Dois belos
trabalhos de pesquisa serão lançados ao público no próximo dia 19 de janeiro,
em Santana do Ipanema, no Tênis Clube Santanense. O evento acontece às 19h30.
(Design: Diêgo
Malta)
As duas obras
são frutos do trabalho de três santanenses. Lampião em Alagoas foi escrito pelo
já consagrado escritor, romancista, pesquisador e historiador
O escritor Clerisvaldo B. Chagas
Clerisvaldo Braga
das Chagas, que adotou o nome Clerisvaldo B Chagas, em parceria com o professor
e pesquisador Marcello Fausto.
Professor e pesquisador Marcelo Fausto - http://www.maltanet.com.br
Negros em
Santana conta, além dos dois citados, com a participação do comerciante Pedro
Pacífico V. Neto, popularmente conhecido por Pedro da Loto.
Tive a grata
satisfação de receber das mãos de um dos protagonistas desses trabalhos, o
professor Marcello Fausto, as duas obras, logo que saíram do “forno”. Posso
abalizar os dois trabalhos como sendo um riquíssimo teor literário e histórico
para Santana do Ipanema e Alagoas.
Lampião em
Alagoas
O assunto
Cangaço de há muito vem sendo discutido em todo o Brasil e até no exterior.
Quase sempre dividido entre a paixão e a revolta, muitos foram os escritores
que falaram dos cangaceiros nordestinos. Mas poucos foram os que buscaram se
aprofundar no assunto a fim de passarem, de uma forma imparcial, para os
sequiosos pelo tema a verdadeira história de um dos piores momentos vividos por
esta região, que muitas vezes pareceu ter sido fadada ao sofrimento eterno.
Foto do livro
Lampião em
Alagoas é o primeiro livro que fala exclusivamente da história da passagem de
Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, e seu bando, por terras alagoanas.
Como citam os
autores, “os veteranos escritores do cangaço, ávidos por novidade, não irão
entrá-las em nosso trabalho, cujo mérito está apenas na organização sequenciada
do que já foi dito por vários pesquisadores do estado e fora dele”.
Esta obra é
interessante pela forma como está sendo apresenta, cronológica e didática,
facilitando assim a leitura, sobre a passagem do maior líder do cangaço de
todos os tempos no sertão de Alagoas na década de 30.
O livro tem
467 páginas e sua editoração eletrônica e impressão foi produzida na
Grafmarques.
Negros em
Santana
Foto do livro
Chamado pelos
próprios autores como “pequeno grande livro”, por possuir apenas 51 páginas,
Negros em Santana é fruto de uma adaptação do Trabalho de conclusão de curso
(TCC), concluído pelos autores no Cesmac, em Maceió.
Como bem diz o
título, a obra traz uma pesquisa sobre os primeiros negros no município de
Santana do Ipanema, por volta de 1771.
Estudantes,
curiosos e historiadores não podem deixar de prestigiarem este evento, que
marca um novo rumo na história de Santana, do Sertão e de Alagoas.
Por
Sérgio Campos
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