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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

" REVOLTOSO "....UM BANDIDO DE MENOS...! ( Foto em Jaramataia )



O Jornal A TARDE de Salvador, de Agosto de 1933, traz uma importante matéria, onde na qual IDENTIFICA um famoso cangaceiro, que está na  famosa foto, feita na Fazenda Jaramataia, de Antonio Caixeiro, pai do interventor Eronides de Carvalho, de Sergipe.....Confira acima...!.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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LÁ VEM CHEGANDO DURVINHA...


Lá vem chegando Durvinha, companheira do cangaceiro Virgínio, e depois de Moreno. Toda colorida e cheia de amor pra dar.

Colorizado por Rubens Antônio (Salvador-BA)
 — com Rubens Antonio.

Fonte: facebook

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UM HOMEM DE DEUS E DA HISTÓRIA

Por Rostand Medeiros
 Geraldo Batista dos Santos

Autor – Rostand Medeiros

Um amigo em comum me comunicou o recente falecimento de uma pessoa que me fascinou pelo seu amor e dedicação pela história.

No último dia 14 de novembro de 2014, no município pernambucano de Macaparana, seguiu para o plano superior o Professor, Historiador e Pastor evangélico Geraldo Batista dos Santos.

Homem de extrema sensibilidade para a importância da preservação e democratização da informação histórica, não mediu esforços na busca de documentos, objetos e informações sobre o passado de sua terra natal, a cidade pernambucana de Macaparana, na região da Zona da Mata Norte. Mestre Geraldo, sem nenhum apoio, chegou mesmo a criar um museu em sua própria casa.

Mestre Geraldo em sua casa, recebendo, entre outras pessoas, Fernando leitão de Moraes, seu filho Hermano Moraes e o autor deste artigo.

Entre 2011 e 2012 eu tive oportunidade de conhecê-lo no lugar Pirauá, um pequeno e belo distrito de Macaparana. Fui ao seu encontro na companhia de Fernando Leitão de Moraes, nativo desta região, que desde a década de 1960 vive em Natal, onde se integrou a nossa sociedade, trabalhou no BNB e criou seus filhos. Na época eu havia sido contratado pelo Deputado Estadual Hermano Moraes, um dos filhos de Seu Fernando, para produzir a biografia do seu pai, em comemoração ao seu 80º aniversário.


De Pirauá e Macaparana eu não conhecia absolutamente nada! Mas além de me encantar com uma região serrana particularmente bela, conheci maravilhosos detalhes de sua história na companhia de Mestre Geraldo. Ele contou-me sobre os primeiros engenhos de cana de açúcar, da ocupação dos brancos naquela área, das lendas, dos escravos e das passagens dos cangaceiros de Antônio Silvino por aquele pedaço de Pernambuco no início do século XX.


Ele me mostrou com enorme satisfação o calhamaço de seu livro “Macaparana Centenária”, que conta grande parte da história local e não foi publicado. Segundo ele por falta de apoio.

Além do amplo conhecimento histórico, do seu belo trabalho de conduzir as ovelhas em direção ao evangelho, Mestre Geraldo mostrava com intenso entusiasmo o museu que criou em sua casa.


Para mim aquele contato, totalmente aberto e tranquilo por parte daquele pernambucano maravilhoso, me abriu a mente e me mostrou o caminho para produzir “Da serra dos canaviais à cidade do sol”, meu terceiro livro.

Talvez para algum membro de alguma universidade, com um extenso currículo na Plataforma Lattes, o que Mestre Geraldo tinha era um “ajuntamento de peças”. Mas aquele homem estava muito distante do sectarismo rombudo e ignorante em relação à democratização do conhecimento, que infelizmente permeia muitas Academias. Para ele o maior prazer em possuir seu museu era receber os jovens  estudantes da região, para difundir e apresentar as histórias do seu lugar.

Rifle Winchester 44 que teria pertencido a um dos cangaceiro do grupo de Antonio Silvino.

Rifle Winchester 44 que teria pertencido a um dos cangaceiros do grupo de Antonio Silvino.

Entre as peças do seu simples museu havia uma que particularmente me chamou atenção – um rifle Winchester, calibre 44, cano sextavado, que havia sido deixado (ou perdido) por um dos cangaceiros de Antônio Silvino em um combate perto de Macaparana.

Como Geraldo Batista dos Santos, existem inúmeras pessoas que possuem uma enorme abnegação pela história. É gente espalhada por vários rincões deste Brasil, que muito faz para manter a memória de seus lugares e quase nada de apoio recebem. Isso quando não são taxados de doidos e excêntricos!


Agora o mais interessante que vejo em relação a estes “guardadores inúteis de história”, como assim me definiu um professor da UFRN, após realizarmos uma visita a um destes abnegados na região do Oeste Potiguar, é que na hora que os “Mestres” e “Doutores” da Academia necessitam de informações, não raramente recorrem a estas maravilhosas pessoas.

Igualmente, após sugarem o conhecimento destas pessoas boas e honestas, quase nada fazem por elas e pela sua luta pela história.

