chuva caindo. Não há mais chuva, não há mais chuva caindo. O que desce e molha é apenas o pingo. Não há mais chuva, não há mais chuva caindo.


Não há mais grilos cantando nos ocos dos paus em noites de lua cheia nem vaga-lumes faiscando em meio às noites mais negras e sem lua. Não há mais olhos escondidos na noite nem a poesia da lua descendo sobre as vagas mais solitárias. Não há mais o romantismo de se viver a noite em sua imensidão nem o prazer incontido de viver a dois todos os mistérios das noites. Apenas noites que chegam e se vão como a própria lua que vai sumindo depois de mais nada iluminar.
Não há mais mãos dadas pelos caminhos ou passos abrindo sulcos pelas areias da estrada. Não há mais mãos dadas em direção ao alto da montanha nem corpos deitados sobre as relvas para a poesia do amor. Não há mais livro marcado em folha seca nem cadernos de poesias com poemas marcados em batom ou molhados de lágrimas. Apenas os livros fechados ao belo e os vazios nos amores e nas existências.

Não há mais a saudade profunda e chorada por um profundo amor. Não há mais retratos beijados nem cartas lidas e relidas. Não há mais palavras tortas em cartinha apenas para dizer que tanto ama e sente saudade. Não há mais janelas abertas para os sonhos e a esperanças de breves retornos. Não há mais os olhares ao longe dos caminhos e avistando nas curvas a esperançosa chegada de um amor ausente. Apenas os dias que passam em silêncio e as noites que passam em agonia.

Não há mais corpos nus em beijos e abraços. Não há mais amores verdadeiros em corpos nus em beijos e abraços. Não há mais quereres verdadeiros e prazeres absolutos em corpos nus e entregues a beijos e abraços. Não há sequer beijos e abraços. Apenas corpos nus em busca de qualquer prazer, como se o sexo fosse início e fim daquilo que o corpo tanto quer em busca de felicidade e contentamento.

Não há mais poeta nem poesia. O que restou foi o caderno perdido de um poeta triste e que partiu na dor de suas palavras.

Escritor
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"MATAR A PERFESSORA DE TRACUPÁ!"

Por Rubens Antonio

"No vilarejo de Tracupá lecionava a professora Mariana, um dos alvos de Lampião. Momentos sofridos vivenciou ali a dedicada professora Mariana Borges Cabral...

Professora Mariana Borges Cabral

Encontrava-se a professora no oitavo mês de gestação, quando foi avisada pelo então prefeito doutor Theotônio Martins que Lampião se aproximava de Tucano... E, dentre os objetivos do cangaceiro, um deles era matar a professora responsável pela escola de Tracupá... Imaginemos o medo, o pavor sentido pela professora! Na ausência de seguranças, fez dos alunos seus protetores e, como a escola estava localizada no alto, os alunos ficavam observando quem entrava no lugarejo... Como o grupo dos cangaceiros tinha características próprias, foi fácil a identificação e o aviso imediato à professora, que, ao narrar este dia, costumava dizer:

- Que dia de agonia! Eu grávida, quase na hora de dar à luz, tendo que correr e me esconder em uma caatinga tão castigada pela seca, com poucas folhagens... Como ficar escondida? Onde me abrigar? Andei mais rápido que podia e caí junto aos paus-de-rato... Fiquei ali. Rezei muito. Pedi a Deus que eles não me enxergassem. Momentos depois, todo o bando chegava ao local que eu estava. As patas dos animais estavam em minha frente e eles não me enxergavam... Agradeci a Deus. Minha oração foi forte. Ao retornar à escola, com todo o mobiliário destruído, encontrei o recado que o rei do Cangaço havia escrito na parede, usando como caneta o dedo sujo de sangue:

"PERFESSORA FOI QUE VIU QUE CORREU! NÃO FOI DESTA VEZ, MAS VAI SER DE OUTRA"

Escolinha de Tercupá, construída em 1926, conservada como era à época do ataque de Lampião

Dias depois, meu bebê nasceu, mas nasceu morto, em consequência de tudo que passei. Fiquei com uma perna inchada, arroxeada, durante toda minha vida... O tempo passou. Pensei que estava livre do ódio de Lampião. Grande engano! Voltei a enfrentar a mesma situação pavorosa. Tudo se repetiu. Recebo novamente aviso de doutor Theotônio. Meus alunos voltam a ser meus seguranças e Lampião invade Tracupá pela segunda e última vez... Deixo a escola em disparada. Corro muito, pois, desta vez, não estava grávida...Tinha mais forças... Encontrei um casebre com uma senhora bem idosa, vestida de preto, sentada nos degraus... Pedi ajuda e falei:

- Estou perseguida por Lampião! Não tenho onde me esconder! Preciso me disfarçar!

