Escadaria da prefeitura, atual
Palácio D, Pedro II, Piranhas-AL 28 de Julho 1938.
Coube ao soldado piranhense
Josias Valão a tarefa de ajudar a arrumá-las e depois foi tirada a famosa foto.
Composição atribuída a José Damasceno Lisboa, retratista e artista plástico
alagoano da cidade de Delmiro Gouveia que ganhava a vida justamente fazendo
fotos neste teor. Alguns autores como Élise Jasmin do livro “Cangaceiros”
afirma que esta fotografia foi tirada na escadaria da Igreja de Santana de
Ipanema-AL. Tenho plena certeza que foi um erro no livro da francesa Élise.
Depois de feita a fotografia em Piranhas as cabeças seguiram para Santana do
Ipanema e foram expostas na escadaria da Igreja, sim para os curiosos verem, foi
uma festa. Está aí a razão da possível troca de lugar na legenda do livro.
Também há este mesmo erro no final do livro “De Virgolino a Lampião” de Antônio
Amaury e Vera Ferreira na página 302 “Onze cabeças cortadas e objetos dos
cangaceiros mortos em Angico foram expostas na escadaria da igreja de Santana
do Ipanema para a composição da célebre foto” e provavelmente todos estes erros
tenham vindo originalmente do livro “Lampião Cangaço e Nordeste” de Aglaé Lima
de Oliveira que trás em seu livro de 1970 esta mesma afirmação “A capela
chamada ´o monumento´ de Santana do Ipanema foi o primeiro local escolhido para
a feira de amostras das cabeças dos cangaceiros.
Colocaram-nas nos degraus da
capela, forrados de lençóis brancos. Enfeitaram-nos com os troféus: belos
adornos, alforges, bisacos, bornais, máquinas de costura, pentes de balas,
cartucheiras, chapéus, selas, mantas, fuzis, etc.” então, o erro entrou numa
espécie de “efeito borboleta” e acabou se replicando.
Fonte:
facebook
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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