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sábado, 26 de agosto de 2017

... NA LAGOA DO MEL

Por João de Sousa Lima
https://www.youtube.com/watch?v=U2W9z7ZLDfE&feature=youtu.be

Nas inúmeras batalhas travadas entre cangaceiros e volantes, suas notícias, levadas de boca em boca, pelos vespertinos e aquelas ditas oficiais, retiradas das entrelinhas dos “Boletins Oficiais” dos comandos regionais, estaduais, para a população tiveram acréscimos e distorções inúmeras. Hoje, os pesquisadores/historiadores tentam nos contar como ocorreram algumas delas.

A coisa não é fácil, pois desde os registros militares, no que discorre em páginas de processos jurídicos e nas obras literárias que se encontram falhas, distorções e equívocos, até a notícia fictícia, inventada, alterada, levada aos quatro cantos do Nordeste, do País e mesmo do mundo, pelo boca-a-boca das pessoas e, principalmente, pelos versos de cordéis dos poetas populares. Na história da existência do ser humano, desde seus primórdios, é notório, em sua historiografia, versões de atos destorcendo fatos. Então, na História do Fenômeno Social Cangaço, que foi um fenômeno com séculos de existência, não se resumindo a história de Virgolino Ferreira, o chefe cangaceiro Lampião, o qual só veio a aparecer quando o cangaço já estava em pleno declive, ou seja, em seus últimos anos, não podia ser diferente.

A história do embate ocorrido nesse local, registrado nos painéis da história como “Lagoa do Mel”, é repleta de traições. Outro elemento historiográfico da humanidade: “a traição”. Desde a informação levada ao “Rei do Cangaço”, até a morte do cangaceiro “Ponto Fino”, Ezequiel Ferreira, irmão mais novo de Virgolino, que aparecem inúmeras traições, as quais resultaram em diversos assassinatos. Esses com mortes terríveis.

Nosso incansável rastreador da História nordestina e, como não poderia deixar de ser, da história do cangaço, o pesquisador Aderbal Nogueira, desta feita nos traz uma prosa com o pesquisador/historiador João De Sousa Lima. João é egipciense, nasceu na terra da poesia, São José do Egito, PE, porém, torna-se pauloafonsino por adoção. Desde muito cedo, pequenino ainda, descobre que ‘mora’ cercado pela história da saga de Virgolino Ferreira em terras baianas, sergipanas e alagoanas. Sendo pernambucano, juntou as esferas e finda por transformar-se em uma das personagens mais respeitadas dentre os pesquisadores da historiografia cangaceira.

Mais uma produção Aderbalvídeo

Do acervo do pesquisador do cangaço Sálvio Siqueira

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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