Ela me ajudou. Vesti um vestido preto. Enrolei um pano preto na cabeça. Peguei o cachimbo e esperei Lampião chegar sentada no degrau da casinha, em companhia da outra senhora.

Aparentemente, éramos duas viúvas na casinha de caatinga, fumando seus cachimbos e pensando na vida.

Ele chegou e perguntou:

- Minhas véia viu o diabo da perfessora passar por aqui?

- Não, senhor... Não vimo...

... E, assim, enganei Lampião..."

Estes fatos sobre a perseguição de Lampião à professora Mariana me foram narrados por sua neta, Maria Miriam de Miranda Prado... Ela jamais esquece..."

Contado por Rubens Rocha, de Tucano, em seu livro "Caminhos de Lampião", de 2009.

Professor Rubens Rocha mostrando o lugar em que caiu morto o tenente Geminiano, em Tucano. 

PS - Tracupá deve seu nome, segundo a tradição popular local, à existência de uma tribo antiga, dos "tracupã", no local.

Esta localidade já foi também conhecida pejorativamente por "Brejo".

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A ABSOLUTA INCERTEZA

Por Alfredo Bonessi

O Brasil está sendo assaltado por agitadores a mídia não mostra a real situação por que passa a sociedade brasileira. Depredações e mortes ocorrem em muitos Estados da Federação. A Justiça e o Ministério público aguardam o relatório policial, mas esse não chega.

 A Lei instituída pelas esquerdas é bem clara: ninguém será preso, a não ser em flagrante delito, e os manifestantes possuem o direito de fazerem o que quiserem com tudo e com todos. Em entrevista um manifestante alegou: se os bandidos podem tudo, até matar, nós também podemos.  

A desculpa para todas essas quebradeiras é a ausência da polícia militar nas ruas em alguns locais foi preciso as esposas desses militares tomarem a frente e defenderem as suas famílias contra os desmandos dos governos estaduais.

Por longos anos governadores mandaram e desmandaram a frente de seus governos corruptos e irresponsáveis. Chegando a hora de ajustarem as finanças, não encontram saída para pagarem os salários dos vivaldinos e espertalhões que são as grandes maiorias nas folhas de pagamento desses governos estaduais. Tem servidores ganhando 160 mil reais; outros 80 mil reais e muitos 40 a 60 mil reais. Esses super salários evitam que os que realmente trabalham e são essenciais para a sociedade, recebam aumento nenhum, ou seja, que o dinheiro falte até para o pagamento de dezembro dos policiais daí o clima de revolta porque as despesas das famílias não sendo pagas, haverá as multas e os cortes de energia, água e a inscrição na dívida ativa, em alguns casos.

Não pode é o governador desses locais ficarem de braços cruzados e pensar que a responsabilidade não é dele não é do estado.

É dele sim! é obrigação dele pagar os setores prioritários do estado e até mesmo pagar somente o teto constitucional dos servidores, e o que passar do teto ficar para outra oportunidade.  

Também é preciso cortar gastos com cafezinho, ar condicionado, telefone de assessores e até gasolina para secretários, em automóveis caros, levarem as madames para fazer as unhas, praias, mercados e lojas da moda, etc.

Cortando gastos dá e poderá evitar essa balburdia, essa insubordinação, esse afrontamento a lei e a ordem que atenta contra a hierarquia e a disciplina nos quartéis da polícia.

Enquanto isso, os esquerdistas se aproveitam para subverter a ordem, saqueando lojas, matando de vez o fraco comercio, que gera os impostos para os estados pagarem os seus militares.

Muitos dessa gente encapuzada, e com centenas de foguetes caros nas mãos, protegidos pelos direitos humanos, detonam esses artefatos contra ônibus, posto de gasolina e oleodutos, com a intenção de provocarem incêndios e explosões.

