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sábado, 27 de agosto de 2022

DIA GRANDE

 Clerisvaldo B. Chagas, 26 de agosto de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.758

ESCOLA ESTADUAL PROF. ALOISIO ERNANDE BRANDÃO (FOTO: B. CHAGAS/LIVRO 230).

Encerrei minhas atividades do Magistério, justamente na Escola Estadual Prof. Aloisio Ernande Brandão, quando me tornei jubilado, com muita honra. Esta unidade de ensino, antes de se tornar escola, pertencia ao Colégio Estadual Deraldo Campos, em Santana do Ipanema.   Um pouco separada do prédio, funcionava uma carpintaria como uma espécie de departamento de artes, da mesma escola. Depois esse “departamento” ficou independente, virou mais uma unidade de Ensino e passou a ser conhecido popularmente por “Cepinha”, numa referência ao CEPA de Maceió.  Ao falecer o primeiro diretor da Escola Estadual Deraldo Campos, Mileno Ferreiro da Silva, esta escola passou a utilizar outro título com o nome desse primeiro diretor que ali comandara durante 20 anos. E ao falecer o prof. Ernande Brandão (meu professor e depois colega de trabalho) o “Cepinha”, passou a ser chamado oficialmente Escola Estadual Prof. Aloísio Ernande Brandão.

 Na última quarta-feira (24) estive fazendo uma rápida visita ao antigo CEPINHA, quando fui surpreendido por uma recepção emocionante diante de tantos professores novos, alguns chegado de estado vizinho e querendo me conhecer. Apresentado pelo professor Marcello Fausto, coordenador, à plêiade que estava na hora da merenda, deixou-me com lágrimas nos olhos diante de tanto carinho e reconhecimento tanto como ex-professor de Geografia quanto pelo currículo de escritor. Fiquei de retornar com tempo maior para uma palestra mais apurada naquela auspiciosa unidade, onde será lançado o livro “Canoeiros do Ipanema”, como primeira escola.

No mesmo dia recebo em casa meu futuro editor de um clássico do cangaço, com características acadêmicas: “Maria Bonita, A Deusa das Caatingas”, inédito e, que segundo meu editor, será lançado, além de Santana do Ipanema, no próximo encontro do movimento “Cariri Cangaço”. De quebra ainda coletei dois milagres do padre Cícero, reproduzi, acrescentei fotos e numerei no futuro livro: “100 Milagres Inéditos do Padre Cícero”.

Por tudo isso não poderia dizer ao contrário. Foi de fato um dia grande, proveitoso e evolutivo para a nossa Cultura sertaneja e alagoana.

Quem caminha com o Mestre dos Mestres, não caminha sozinho.



http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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