Por João de Sousa Lima
https://www.youtube.com/watch?v=U2W9z7ZLDfE&feature=youtu.be
Nas inúmeras
batalhas travadas entre cangaceiros e volantes, suas notícias, levadas de boca
em boca, pelos vespertinos e aquelas ditas oficiais, retiradas das entrelinhas
dos “Boletins Oficiais” dos comandos regionais, estaduais, para a população
tiveram acréscimos e distorções inúmeras. Hoje, os pesquisadores/historiadores
tentam nos contar como ocorreram algumas delas.
A coisa não é
fácil, pois desde os registros militares, no que discorre em páginas de
processos jurídicos e nas obras literárias que se encontram falhas, distorções
e equívocos, até a notícia fictícia, inventada, alterada, levada aos quatro
cantos do Nordeste, do País e mesmo do mundo, pelo boca-a-boca das pessoas e,
principalmente, pelos versos de cordéis dos poetas populares. Na história da
existência do ser humano, desde seus primórdios, é notório, em sua
historiografia, versões de atos destorcendo fatos. Então, na História do
Fenômeno Social Cangaço, que foi um fenômeno com séculos de existência, não se
resumindo a história de Virgolino Ferreira, o chefe cangaceiro Lampião, o qual
só veio a aparecer quando o cangaço já estava em pleno declive, ou seja, em
seus últimos anos, não podia ser diferente.
A história do
embate ocorrido nesse local, registrado nos painéis da história como “Lagoa do
Mel”, é repleta de traições. Outro elemento historiográfico da humanidade: “a
traição”. Desde a informação levada ao “Rei do Cangaço”, até a morte do
cangaceiro “Ponto Fino”, Ezequiel Ferreira, irmão mais novo de Virgolino, que
aparecem inúmeras traições, as quais resultaram em diversos assassinatos. Esses
com mortes terríveis.
Nosso
incansável rastreador da História nordestina e, como não poderia deixar de ser,
da história do cangaço, o pesquisador Aderbal
Nogueira, desta feita nos traz uma prosa com o
pesquisador/historiador João
De Sousa Lima. João é egipciense, nasceu na terra da poesia, São José do
Egito, PE, porém, torna-se pauloafonsino por adoção. Desde muito cedo,
pequenino ainda, descobre que ‘mora’ cercado pela história da saga de Virgolino
Ferreira em terras baianas, sergipanas e alagoanas. Sendo pernambucano, juntou
as esferas e finda por transformar-se em uma das personagens mais respeitadas
dentre os pesquisadores da historiografia cangaceira.
Mais uma
produção Aderbalvídeo
Do acervo do pesquisador do cangaço Sálvio Siqueira
https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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