 E está tudo certo é isso aí é por aí eis aí a tal democracia propagada pelas esquerdas, como ideal democrático, de liberdade, democracia, direitos humanos, inclusão social, igualdade para todos.

Enquanto isso, os verdadeiros servidores da pátria, os integrantes das Forças Armadas, correm daqui para ali, sem poderem de fato agir e resolver essa bandalheira toda e juntamente com os demais cidadãos estão fazendo papel de bobo perante esses arruaceiros.

Ser bom, correto, direito, honesto e trabalhador se tornou minoria nesse país, além de ser alvo de chacotas, largas e gostosas risadas,  pelos comunistas  endinheirados, senhores da situação, do altos de seus gabinetes luxuosos e no ar condicionado, comandam  as ações de todos esses verdadeiros bandidos e assaltantes da sociedade, que os financia com milhões de reais todos os meses.

Que vá para as ruas conter essa gentalha política e muito bem orientada e financiada pelos partidos de esquerda os baluartes da tal democracia:

-FHC José Serra Jesuíno Dirceu Eloisa Helena Tarso Genro Gleisi Hoffman Bispos da Igreja Católica MST Sem Teto e Com Teto e tudo mais.

Enquanto o Brasil está à beira de uma insurreição, pelo fracasso da ordem publica, social e constitucional.

O Palácio do Planalto gasta à vontade, cria ministérios a toque de canetaços, indica favorecidos e apadrinhados e não se digna a ajudar a ninguém. Parece que esse palácio é em outro reino, em outro mundo, ou melhor, não é desse mundo, e todos os problemas que a sociedade está enfrentando, a natureza em si mesma, dor sofrimento, lágrimas e pesares pelas mortes dos seus filhos, ainda não é capaz de impressionar, de chamar a ordem e a responsabilidade esses mandatários engravatados que circulam por Brasilia, que podem tudo, ganham bem e se aproveitam do suor e dos esforços de todos os brasileiros.

É a verdadeira ditadura dos engravatados de esquerda.

A pior democracia, é bem melhor que a melhor ditadura -  ( de esquerda) é lógico ditado deles.

Não há vergonha na cara Não há consciência Não há pudor Não há respeito por nada por aqui. Acabou a dignidade Acabou a moral. O Brasil é um país de bandidos:  governados por eles, administrados por eles e a serviço deles.

Tudo mais é demagogia, com a única intenção em levar vantagens sobre a população indefesa e sofredora. É um governo despótico e tirânico sem vontade sequer de punir criminosos É um governo cúmplice de tudo o que é ruim e desastroso para a Ordem e o Progresso.

- Quando é que vão parar de roubar do Brasil?

- Não chega!

- Não basta?

Alfredo Bonessi

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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LIVRO CAPITÃES DO FIM DO MUNDO


Amigo leitor, adquira logo o seu através deste e-mail:
a.c.albuquerque@hotmail.com

Não deixa para depois, você poderá ficar sem este.

Livros que falam sobre Cangaço, Coluna Prestes, Canudos, revoltas: Praieira, Balaiada, Cabanagem e Quebra-Quilos; Juazeiro, Padre Cícero, Delmiro Gouveia e o progresso do Nordeste, Quilombos, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e a Música Popular Nordestina; a Cultura e a Arte nordestinas, são arrebatados pelos leitores. E os colecionadores poderão comprar todos de uma só vez.

Se é de você ir para uma lanchonete, um bar sujeito a ser assaltado por lá, ou ser atingido por uma bala perdida, valorize a sua biblioteca, lendo os livros que já os comprou.

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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FOTO "MACABRA" O CANGACEIRO ESTAVA MORTO. - A MORTE DO CANGACEIRO MANOEL VITOR DE TACARATU-PE.

Por Marcos de Carmelita

Recebendo a visita do Dr. Gerôncio Calaça Filho Calaça filho do bravo soldado de volante, Gerôncio Calaça, o matador do cangaceiro Manoel Vitor de Tacaratu-PE. Gerôncio e seu parceiro Antônio Rocha (Toinho Rocha), ambos filhos de Floresta-PE, saíram na perseguição de Manoel Vitor e outro bandido, numa serra em Tacaratu-PE. Após serem localizados, os cangaceiros entraram em confronto com os policiais, tendo Manoel Vitor acertado um tiro de raspão no ombro de Gerôncio Calaça, levando ele de encontra ao chão, quando este subia a serra. Gerôncio rapidamente se recompõe e dispara um tiro fatal, ceifando a vida do perigoso bandoleiro, que era um inimigo ferrenho da família Faceiro daquela cidade. O comparsa de Manoel Vitor conseguiu se evadir, saindo em desabalada carreira, ao ver o chefe morto. 


