Foto do ano de 1940, em que aparece o famoso cangaceiro Corisco em seu leito de morte
O cangaço - o fim do cangaceiro. O surgimento da lenda.
Corisco era o apelido do cangaceiro Cristino Gomes da
Silva Cleto (10 de agosto de 1907, Água Branca - Alagoas, 26 de maio de 1940,
Jeremoabo - Bahia). Foi casado com Sérgia Ribeiro da Silva, alcunha de
"Dadá". Corisco era também conhecido como Diabo Loiro.
MORTE
Em 1940 o governo Vargas promulgou uma lei concedendo
anistia aos cangaceiros que se rendessem. Corisco e sua mulher Dadá decidiram
se entregar mas, antes que isso acontecesse, foram baleados. O cerco contra o
cangaceiro e seu bando foi no estado da Bahia, na cidade de Miguel Calmon, em
um povoado denominado Fazenda Pacheco.
Corisco repousava em uma casa de farinha após
almoçarem. O ataque foi comandado pela volante do Zé Rufino, juntamente com o
Tenente José Otávio de Sena.
Dadá precisou amputar a perna direita e Corisco veio a
falecer naquele mesmo ano, ou seja no dia seguinte, em 26 de Maio de 1940. Com as mortes de Lampião e Corisco, o cangaço
nordestino enfraqueceu-se e acabou se extinguindo.
Corisco foi enterrado, no cemitério da consolação em Miguel
Calmon, na Bahia. Depois de alguns dias sua sepultura foi violada, e seu corpo
exumado tempo depois.
Seus restos mortais ficaram expostos durante 30 anos
no Museu Nina Rodrigues ao lado das cabeças de Lampião e Maria Bonita, até ser
definitivamente sepultado juntamente com seus restos mortais que foram
recentemente cremados por seu filho, o economista Dr. Silvio Bulhões.
Comentários dos pesquisadores e amantes do tema Cangaço
O pesquisador Beto Maia disse:
"Muito triste
que isto aconteceu, pois este tal de Zé Rufino foi mesmo para matar. Mas acho que
se tivesse acontecido uma boa conversa, na minha opinião, não precisaria ser desta forma".
A pesquisadora Cleoneide Braga também falou a respeito das maldades contra o cangaceiro Corisco:
"Entendi
que sua morte se deu, quando, ainda, vivia em bandos. Será que seu assassino
queria se promover?"
O escritor Sousa Neto deu sua opinião sobre o assunto em pauta:
"Zé de
Rufina" o sanfoneiro que foi convidado a entrar no cangaço pelo próprio
Lampião por três oportunidades e se recusou. Optou por entrar nas volantes, pois
se apropriar dos pertences dos cangaceiros era para ele mais vantajoso e de
certa forma "legal.
A sua
perseguição a Corisco foi para ficar com o dinheiro e ouro que o mesmo
conduzia. Após "a campanha" como ele mesmo cita, comprou umas fazendinhas em
Jeremoabo-BA".
Já a pesquisadora Francimary
Oliveira reforçou o que opinou o escritor Sousa Neto:
"O Zé Rufino ainda poupou a vida de Dadá, o que interessava
mesmo era os "pertences" de Corisco".
Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
O Tenente ZÉ RUFINO, na realidade era e continuou sendo até sua morte, um homem respeitado. Contudo, se ele já sabia que Corisco estava com os braços paralisados para fazer uso de armas pesadas, e estava sem grupo, a meu ver poderia ser mais complacente e apenas prendê-lo, como fez o Tenente Teófanes Torres no seu encontro com Antonio Silvino que após alvejá-lo não o matou. Contudo, eu não sou policial e nem conheço de perto a circunstância que acompanhou o fato.
ResponderExcluirAntonio Oliveira - Serrinha