E no meu caso, que também bebi da fonte, o que deixei para Geraldo Batista dos Santos?


Quando lá retornei para uma segunda e última visita, lhe deixei apenas duas coisas; meus livros e um material produzido pelo IBRAN – Instituto Brasileiro de Museus, onde estava o Estatuto dos Museus e as regras e caminhos para conseguir apoios e financiamentos para a instituição destes locais de memória.

Não sei se Mestre Geraldo utilizou este material ou leu meus livros!

Mas jamais poderia deixar de louvar uma pessoa com uma vida dedicada a Deus e a preservação da memória local. Que difundiu, expôs e preservou a cultura da região do seu jeito, fazendo os mais jovens conhecerem e se emocionarem com o passado. 

Extraído do blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros

http://tokdehistoria.com.br/2014/11/20/um-homem-de-deus-e-da-historia/

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A Mulher no Cangaço, 1976


Publicado em 7 de fev de 2014

"Documentário" (com cenas reconstituídas) sobre algumas das mais de 50 mulheres que estiveram no cangaço. Destaque para Dadá (Sérgia Ribeiro, mulher de Corisco), Cila (mulher de Zé Sereno) e Adília (mulher de Canário). Maria Juriti se recusou a participar do filme. Dadá relembra o dia em que foi raptada.

Fonte: Youtube

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CORISCO - UM CABRA DE LAMPIÃO (Documentário)

Por Geraldo Júnior

Após semanas de extrema dedicação para concluir esse trabalho finalmente trago até vocês o documentário "Corisco - Um Cabra de Lampião".

Esse trabalho foi baseado na Obra do Dr. Antônio Amaury Corrêa de Araújo (Livro Corisco e Dadá - Gente de Lampião), e de trabalhos realizados pelo historiador Paulo Moura (Recife-PE), além de conhecimentos pessoais.

O documentário apresenta a verdadeira história de Corisco, que como todos(as), já conhecem foi um dos mais temidos e respeitados cangaceiros a fazer parte das hostes de Lampião, tendo o cangaço chegado a seu desfecho final, na ocasião de sua morte, ocorrida em Maio de 1940.

Espero que todos(as) gostem e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões.

CURTAM E COMPARTILHEM!!!

Atenciosamente
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)



Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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ZUMBI DOS PALMARES

Por Clerisvaldo b. Chagas, 20 de novembro de 2014 - Crônica Nº 1.308

Para que quebrar à cabeça? Deixe que fale a Wikipédia

“O Quilombo dos Palmares - (Zumbi) - localizado na Capitania de Pernambuco, atual região de União dos PalmaresAlagoas - era uma comunidade, um reino formado porescravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho dePortugal. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.2


Zumbi nasceu na Serra da Barriga, Capitania de Pernambuco, atual União dos Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1652, mas foi capturado e entregue a um missionárioportuguês quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu ossacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa.

Por volta de 1678, o governador daCapitania de Pernambuco, cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita pelo líder, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.

Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com vinte guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo de Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.

Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo de Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares”.

(Fonte: Wikipédia).

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2014/11/zumbi-dos-palmares.html

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GERALDO FERRAZ; UM NOVO TRABALHO QUE MERECE COMPOR AS BIBLIOTECAS DE QUEM ESTUDA A HISTÓRIA DO BRASIL


Para os que colecionam as obras do cangaço e para quem necessita conhecer, adquiram o novo trabalho do confrade Geraldo Ferraz.


ADQUIRAM, DIVULGUEM...!

Extraído do blog do escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

http://www.joaodesousalima.com/2014/11/geraldo-ferraz-um-novo-trabalho-que.html
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Coronel Cândido Ribeiro Campos (Cândido Fernandes da Silva)


O Coronel Cândido Ribeiro Campos (Cândido Fernandes da Silva), conhecido em seu tempo por Cândido do Pavão, era natural do sítio Antas em Aurora. Filho de Matias Fernandes da Silva (pedreiro que trabalhou na ampliação da Capela do Senhor Menino Deus em 1864) e Antônia da Encarnação Monteiro, substituiu o sobrenome Fernandes da Silva por Ribeiro Campos, por ocasião de “qualificar-se”, para tirar o título eleitoral. 

Capela

Foi um dos mais importantes chefes políticos do Cariri em sua época, e pai de prole numerosa, sendo o Padre Januário Campos, o filho de atuação mais marcante.

Casou-se com Ana Maria de Jesus (Naninha), instalando-se no sítio Martins, de seu tio materno João Monteiro. Transferiu-se em 1902 para o sítio Pavão, antiga propriedade do mosteiro de São Bento, de Olinda, à época, em poder do padre Cícero Romão Batista, que a havia comprado. Era encarregado da cobrança dos dízimos dos que ocupavam as terras sob o domínio eclesiástico, as quais mediam três léguas de comprimento por uma légua de largura, de ambos os lados do rio Salgado, estendendo-se do riacho dos Mocós até o riacho do Juiz.

