Por Antonio Corrêa Sobrinho
No tempo do
incendiário e sanguinário Virgulino Ferreira da Silva, o “Lampião”, pouca coisa queimava mais, destruía mais e matava mais no Brasil do que o objeto iluminador chamado lampião.
É só ir aos jornais de época pra ver se não falo a verdade.
O que não falta nessas gazetas é notícia de gente queimada, ferida, morta, envolvida em acidente com lampião; objeto que se via em todo canto, em muitas casas, e que se sabia ser coisa malvada, que eu digo tal qual o cangaceiro “Lampião” ante o povo do sertão; ele que não poupou em queimar nem matar em profusão.
Respeito tenho à opinião, digo opinião, porque não ficou cabalmente demonstrado, de que o apelido de Virgulino Ferreira da Silva tem a ver com o fato de que quando ele atirava, disparava, vproduzia com a arma algo como um clarão de um lampião.
Mas tudo bem, peço apenas que me permitam também imaginar não ter sido só por isso: mas que ele foi chamado, também, de Lampião, em função do perigo que ele, tal
qual um lampião, representava.
Porque, só desta forma, historicamente falando, um tem a ver com o outro.
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