Por Antonio José de Oliveira
Fazendo uma reflexão da vida, e uma
analogia entre o Ser Humano e as plantas, cheguei a uma conclusão (creio que
todos assim já o fizeram), que nada que tem vida em cima do Planeta Terra, vive
infinitamente. Enganam-se os quem não observam esta premissa. Todos nós estamos indo em direção ao final da
Estrada da Vida, logo que a vida é uma Estrada que tem começo, e com certeza
terá fim. Ninguém deste Planeta Terra jamais conseguiu ou conseguirá impedir a
presença da morte. Ela é inflexível, não deixando margem para a prorrogação da
vida.
Os animais nascem, crescem e morrem;
as plantas nascem, crescem e morrem; nós, nascemos, crescemos e morremos. É uma
lei natural, ainda que não queiramos acostumar ou aceitar.
Mas, o nosso modesto texto não está
direcionado apenas ao SER HUMANO nem aos animais, mas a uma árvore centenária
que conheci na minha infância, onde tirei muitos dos seus frutos em diversas
oportunidades.
Estou falando da MANGUEIRA DO VELHO JOÃO ONOFRE; hoje seu tronco
seco, suas raízes mortas, e seus
quebradiços galhos de “braços abertos”, como quem procura vislumbrar aquele que um dia, na primeira década do
século passado, semeou a semente que o seu produto duraria 100 anos. Portanto,
não poderia descrever acerca da velha mangueira, sem fazer um relato de parte
da vida do velho Onofre.
Descendente de Bernardo da Silva, o
Português que fundou a Cidade de Serrinha, Virgínia Maria de Jesus, filha de
Ângelo José de Oliveira, viúvo de Maria Francisca, filha de Francisco Manuel da
Mota, da Fazenda Tambuatá, este era neto de Antonio Manuel da Mota, casado com
uma filha de Bernardo da Silva e Maria do Sacramento, casou-se com Antonio
Joaquim de Araújo, residente na Fazenda Recanto.
Dentre outros filhos, teve o casal
Virginia e Antonio Joaquim, os gêmeos João Fagundes de Araújo, avô de Itaercio
Fagundes, dono das terras onde está implantada a velha mangueira que “geme” o
peso dos anos, e João Onofre de Araújo. Este, que era o proprietário da Fazenda
onde está fincada a referida mangueira, casou-se com Maria Rita, de onde
nasceram Celestina, Honorina, Minelvina e Maria de Pedro Torquato.
Ao enviuvar-se, aos 50 anos de idade,
João Onofre casou-se em segundas núpcias, em 5 de setembro de 1925 com Paulina
Maria de Jesus, filha de Guilhermino de Oliveira e de Maria Oliveira,
residentes na Fazenda Queimadas do Riachão.
Assim, nesta minha singela reflexão,
repito o que falei no início: NADA SOBRE O PLANETA TERRA, VIVE INFINITAMENTE.
AS ÁRVORES VÃO-SE EMBORA; OS ANIMAIS VÃO-SE EMBORA; NÓS (SERES HUMANOS) IREMOS
EMBORA. É A LEI DA NATUREZA, E NÃO TEMOS COMO RECLAMAR.
Antonio José de Oliveira é pesquisador do cangaço e reside no Povoado Bela Vista - Serrinha, no Estado da Bahia.
Junho 2014
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Caro Pesquisador Mendes: O meu boa noite
ResponderExcluirEu estava há pouco em casa dos meus primos, que pertencem a família dos dois patriarcas acima citados (João Fagundes e JOÃO ONOFRE), falando sobre o texto que escrevi na madrugada de hoje quando o sono havia ido embora. Falei com os mesmos, que conhecendo o MENDES como eu conheço, tinha certeza que quando chegasse em nossa casa, e abrisse seu blog, encontraria o artigo publicado. Assim que abri a porta, liguei o computador e logo encontrei a postagem conforme havia garantido. Por que isso? Porque sei com quem estou lidando. Conheço sua presteza no desempenho daquilo que abraça.
Grato e muito grato,
Antonio José de Oliveira -Povoado Bela Vista - Serrinha - Bahia.
Tudo indica Mendes que você está à cada passo tendo um bom restabelecimento da cirurgia realizada. Veja que às 21:19 com luz e tudo está postando matérias. Parabéns pela dedicação de um Professor aposentado que continua em atividade.
ResponderExcluirAbraços,
Antonio Oliveira