Padre Cícero

Tornou-se, por força da arrecadação das alíquotas, de grande confiança do Padre Cícero Romão Batista, o que lhe conferiu notoriedade, ocupando cargos importantes em Aurora, como o de suplente de Juiz substituto, presidente da Câmara e Prefeito Municipal, cargo, este último, ocupado em face aos fatídicos episódios de 1908, onde, com a deposição do coronel Totonho do Monte Alegre, assume ele, Cândido do Pavão, o cargo de Intendente Municipal de 1908 a 1914, e posteriormente, de 1921 a 1926. 

Em carta do Padre Cícero ao Cel. Cândido do Pavão, datada de 13 de outubro de 1916, observa-se referências sobre a situação de perda de seu rebanho bovino, ora localizado em suas terras em Aurora. Segue trecho do lançamento:

“... A paz de Deus o guarde e família. Tendo precisão de fazer minha criação de gado e animais nesta propriedade que comprei aos padres de S. Bento, mandei lá José Xavier e o meu vaqueiro e disseram-me eles que o lugar que presta é o Pavão. Havia passado procuração bastante ao Sr. José Xavier para tratar de qualquer negócio com qualquer um que estivesse no lugar mais apropriado, e resolver, como fosse justo. O Pavão foi o melhor que acharam. Portanto, não estranhe em exigir para estabelecer-me que boto aí, eu perco o resto da criação que está mal colocada. Portanto, lhe aviso que não posso mais arrendar aí, e em janeiro mandarei o José e o vaqueiro para aí. A respeito de sua casa, cercados, indenizo por preço razoável. Eu lhe digo com pena porque lhe desejo a si e a todos todo bem que posso desejar, porém não tenho outro lugar que se preste para a criação que já estou perdendo. É muito melhor que compre uma propriedade onde firme seus trabalhos e deixe sua família colocada em propriedade sua. Reflita bem que verá que é mais justo e melhor. De seu amigo e compadre P. Cícero Romão Batista”. 


Participante no famoso episódio do "Pacto dos Coronéis", representando o município de Aurora, Cândido atuou de forma ativa na truculenta briga pelo litígio do poder no Cariri, figurando em diversas cenas do coronelismo regional, como na "Questão do Coxá", Ataque de 8 em Aurora, Morte de Isaías Arruda, entre outros. Veio a falecer aos 24 de julho de 1936.

Fonte: facebook

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Manuel Marcelino - O Bom de Veras - III

Por Antonio Alves de Morais

Para ler a parte I e II clique nestes links:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2014/11/manuel-marcelino-o-bom-de-veras-parte-i.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2014/11/manuel-marcelino-o-bom-de-veras-ii.html

É Taveira quem fala, retomando o fio da narração: Cedinho ainda, na Fazenda Minadouro, tipo alto, alourado e robusto, selava o cavalo para as costumeiras andanças pelo campo, no trato do gado. Com a aproximação inesperada do irmão, perguntou: O que houve, João? Você por aqui tão cedo?

Fui desmoralizado pelo o velho Ioiô. Contou toda historia da faca, no fim da qual o irmão pergunta indignado: Mas o velho Ioiô fez isso com você? Realmente estamos desmoralizados, mas, nós vinga. A seguir retirou a sela e amarrou o animal num mourão.

A decisão era irreversível Bom de Veras, em companhia do irmão foi a casa do Dino, agricultor residente nas proximidades, a quem comprou um rifle papo-amarelo e muita munição. Colocou a carucheira à cintura e, em seguida, deu três pulos mortais, um para frente, outro para traz e um terceiro para o lado, Isto ele costumava fazer para divertir o povo nas festas do Padroeiro. Finda a acrobacia, exclamou Bom de Veras:Fui vaqueiro... Agora sou cangaceiro. Penetrando numa vereda, desapareceu junto com o irmão. Durante oito dias ninguém teve notícias deles.

Certa noite, conta Taveira - estando na minha casa, ouvi barulhos nas proximidades. A criação, assustada, denunciava algo de anormal. Saí. Eram os irmãos Marcelino. Ao ver-me, Manuel perguntou pelo velho Ioiô. Respondi-lhe que estava na rua. Saíram. Minutos depois, ouvi tiros. Disse para minha mulher maria: Os meninos estão matando o velho Ioiô. Desta feita, entretanto, não mataram o Delegado: deram-lhe a maior surra da paroquia. Cheio de escoriações, o velho IoIô foi curtir em casa a grande surra dos Marcelino.

Passado o efeito daquele episodio, Ioiô Peixoto, contratou um pistoleiro. Negro forte e perverso, de nome Felizardo, passou a ser o mais comentado protetor do Delegado de Caririzinho. Quando tomava seus pileques, era verdadeira onça, a ponto de arrancar, com as unhas, carne do próprio rosto, num sadismo assustador e repugnante. Era uma fera esse Felizardo.

Andanças e lembranças.

CONTINUA...

Enviado pelo repórter e pesquisador Antonio Morais

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