O comandante dessa volante era Arlindo Rocha, mas ele "não" participou desse tiroteio, eram apenas os dois soldados (Gerôncio e Toinho Rocha) contra os dois cangaceiros. 

Na primeira fotografia aparecem Toinho Rocha à esquerda, Manoel Vitor (morto) ao centro e Gerôncio Calaça à direita. Alguns parentes de Manoel Vitor não acreditavam na sua morte, e três dias após o seu sepultamento, Gerôncio e Toinho Rocha, desenterraram o moribundo e mostraram o corpo aos familiares, sendo confirmado que era realmente o terrível facínora.

Material escrito por Marcos de Carmelita
Material do acervo de: Franci Mary Carvalho Oliveira

https://www.facebook.com/groups/ocangaco/permalink/1467582523254861/?comment_id=1467620776584369&reply_comment_id=1467622946584152&notif_t=group_comment_reply&notif_id=1486826191590889

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NEM PINTADA DE OURO EU QUERO MAIS

Por José Dantas

No começo era tudo maravilha,
de meu bem me chamava toda hora,
mas depois botou as unhas de fora
e ficava com os nervos numa pilha,
não seguia o que estava na cartilha,
não cumprimos mais nosso juramento,
desgastando-se o nosso casamento,
entre nós não havia amor e paz.
NEM PINTADA DE OURO EU QUERO MAIS
A MULHER QUE CAUSOU MEU SOFRIMENTO.

Glosa de minha autoria mote cantado de improviso pelo repentista Aldaci de Franca na 98,7 Rádio Cidadania de Mossoró em 10.02.2017

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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MUSEU ANTROPOLÓGICO CRIMINAL DO INSTITUTO NINA RODRIGUES

Por Geziel Moura

A Faculdade de Medicina da Bahia, cujo prédio histórico, localiza-se no Largo do Terreiro de Jesus, Salvador (BA), é a mais antiga instituição, desta ciência médica, no Brasil. Assim, ela foi inaugurada com o nome de Escola de Cirurgia da Bahia em 18 de Fevereiro de 1808, sendo que no tempo do cangaço da Bahia, o seu nome era Faculdade de Medicina da Bahia (1901 - 1946).


O Instituto de Medicina Legal, funcionava no prédio da Faculdade de Medicina da Bahia, e foi inaugurado em 1911, no mesmo lugar do antigo laboratório de medicina legal e toxicologia, cujo fundador deste laboratório, foi Raimundo Nina Rodrigues, o que levou a denominação oficial de " INSTITUTO DE MEDICINA LEGAL NINA RODRIGUES"


Além, da Faculdade de Medicina da Bahia, Instituto de Medicina Legal Nina Rodrigues, operava também, naquele prédio histórico, o "MUSEU ANTROPOLÓGICO CRIMINAL DO INSTITUTO NINA RODRIGUES".


Sobre este museu, a escritora francesa Élise Jasmin, em sua obra "Lampião, senhor do sertão:vidas e mortes de um cangaceiro" comenta o seguinte: "Estácio de Lima foi presidente do Conselho Penitenciário da Bahia nos anos de 1930. Professor titular da cadeira de medicina legal da Faculdade de Direito e de Medicina[...] Estácio de Lima dirigiu também, nessa mesma época, o "MUSEU ANTROPOLÓGICO CRIMINAL DO INSTITUTO NINA RODRIGUES", que depois se tornaria o "MUSEU ESTÁCIO DE LIMA". Foi nesse instituto "QUE AS CABEÇAS DOS CANGACEIROS FORAM OBJETOS DE ESTUDOS FRENOLÓGICOS E DEPOIS FICARAM EXPOSTAS DURANTE CERCA DE TRINTA ANOS" (p.369) (Destaque nosso)


Portanto, na época da exposição e questão das cabeças dos cangaceiros, o nome da instituição era: "Museu Antropológico Criminal Do Instituto Nina Rodrigues", a mudança do nome veio a posteriori.


