Em 1959 fez um teste na Copacabana Discos, no Rio de Janeiro e, no ano seguinte, realizou sua primeira gravação, lançada em LP que reunia vários outros cantores.
Assim como os
outros que colaboraram e continuam colaborando com o desenvolvimento de Mossoró
seu Pedro Leão também merece ser homenageado, figura bastante importante para o
crescimento e o desenvolvimento de Mossoró, e não só isso, também pelo caráter
e a admiração que os mossoroenses tinham pela sua pessoa. Muito o conheci.
Ninguém ver ele sendo lembrado por Mossoró, somente eu vez por outra faço uma
historinha para homenageá-lo, e no sentido de trazer, pelo menos, seu nome,
para muitos que o conheceram relembrá-lo. Nada fere o seu nome.
Era uma
segunda-feira do mês de Setembro. Seu Pedro Leão acordou cedo. Tomou banho,
vestiu o terno, apossou-se de uma caixa de charuto, foi até à cozinha, tomou um
café reforçado. Ao terminar, acendeu um charuto, tomou umas belas tragadas e
partiu para sua loja, na Rua coronel Gurgel.
Pelo o vai e
vem dos transeuntes seu Pedro acreditava que iria fazer boas vendas. Muitas
lojas já estavam com as suas portas abertas, aguardando as visitas dos
fregueses. Raimundo Benjamim da Casa de Ferragem, seu Luiz da vidraçaria, Seu
Zé Cruz, seu Raul da Sapataria Vitória, Damião Queiroz, lá da Queiroz e Filhos,
todos já estavam prontos para receberem as suas clientelas.
Mas ali, na
loja do seu Pedro Leão faltava alguém. Era o seu único funcionário, o Jonas
Lobato que fazia o papel de tudo. Era balconista, zelador, recebia e pagava
mercadorias nos armazéns fornecedores. Fazia depósitos bancários etc. O jovem
empregado do seu Pedro Leão era um grande polivalente. De tudo, o Jonas sabia
fazer um pouco. E seu Pedro até se orgulhava do operário que ele havia assinado
a sua carteira profissional em um mês natalino.
Nesse dia, o
Jonas ainda não tinha chegado à loja de ferragens. E ali, seu Pedro estava
impaciente, coisa que nunca acontecera, o Jonas passar das sete horas.
Geralmente às seis e quarenta, no máximo, já estava sentado ao pé da porta da
loja, esperando a chegada do seu patrão.
Seu Pedro Leão
estava se sentindo incomodado. O seu operário não dava nem sinal de vivo. Teria
viajado para algum lugar sem lhe comunicar? Ou havia amanhecido doente?
Deu oito horas
e nada do Jonas Lobato chegar. Mas às nove horas, o telefone tocou.
Finalmente seu
Pedro iria saber o que tinha acontecido com o seu operário.
- Alô! - Fez
seu Pedro. Quem fala?
- Sou eu, seu
Pedro!
- Eu quem?
- Eu, seu
Pedro, o Jonas Lobato.
- E porque
você ainda não veio trabalhar?
- Eu estou
aqui na cadeia, seu Pedro. Eu fui preso no sábado à noite. Eu estou precisando
que o senhor venha me tirar da cadeia.
- E o que você
fez para ser preso?
- Seu Pedro,
eu não fiz nada. - Dizia o Jonas Lobato.
- Então
aguarde aí um momento que eu também não estou fazendo nada aqui na loja. Vou
pedir ao tenente Clodoaldo para me deixar aí também preso.
Seu Pedro
queria saber qual foi o motivo que fez com que o Jonas fosse preso.
Segundo o
Jonas, nada tinha feito de errado, apenas era ordem do Tenente Clodoaldo, após
às duas horas da madrugada, não era mais permitido ninguém andando pelas ruas
de Mossoró. Então, ordem do delegado, ondem era cumprida. O Jonas Lobato era
rapaz de responsabilidade, mas as ordens do tenente não podiam ser
desmerecidas.
