Por Iaperi Araújo
Chico Pereira
Hoje 28 de novembro completa 89 anos do assassinato de Chico Pereira da fazenda
Jacu em Nazarezinho, Paraíba que vingou a morte do seu pai na construção da
barragem de Antenor Navarro, por disputa de prestígio politico com a família Mariz. Para atender o último pedido do pai de não vingarem sua morte, prendeu
por duas vezes o criminoso que era solto por determinação dos políticos adversários.
Não se contentando com aquilo, acabou matando o criminoso, sendo
perseguido de tal forma que acabou entrando para o cangaço. Para evitar
depredações do ataque em Sousa em 1924, assumiu o comando do bando de Lampião
que aterrorizou aquela cidade paraibana. Por negociação com o Presidente
Suassuna, foi absolvido num Juri em Pombal. Enganado sob alegação de um novo
Juri, na verdade foi levado para Acari no RN, onde nunca estivera, sob acusação
de um assalto a casa do coronel Quincó da Ramada, sendo depois trazido pra
Natal.
Dizem que por um acordo entre os Presidentes Suassuna e Lamartine, foi
decidido sua morte. Na madrugada de 28 de novembro de 1918 foi levado para
Acari por uma escolta comandada pelo tenente Joaquim de Moura. No final da
tarde, próximo a Currais Novos (Ligação) foi espancado, esfaqueado e jogado num
barranco da estrada tendo o carro virado sobre ele. Na mesma noite foi
enterrado no cemitério de Currais Novos. No local há uma cruz marcando a morte
do homem que entrou pro cangaço prá não morrer.
PS por Kydelmir
Dantas
Hoje, naquele local, há um mini-altar, onde seu filho Padre Pereira Nóbrega - autor do livro VINGANÇA, NÃO - costumava celebrar uma missa em intenção de su'alma.
Hoje, naquele local, há um mini-altar, onde seu filho Padre Pereira Nóbrega - autor do livro VINGANÇA, NÃO - costumava celebrar uma missa em intenção de su'alma.
https://www.facebook.com/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário