“Quando os
soldados a encontraram, ela (Maria Bonita) estava viva. O soldado degolou-a
viva com um facão afiado. Morta, ela pertencia, finalmente, a todos. Eles se
jogaram contra ela e, numa cerimônia macabra, numa visão saturada do mal cuja
história brasileira é gulosa, despojaram o cadáver. Dividiram as jóias. O dinheiro, e expuseram o corpo numa posição grotesca, as pernas abertas e uma
vara fincada na vagina, segundo testemunho do soldado Antônio Campos a diversos
pesquisadores do cangaço; confirmado, pessoalmente, por José Panta de Godoy,
morto em 2002”.
Panta de Godoy - navegandonahistoria-costa.blogspot.com
Trecho do
livro “SILA – UMA CANGACEIRA NO DIVÔ de Daniel Lins e Ilda Ribeiro de Souza
(Sila), em que é relatada a sanha e a ganância dos Soldados Volantes, naquela
manhã de 28 de Julho de 1938... em Angico.
Foto
colorizada por Rubens
Antonio (Salvador/BA)
Fonte: facebook
Página: Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador)
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