Minhas Simples
Histórias
Se você não
gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro.
Tristes notícias chegaram até nós da Grã-Bretanha. Elizabeth II faleceu aos 96 anos.
Essa mulher foi a monarca com o reinado mais longo da história da Grã-Bretanha, com incríveis 70 anos e 214 dias. Só não foi a monarca que mais tempo manteve a coroa na cabeça no mundo, porque o rei francês Luís XIV, que reinou no século XVIII, ficou no trono 72 anos e 110 dias.
Elizabeth II, ou melhor, Elizabeth Aleksandra Mary Windsor, nasceu em 21 de abril de 1926 em Londres. Era filha de Albert, o Duque de York, e sua esposa Elizabeth Bowes-Lyon, mais tarde conhecida como a Rainha Mãe.
A jovem Elizabeth era apenas a terceira na linha de sucessão ao trono britânico, depois de seu tio Edward e de seu pai George. Mas em 1936, após assumir o trono real como Edward VIII, ele abdicou em poucos meses para viver com uma americana chamada Wallis Simpson. O pai de Elizabeth assumiu então o trono sob o nome de George VI.
A princesa Elizabeth obteve sua educação inicial através do ensino familiar. Estudou depois história e direito constitucional e foi orientada por Henry Marten, vice-chanceler do Eton College. Ela também teve aulas de música e línguas estrangeiras.
Durante a Segunda Guerra Mundial a princesa Elizabeth e sua irmã mais nova, a princesa Margaret, passaram a maior parte do período do conflito no Castelo de Windsor. Com o apoio dos pais ela realizou ações para manter a moral do povo britânico elevada. Em 1940, aos 14 anos, ela apareceu no rádio pela primeira vez – no programa da BBC “Children’s Hour”. O discurso foi dirigido às crianças britânicas evacuadas de suas casas pelos bombardeios nazistas.
Depois de completar 18 anos, a princesa passou cinco meses no Serviço Territorial Auxiliar do Exército, onde aprendeu habilidades básicas na área de mecânica de automóveis e foi treinada como motorista.
Ainda em 1939, a princesa Elizabeth conheceu seu futuro marido, o príncipe Philip da Grécia e Dinamarca. Apesar do descontentamento da família real, o casal anunciou o noivado em junho de 1947 e o casamento aconteceu na Abadia de Westminster em 20 de novembro do mesmo ano. Por ocasião do casamento, o marido da futura rainha recebeu o título de Duque de Edimburgo. Elizabeth e Philip tiveram quatro filhos: o herdeiro do trono príncipe Charles (agora Charles III), a princesa Anne, o príncipe Andrew de York e o conde Edward de Wessex. Além dos filhos, o casal contemplou o nascimento de oito netos e doze bisnetos. O príncipe Philip morreu em 9 de abril de 2021 aos 99 anos e o casamento durou 74 anos.
A sua primeira viagem oficial ao exterior foi para a União da África do Sul e nos anos seguintes, devido à doença de seu pai, Elizabeth teve que assumir cada vez mais suas funções.
A princesa Elizabeth soube da morte do rei George VI enquanto viajava com seu marido pelo Quênia. Então, lutando com uma tragédia pessoal, ela recebeu os primeiros documentos do estado.
A jovem de 25 anos foi entronizada como Elizabeth II e assumiu o poder em 6 de fevereiro de 1952, numa época em que a Europa estava dividida pela Cortina de Ferro. Ela teve que se familiarizar com os problemas atuais da política interna e externa da Grã-Bretanha. Assim começou o reinado.
A cerimônia oficial de coroação ocorreu em 2 de junho de 1953. Atrasou um ano porque Elizabeth II estava de luto após a morte do pai, que morreu com menos de 60 anos.
Sob todos os ângulos e aspectos de sua vida, ela foi uma mulher que se casou com a monarquia.
