Por Francisco
de Paula Melo Aguiar
Da
cana se faz açúcar
Favo
do prazer também
Lenha
para o verbo amar
Garapa
d’água tem.
Da
cana se faz álcool
Tecnologia
do vai além
Motor
do progresso, farol
Perfume
e bebida também.
Da
cana se faz bagaço
E
até papel para escritor
Faz
fumaça e não regaço
Poluição
do ar que horror.
Da
cana se faz cachaça
Água
que passarinho não bebe
Esquenta
juízo, carapaça
Queima
goela de rico e plebe.
Da
cana se faz mel
De
furo , melaço da decantação
Do
banguê, doce de tirar o chapéu
Processo
natural da centrifugação.
Da
cana se faz rapadura
Alimentação
nordestina
Tudo
é questão de cultura
De
popular e de gente fina.
Da
cana se faz riqueza
Paga
impostos a fole
Emprego
para pobreza
E
barriga cheia para prole.
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