Fragmento do
capítulo de livro - transcrito por Luiz Alberto da obra:
Lampião
/Ranulfo Prata/Traço Editora
Mané Moreno, Zé Baiano ao centro e Zé Sereno, eram primos entre si.
Zé Baiano
Negro grosso e
malvado. De cabeça disforme, grande nariz esparramado na face bestia, boca
rasgada de sapo cururu, é de horripilante feiura. É talvez por isto, o mais
perverso, sobretudo com as mulheres. É o ferrador da horda.
Traz consigo, a
pender-lhe junto aos embornais e cartucheiras, o instrumento inquisitorial,
feito com as suas iniciais, e com ele, vermelho rubro, marca as suas vítimas na
face, no pubis, nas nádegas e nas coxas.
Em Canindé,
vila sergipana, ferrou várias, dando como motivo para a atrocidade cabelos
cortados e vestidos curtos.
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