Para afastar qualquer dúvida, segue, anexada, à postagem, o jornal Diário de Pernambuco, publicado em 12.04.1959, cujo nome da instituição do local, em que as cabeças dos cangaceiros estavam depositadas era "NINA RODRIGUES" e não "ESTÁCIO DE LIMA"


Atualmente, O Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, funciona no Vale dos Barris, em Salvador (BA), desde 1979, quando houve sua transferência da antiga Faculdade de Medicina da Bahia.

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?fref=ts

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A REVOLUÇÃO PRAIEIRA

Por Medeiros Braga

“As nações se estremecem
Quando rugem os canhões,
Quando ecoa pelas ruas
O rumor das repressões,
Ou quando o povo oprimido,
Revoltado, é coagido
A fazer revoluções.”



Mais uma grande história política do Brasil nos acordes do cordel.
Conheçam a situação do povo em Pernambuco antes da Revolução Praieira:

Fora já de Pernambuco
Sua herança dividida,
A terra pra três famílias
Que viviam bem de vida,
Comércio dos portugueses
E dos seus filhos burgueses
Com pobreza preterida.


Os pequenos artesãos
Que produziam seu bem,
Viram forte a concorrência
Com produtos do além,
E os pobres camponeses
Sentiam todos os meses
Que já nada estava bem.


À época por Pernambuco
Só havia dois partidos
Conservador, “guabiru”,
Era um dos apelidos,
Sendo o outro, quase igual,
O Partido Liberal
Por seus planos parecidos.


Mesmo sendo liberal
Não havia diferença,
Quando chegava ao poder
Só mudava de presença,
Nada surgia de novo,
E o povo, sempre o povo,
Cumpria a mesma sentença.


A família Cavalcanti
Que era a mais abastada
Detinha um terço das terras,
Deixando o povo sem nada,
Nos seus engenhos, por vez,
Trabalhava o camponês
A pegar da madrugada.


Da família Cavalcanti
Já havia um bom gracejo
Que em verso era cantado:
“Quem viver em Pernambuco
Não há de estar enganado:
Ou há de ser Calvacanti
Ou há de ser cavalgado.”


Outros dois terços de terra
Eram, pois, distribuídos
Com o resto dos ricaços
Filiados aos partidos.
Não havia oposição,
Eram ambos “beija-mão”
Dos “reais” instituídos.


Além desses Cavalcantis
Que eram muito influentes,
Havia outras famílias
Ricas e independentes
Como as de Souza Leão,
Barros, Barreto, Leitão,
Sendo por sangue parentes.


Daí formavam partidos
E neles se dividiam
Se bem que ao imperador
Em sua volta se uniam.
Sem questiúncula, mistério,
Defendiam o império
Daqueles que agrediam.


Eles brigavam entre si,
Comum era isso se dar,
Mas, ofensas ao império
Nem em sonos se sonhar,
Para eles, bem pensado,
O patrimônio é sagrado
Jamais se deve arriscar.


Dos partidos em disputa
Um que viesse a vencer
Recebia os aplausos
E parabéns a valer.
Porque suas camarilhas
Rezavam pelas cartilhas
Das orações do poder.


Governava então Chichorro
Do Partido Liberal
Trocou todos delegados
E juízes, em geral,
Perdendo seu campanário,
Já o seu adversário
Fez, exatamente, igual.


Foi daí que uma imprensa
De real oposição,
Denunciava o império
Que rapinava a nação,
Denotando as armadilhas
Preparava todas trilhas
Para uma revolução.


Quatro mestres dessa luta
Que se destacaram tanto
Foram: Borges da Fonseca
Pedro Ivo, com seu pranto,
O bravo Nunes Machado
E Abreu e Lima, um soldado
Cuja história é um encanto.


Atuaram pela imprensa
E tornaram incendiária
Pedro Ivo, Abreu e Lima
Na denúncia necessária,
Porém, Borges da Fonseca
Tornava a folha mais seca
E mais revolucionária.


Foi mais revolucionário
Borges da Fonseca, então,
Tinha a pólvora na caneta
Que causava uma explosão,
Mostrando o terrível estorvo,
Convocava todo povo
À maior subversão.


Antonio Borges da Fonseca
Era um paraibano,
Sendo filho duma índia
Com um pai pernambucano,
Militar com ideário,
Foi um revolucionário
Na guerra contra o tirano.