Durante seu reinado o Império Britânico desmoronou, mesmo assim a rainha Elizabeth II, de acordo com os princípios da Commonwealth of Nations (Comunidade das Nações), se manteve como chefe de estados anteriormente pertencentes ao Império Britânico e alguns de seus países vizinhos. Além da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, Elizabeth II governou mais quinze outros países, incluindo Austrália e Nova Zelândia.
Como governante do Reino Unido, ela serviu como chefe suprema da Igreja da Inglaterra e também da Igreja Presbiteriana Escocesa. A rainha não escondeu sua fé e frequentava regularmente a missa na capela de St. George, no Castelo de Windsor.
Elizabeth II testemunhou importantes mudanças, como as profundas reformas sociais da década de 1960. Ligada com as mudanças que aconteciam à sua volta, ela reformou muitos aspectos da monarquia. Como rainha, Elizabeth se envolveu bastante com o seu público, seus súditos. Ela participou ao longo do seu reinado de milhares de eventos, incluindo passeios reais, visitas ou concertos.
Mesmo com todas as atividades protocolares e títulos, a rainha ou o rei sentado no trono britânico não governam o país há muitos séculos. As decisões políticas pertencem ao governo. Na verdade, ela desempenhou um papel simbólico e evitou expressar opiniões sobre questões políticas. Mas não podemos esquecer que nada menos que quinze primeiros-ministros britânicos fizeram reverências diante da rainha Elizabeth II. Desde o mítico Winston Churchill, nascido em 1874, até Liz Truss, nascida 101 anos depois e nomeada primeira-ministra pela rainha no início desta semana.
A rainha Elizabeth II era conhecida por seu dever e dedicação ao serviço do seu país e do povo britânico. Ela não revelava seus pontos de vista políticos, mas como chefe da Comunidade das Nações, realizou conferências regulares com os primeiros-ministros dos estados membros.
Suas tarefas incluíam visitas oficiais a vários países e também recebeu representantes de outras nações. Ela viajou mais do que qualquer outro representante da monarquia britânica. Muitas de suas viagens foram de importância histórica. Durante seus 70 anos de governo, ela visitou mais de 100 países, entre eles o Brasil, cobrindo uma distância igual a orbitar a Terra 42 vezes.
Em seu nome, milhares de prêmios e condecorações foram entregues a cidadãos ilustres. As atividades de caridade desempenharam um papel importante em seu serviço. Ela foi a patrona de mais de 600 organizações de caridade. Estima-se que £ 1,4 bilhão foram arrecadados para caridade durante seu reinado.
A política da monarquia, porém, nunca foi a maior fonte de interesse público. Já a vida da família real sempre suscitou muito mais atenção e controvérsia.
Houve inúmeros altos e baixos durante seu longo reinado. Em 1992 um incêndio destruiu a maior parte do Castelo de Windsor – a residência privada da rainha. Houve três divórcios na família real. A morte de Diana, princesa de Gales, em um acidente de carro em Paris em 1997, teve ampla repercussão em todo o mundo. A rainha foi acusada de relutância em relação à ex-nora e de demora em expressar sua opinião sobre a tragédia. Durante o reinado de Elizabeth, houve também um debate público sobre o papel da monarquia na sociedade moderna. Os tabloides de fofoca britânicos fizeram a festa.
Ainda sobre o divórcio de Charles e Diana, que para muitos foi o primeiro evento significativo que indignou os súditos, suas consequências deixaram a rainha bastante ressentida com seu filho. Existe a suposição que por conta desse imbróglio, a rainha tenha desejado permanecer no trono por tanto tempo para que assim o seu neto, o príncipe William, recebesse a coroa diretamente dela, e não o príncipe Charles.
Apesar da monarquia ser um sistema tradicional e frequentemente criticada pelos britânicos, principalmente pelos enormes custos que gera a manutenção da corte, a rainha gozava de grande simpatia dos seus súditos.
