Pesquisas modernas mostram que o consumo de café pode diminuir o risco de depressão e suicídio
Prof. Dr. Darcy Roberto Lima, MD, PhD
A depressão mental é uma resposta completamente normal do cérebro humano a situação e adaptação social do indivíduo. Apenas a resposta depressiva tende a integrar o indivíduo numa sociedade, a valorizá-la e nela adaptar-se. O sintoma depressivo é uma forma de reação altamente evoluída do cérebro humano na escala animal e serve para proteger o excesso de individualismo do homem, que pode prejudicar sua integração na sociedade. Também serve para evitar que o indivíduo quebre normas estabelecidas.
Todo ser humano apresenta periodicamente depressão mental, dentro de uma resposta normal do cérebro. Apenas quando ela aparece sem uma causa desencadeante ou permanece por tempo e intensidade demasiados, o indivíduo pode necessitar de ajuda. Tristeza, angústia, medo, saudade e sofrimento são formas atenuadas de depressão e demonstram a reação do indivíduo na sua adaptação familiar e social, representando reações sadias do convívio humano. Cerca de 20 % da população adulta apresentam durante sua vida episódios depressivos com manifestações clinicas significativas que precisam ser controlados com um tratamento especializado com medicamentos. A depressão, como a ansiedade, pode ser a manifestação final de fatores genéticos (disfunção na neurotransmissão central), problemas de desenvolvimento (distúrbios da personalidade), traumas de infância ou de problemas psicossociais (divórcio, desemprego).
A depressão pode ser um fenômeno reacional, normal, podendo também ser parte de uma doença depressiva que requer tratamento médico especifico e eficaz. Em situações de grande tristeza as mulheres ativam uma área do cérebro oito vezes maior que o homem. Esta hiperatividade é seguida por um período de depressão, razão pela qual as mulheres são mais suscetíveis a sofrerem de depressão. Caso a depressão se torne exagerada e anormal, a auto-estima começa a diminuir até atingir um nível zero, onde o risco de suicídio é grande, pela perda total do amor-próprio. Muitas vezes as manifestações de depressão podem ser do tipo irritabilidade ou através do consumo excessivo de álcool ou outras drogas.
Nos Estados Unidos a depressão atinge 20 milhões de pessoas, com prejuízos anuais de 43,7 BILHÕES DE DÓLARES, contabilizando falta ao trabalho, queda de produtividade, gastos com salários, tratamento médico e despesas com casos de suicídio. Estima-se que 10 milhões de brasileiros são atormentados pela doença. O consumo diário de 4 xícaras de café pode ajudar a prevenir a depressão e o suicídio, segundo estudos efetuados em mais de 200.000 pessoas por um período de dez anos por dois grandes centros de pesquisa nos Estados Unidos (Califórnia e Boston), dados estes obtidos pela equipe do autor a partir dos anos 80 entre jovens escolares brasileiros.
O fato do café puro ou com leite na dose de 3 a 4 xícaras diárias ser um agente PREVENTIVO da depressão bem como a possibilidade de um fitoterápico de café ser um agente CURATIVO para a depressão coloca o consumo de café e seus subprodutos como prioridade para a ciência médica que visa combater o mal do século, a depressão. Programas visando um aumento do consumo de café não apenas em escolas mas em todos os locais de trabalho desde empresas a repartições públicas e comerciais em geral poderiam ser implementadas como uma indicação médica para profilaxia do “mal do século”.
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