Por: Julio Cesar Ischiara
Juliana e Júlio Cesar Ischiara
O primeiro, que saltou aos olhos no primeiro momento, foi a grande receptividade dos gestores, particularmente dos mais novos integrantes dessa verdadeira saga, como Barro e Porteiras, sem deixar de enfatizar os já tradicionais municípios de Aurora, Missão Velha, Barbalha, Crato e Juazeiro do Norte.
A importância que todos esses municípios depositaram em nosso Seminário mostra que toda essa grande equipe está no caminho certo, em direção à valorização da cultura nordestina, de seus personagens e cenários históricos. O segundo fato que considero, também, muito importante, foi o direcionamento dos debates para grandes protagonistas que, até então, estavam relegados a um segundo plano na história do cangaço, como Isaías Arruda, o soldado Adrião, Major Zé Inácio, os novos debates sobre Sinho Pereira, etc., e, assim, ampliando o conhecimento sobre grandes personagens ligados a Lampião, Corisco e as volantes.
Essa nova perspectiva traz novos rumos aos debates, onde pode-se estudar motivações, intenções e, acima de tudo, entender a realidade sócio-antropológica-filosófica e psicológica do fenômeno cangaço. Isso significa que mais pesquisadores irão contribuir para os estudos da cultura nordestina, como tivemos a honra de contar com os conhecimentos do querido amigo Sousa Neto e Gilmar Teixeira, falando de Isaías Arruda e Sinhô Pereira respectivamente. Além disso, tivemos a oportunidade de saborearmos os conhecimentos sobre a musicalidade nordestina de Múcio, além dos já tradicionais Kiko Monteiro e Wilson Seraine.
Entretanto, amigo Severo e Conselheiros, senti que o tempo dos debates foram limitados e reduzidos, diminuindo a participação do público leigo e dos acadêmicos. Acredito que você e equipe deverão avaliar esse meu questionamento.
Abraços,
Júlio César Ischiara
Sócio do GECC
Sócio do GECC
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