Estive em Angico, se não me engano em 2011, e observando agora estas fotos, vejo que
no mesmo barco que me trouxe de volta à Piranhas, estavam alguns dos grandes
pesquisadores do cangaço, a exemplo de: Juliana Pereira, José Souza e Aderbal Nogueira...
Aderbal Nogueira o primeiro da esquerda e Juliana Pereira à direita
VIAGEM ESTA
QUE DESENHEI NESTES SIMPLÓRIOS VERSOS:
Lampião morreu
ali...
A partir de Poço é um chegar longo, penoso.
Fui com alguns dos meus por Piranhas,
Descendo em barco o Velho Chico,
Em águas alvoroçadas, libertas da Usina,
Uma de suas muitas sinas,
Em águas frias nestes dias,
Vigiados por vertentes de rochas antigas,
Por morros vestidos de verde.
E nós, no curso driblando pedras,
Inesquecível deslumbre.
A trilha pedregosa que leva à grota
É quase fácil, é quase difícil,
Talvez porque chovia,
Era quinta-feira, 28 de julho, era o dia.
A caatinga estava lá, intocada, viva,
E cascavéis nos espreitavam.
Angicos é ermo, pequeno, escondido.
Não o vi triste, lúgubre, mas, história.
Fonte: facebook
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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