Por Geziel Moura
Após o assalto
a Aroeiras, lá pelas uma e trinta da tarde, o bando se afasta desta fazenda e
passando pelo sítio Carnaubinhas, hoje em dia, pequeno povoado, alcançam o Síto
Panati. Vale lembrar, que nem sempre a invasão era feita com a tropa inteira, e
sim subdivisões desta, um bom exemplo foi neste sítio, cuja divisão fora feita
por Sabino Góis.
Povoado
de Panati, originário a partir do Sítio de mesmo nome. - Foto geziel Moura
Casa originalíssima de Antônio Florêncio de Souza - Foto Geziel Moura
Seria redundante comentar, que a pilhagem foi total, nas casas do Sítio Panati,
roubando dinheiro e joias dos moradores, porém uma situação inusitada, vale a
pena comentar: Na casa de Raimundo Rodrigues do Nascimento, um dos subgrupos,
além do roubo usual, espalharam pó- de - arroz, que acharam numa prateleira,
pelo chão e começaram a passar em seus rostos suados e sujos, na falta de
perfume, utilizaram este cosmético, para diminuir o mau cheiro.
Marcas de canos de Fuzis da cabroeira, incrustados na porta da casa de Antônio Florêncio de Souza, como testemunha daquela tarde maldita em Panati. - Foto Geziel Moura
Marcas de canos de Fuzis da cabroeira, incrustados na porta da casa de Antônio Florêncio de Souza, como testemunha daquela tarde maldita em Panati. - Foto Geziel Moura
Queria também fazer destaque, neste episódio do Sítio Panati, a visita que fizemos a casa de outra vítima, que se chamava Antônio Florêncio de Souza, os cabras encontraram duas pistolas Mauser e cartucheira com 18 balas. A casa dele continua original, com as marcas dos canos dos fuzis na porta, o mais incrível, é que veremos mais adiante, as mesmas conformações dos diâmetros dos canos, em outras casas, de outros lugares, o "modus operandi" eram semelhante, para chamar os moradores.
Fonte: facebook
Página: Geziel
Moura
Grupo: OFÍCIO DAS ESPINGARDAS
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