Por Benedito Vasconcelos Mendes
O
Cata-vento de madeira (feito de talos e estirpe de carnaubeira) é totalmente
confeccionado de madeira, inclusive a bomba de puxar água (capa e êmbolo de
imburana).
As palhetas feitas de talos de folhas de carnaúba, apesar de fixas,
estão dispostas de tal modo que conseguem captar ventos vindos de diversas
direções. Este modelo singular de cata-vento era característico do Vale do
Jaguaribe, no Ceará.
No Século XIX, quando a região foi percorrida por muitos
naturalistas europeus (Botânicos, Zoólogos, Geólogos e outros) este equipamento
de puxar água chamava a atenção dos membros das Expedições Científicas,
por serem parecidos com os cata-ventos holandeses. Como ainda não havia máquina
fotográfica, era comum o desenhista da Expedição Científica desenhar este
tipo de cata-vento nos Relatórios de Viagem. Foi em um Relatório Técnico de uma
Comissão Inglesa que veio ao Nordeste, no começo do Século XX, estudar a
cultura do Algodão Mocó (Gossypium hirsutum Var. Marie Galante), que é nativo
do Seridó Norte-rio-grandense e Paraibano, que tomei conhecimento da existência
deste modelo de cata-vento.
Depois de muitas viagens à procura, ao longo das margens do
rio Jaguaribe, encontrei este exemplar ainda em uso, puxando água, no Distrito
de Cumbe (município de Aracati-CE), que comprei e montei no Museu do Sertão. É
um exemplar raro, fruto da Engenharia Empírica dos nossos carapinas, que no
passado foi de grande utilidade, puxando água de cacimbões e de outras fontes,
para o consumo familiar, para os animais e para a pequena irrigação, é totalmente
confeccionado de madeira, inclusive a bomba de puxar água (capa e êmbolo de
imburana).
As palhetas feitas de talos de folhas de carnaúba, apesar de fixas,
estão dispostas de tal modo que conseguem captar ventos vindos de diversas
direções. Este modelo singular de cata-vento era característico do Vale do
Jaguaribe, no Ceará. No Século XIX, quando a região foi percorrida por muitos
naturalistas europeus (Botânicos, Zoólogos, Geólogos e outros) este equipamento
de puxar água chamava a atenção dos membros das Expedições Científicas,
por serem parecidos com os cata-ventos holandeses.
Como ainda não havia máquina
fotográfica, era comum o desenhista da Expedição Científica desenhar este
tipo de cata-vento nos Relatórios de Viagem. Foi em um Relatório Técnico de uma
Comissão Inglesa que veio ao Nordeste, no começo do Século XX, estudar a
cultura do Algodão Mocó (Gossypium hirsutum Var. Marie Galante), que é nativo
do Seridó Norte-rio-grandense e Paraibano, que tomei conhecimento da existência
deste modelo de cata-vento. Depois de muitas viagens a procura, ao longo das margens do
rio Jaguaribe, encontrei este exemplar ainda em uso, puxando água, no Distrito
de Cumbe (município de Aracati-CE), que comprei e montei no Museu do Sertão.
É
um exemplar raro, fruto da Engenharia Empírica dos nossos carapinas, que no
passado foi de grande utilidade, puxando água de cacimbões e de outras fontes,
para o consumo familiar, para os animais e para a pequena irrigação.
Informação
do http://blogdomendesemendes.blogspot.com:
O
Museu do Sertão na "Fazenda Rancho Verde" em Mossoró não pertence a
nenhum órgão público, é de propriedade do seu
criador professor Benedito Vasconcelos Mendes.
Quando
vier à Mossoró procure visitá-lo, pois são mais de 5 mil peças para os seus
olhos verem.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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