Pedro Ivo, também outro
Militar, foi capitão,
Combateu a cabanagem
No Pará, com grande ação.
Ao voltar, prestigiado,
Jamais via de bom grado
Do Império sua ação.


Da Revolução Praieira
Teve verso em arremedo
Do poeta Castro Alves
E de Álvaro de Azevedo,
Com inspirações extremas
Dedicaram bons poemas
E publicaram sem medo.


Abreu e Lima foi mais
Um revolucionário,
Viu seu pai ser fuzilado
Por um poder arbitrário,
Foi do Brasil com a dor
E de Simon se tornou
Um general libertário.


Mesmo sendo visto já
Como “General das Massas”,
Na Revolução Praieira
Não esteve ele nas praças,
Tendo andado em muita terra
Não era a favor de guerra,
Com sangue de muitas raças.


Também grande atuação
Desfechou Nunes Machado,
De militante ativista
E de bravo deputado,
Tanto lá no parlamento
Quanto cá no movimento
Seu nome ficou marcado.

Porém, somando a bravura
Com o poder da razão,
O povo fazia história,
Deixava exemplo e lição
De que, justo o interesse,
Não deve ninguém render-se
À baioneta ou canhão.


E os sonhos de república
Com um pacto social
Avançavam pela mente
Sobrepunham ao liberal;
Aos que queriam, decente,
Um país bem diferente
Do regime imperial.


A campanha teve início
Com muito dos liberais,
Depois foi se reforçando
Com os intelectuais,
Padres, líderes ativistas,
Professores, jornalistas,
Avançando em ideais.


Um caráter social
Veio com as adesões
De funcionários públicos,
Comerciários, garçons,
Alfaiates, funileiros,
Pescadores, sapateiros,
Entre outras profissões.


Daí que por Água Preta,
Goiana, Recife, Olinda,
Por Pau D’Alho, Igaraçu,
Ipojuca e Una, ainda,
Eis o povo com ação
Fazendo revolução
Em cada batalha infinda.


Os efeitos dessa luta
 Se estendiam ao interior,
Chegavam por Limoeiro,
Serinhaém, com furor,
Afogados, Gravatá,
Flores, Itamaracá
E Floresta, com fervor.


Nomeara o imperador
Para Pernambuco, urgente,
O Senhor Ferreira Pena
Para ser seu presidente.
Com a Praieira avançando
Ele foi logo mudando
Por achar incompetente.


Então, pôs Vieira Tosta
Em substituição,
Este foi fortalecido
Com armas e munição,
E com seu poder de fogo
Conseguiu mudar o jogo
Com bastante repressão.

Ele na revolução
Foi um soldado arrojado,
Penetrou nos ideais
Chegou maior d’outro lado,
Deu exemplo de bravura
De que estava à altura
De cumprir o planejado.


Todos eles foram exemplo
De honra de uma história
Mesmo com a revolução
Sem a merecida vitória.
O povo volvendo o entulho
Além de ter seu orgulho
Encheu seu peito de glória.


As derrotas não arranham
Os lustros de uma luta,
Ao contrário, ela só torna
Muito mais bela a labuta,
A causa quando é honrosa
Se faz mais maravilhosa,
Se torna mais impoluta.


A vitória é quase incerta
Para qualquer lutador,
Quem luta do lado certo
Pode ou não ser vencedor,
Mas, pra qualquer resultado
Quem está do lado errado
Será, sempre, um perdedor.


Não foi Praieira uma guerra,
Nem simples insurreição,
Fez o povo que sofria
Da injusta divisão;
Da falta de liberdade
Que lhe deu força e vontade
De fazer revolução.


Quando um dia o sol raiar
Sobre um país bem melhor
Vai ver a Revolução
Praieira logo ao redor,
Porque ela no seu curso
Tornou maior o impulso
Por seu sangue e seu suor.


Já dissera Amaro Quintas
De maneira mais notória:
A Revolução Praieira
Foi um evento de glória;
Foi uma das mais briosas
“Explosões impetuosas
De massas da nossa história.


Nenhuma revolução,
Guerra, revolta, motim,
Tiveram seus ideais
De grandeza iguais, assim;
A Revolução Praieira
Foi a mais bela bandeira
Com o seu mais nobre fim.


João Pessoa, 10 de Fevereiro de 2017-02-10
Trabalho inédito, não foi ainda publicado

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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