Em uma
assembleia que contou com a participação de mais de 220 professores e
professoras sindicalizados à ADUERN, a categoria deliberou pela continuidade do
movimento grevista na universidade, iniciado no dia 10 de Novembro de 2017 e
que tem como principal ponto de reivindicação o pagamento dos salários em
atraso.
Após uma ampla
discussão, os docentes votaram e em sua maioria optaram pela manutenção do
movimento grevista. Foram 116 votos a favor da continuidade e 110 contrários,
além de cinco abstenções.
A presidenta
da ADUERN, Rivânia Moura, defendeu a posição da Diretoria e do Comando de Greve
pela manutenção do movimento grevista. Na avaliação da docente, é momento
de fortalecer a ações e pressionar o Governo a apresentar alguma proposta que
respeite os servidores da UERN.
“O governo
quer que façamos isso: que cansemos da luta, do movimento, e façamos um recuo.
Mas um recuo sem proposta? Sem solução para nossa greve? Não podemos fazer
isso, nem cair no jogo que o Governo tem feito com a universidade. Estamos há
quase quatro meses em greve, mas passamos dois anos e dois meses sem receber
salários em dia. Nestes anos que se passaram, estivemos resistindo, implorando,
pedindo que pagasse nossos salários dentro do mês trabalhado, a greve foi a
última saída encontrada, é a nossa luta pela sobrevivência”, destacou Rivânia.
Após a
deliberação pela manutenção da greve, a categoria seguiu em assembleia
discutindo as estratégias de pressão e fortalecimento do movimento. Foram
aprovadas diversas atividades que serão encaminhadas pelo Comando de Greve.
Os servidores
da universidade, assim como boa parte do funcionalismo público estadual, vêm
amargurando atrasos salariais desde Janeiro de 2016. Desde então as categorias
convivem com a insegurança e a falta de um calendário de pagamento que respeite
os trabalhadores do estado. Hoje a grande maioria dos docentes da UERN aguarda
pelos salários referentes ao mês de fevereiro e o 13º salário de 2017.
Auxílio–Saúde: A
assembleia docente também discutiu a situação do auxílio-saúde da categoria.
Foi definido que uma comissão de estudo formada pela direção do Sindicato,
e representantes da base vai analisar as propostas referentes a planos de
saúde, bem como pontuar as possibilidades de contratação.
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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