Elizabeth II, com sua atitude fria e resoluta, conseguiu manter a dignidade do cargo por anos e o vínculo entre o povo e a monarquia. Até seus próprios filhos tinham que marcar um encontro oficial com a mãe.
Desempenhar tal papel é difícil para a maioria das pessoas compreender, onde a capacidade de ser vista representando genuinamente certos valores deve ser preservada, principalmente nos aspectos ligados à autoridade real. Mas também ela deveria manter uma imagem clara e aberta aos meios de comunicação contemporâneos. Ela se tornou a primeira monarca da Grã-Bretanha a enviar um e-mail. Em 1997, por sua iniciativa, foi criado um site dedicado às atividades caritativas da família real. Em 2014 publicou seu primeiro Twitter e em março de 2019 ela postou pela primeira vez no Instagram.
Elizabeth II não gostava de glamour, valorizava a simplicidade na vida da corte. Ela adorava andar a cavalo. Ela possuía vários garanhões e uma fazenda de criação de cavalos de corrida. A rainha apareceu muitas vezes em corridas de cavalos. Também era conhecida por seu amor pelos cães, especialmente pela raça Welsh Corgi Pembroke.
Elizabeth II também era conhecida por suas habilidades nos negócios. Isso fez dela uma das mulheres mais ricas do mundo. O Sunday Times calculou que em 2021 a fortuna da rainha alcançou a soma de £ 365 milhões.
Em 2012, Elizabeth II celebrou um jubileu de diamante por ocasião do 60º aniversário de sua ascensão ao trono. No ano seguinte, o Parlamento britânico adotou uma emenda à Lei de Sucessão ao Trono. O princípio de que o trono deve ser ocupado primeiro por membros masculinos da monarquia foi abandonado. A rainha apoiou plenamente essas mudanças.
Em 2016, após completar 90 anos, a monarca delegou algumas das funções públicas a outros membros da família. Houve rumores de abdicação na época, mas no final ela decidiu não dar esse passo.
A última vez que a rainha apareceu em público foi em 6 de setembro. Uma foto foi publicada do Castelo de Balmoral, onde ela é vista apertando a mão da recém-nomeada primeira-ministra Liz Truss.
Nesta Narrativa retirada do livro Lampião o último cangaceiro, Joaquim Góis um ex soldado de volante Contratado, nos conta como passaram uma noite de Natal no encalce do grupo de Zé Sereno, não houve tiroteio, mas, muita aventura e sofrimento para aqueles que estavam na condição de agentes do estado nos tempos de Lampião.
NARRAÇÃO: SIZINHO JUNIOR
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Recentemente o escritor e pesquisador do cangaço Guilherme Machado lançou o seu trabalho sobre o mundo dos cangaceiros com o título "LAMPIÃO E SEUS PRINCIPAIS ALIADOS".
O livro está recheado com mais de 50 biografias de cangaceiros que atuaram juntamente com o capitão Lampião.
Eu já recebi o meu e não só recebi, como já o li. Além das biografias, tem fotos de cangaceiros que eu nem imaginava que existiam. São 150 páginas. Excelente narração. Conheça a boa narração que fez o autor.
Pesquisador Geraldo Júnior
Prefaciado pelo pesquisador do cangaço Geraldo Antônio de Souza Júnior. Tem também a participação do pesquisador Robério Santos escritor e jornalista. Duas feras no que diz respeito aos estudos cangaceiros.
Jornalista Robério Santos
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Primeiro vídeo de uma série de quatro com Durval Rodrigues Rosa, irmão de Pedro de Cândido, coiteiro de Lampião, onde ele fala ao pesquisador Paulo Gastão vários assuntos, tais como: sua amizade com João Bezerra e Lampião, a localização de sua casa na Fazenda Angico, a perseguição de Corisco à sua família, entre outros.
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Nesse vídeo de apresentação João de Sousa Lima fala da conversa que teve
com o Sr. Celso Rodrigues onde ele narra o que ouviu de um dos homens que atirou e matou o Cel. Delmiro Gouveia.
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