Manoel Duarte foi apontado como o autor do disparo que alvejou Colchete.
Raul Fernandes conta como tudo aconteceu: "O facínora de "corpo fechado" se levantou para o temerário lance. Com a cabeça à mostra, olhava para a trincheira, através das grades ornamentais de madeira, do muro baixo da casa da esquina. Sem perceber, tornara-se excelente alvo aos olhos do atirador alcanforado, em posição excepcional de tiro. Manoel Duarte, que no início da luta atirava contra
Sabino, era calmo e famoso na pontaria. Não podia desperdiçar as 15 balas do bornal, sua munição. Apontou a arma e fez fogo. Dessa vez, o resultado foi diferente. Colchete, com o impacto, é lançado a quase dois metros de distância. O projétil lhe fez horrível estrago na face, arrebentando-lhe a cabeça. Estava foro de combate".
Em depoimento a um de seus netos, Carlos Alberto Duarte, anos depois, Manoel confirmou ter acertado Colchete na cabeça e baleado Jararaca na perna, quando este tentava despojar o companheiro morto.
Extraído do livro
: "Nas Garras de Lampião"
Autor: Raimundo Soares de Brito
Ano de publicação: 2006
Cedido gentilmente pelo poeta e pesquisador do cangaço:
Kydelmir Dantas
: "Nas Garras de Lampião"
Autor: Raimundo Soares de Brito
Ano de publicação: 2006
Cedido gentilmente pelo poeta e pesquisador do cangaço:
Kydelmir Dantas
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