Foi numa manhã
quase de madrugada de 1888, quando Berta Benz, casada com o inventor de carros,
inclusive o Mercedez Benz, Karl Benz, chamou os dois filhos adolescentes para
empurrar o automóvel com motor desligado na frente da casa. Não podiam fazer
barulho para não acordar o marido. O gesto “traquino” de Berta fez com que ela
entrasse para a história do automobilismo sendo a primeira mulher do mundo a
dirigir.
Ela ainda foi
pioneira em fazer uma viagem de longa distância dirigindo um Motorwagem . Os
três percorreram cerca de 100 km, distância entre as cidades Mannheim (onde
morava) para Pforheim (onde nasceu) na Alemanha. O trajeto foi feito em três
dias. Na estrada enfrentaram um pequeno problema, o entupimento do carburador,
mas foi resolvido por ela mesma com solução prática e feminina: utilizando um
alfinete do seu chapéu. Numa das paradas comprou benzina para abastecer e
criou, sem querer, o posto de combustível em rodovia.
Seu marido só
soube da aventura, quando sua mulher e filhos estavam no meio da viagem. E não
esboçou reação.
Berta passou
três dias com a família e pegou o caminho de volta já experiente na estrada com
os filhos cúmplices. Uma aventura que a transformou na primeira automobilista
do mundo. E um detalhe: elegante em todos os momentos.
http://www.mulheresdocangaco.com.br/a-fuga-de-berta/
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