Por Zé Marcolino
A
estrada
Seu
moço, eu sou a estrada
Que você vive a pisar
Sem a curiosidade
De nem uma vez pensar
Que eu sou a passagem das coisas
Nas devidas direções
Que seguem suas funções
Cada uma em seu lugar.
É por mim que se vai tudo
Mensagem do mal e do bem
Os outros resolvem as coisas
Você resolve também
Eu, lentamente aceitando
Pelo direito e a razão
No corpo imenso da terra
Eu sou um traço no chão
E no livro aberto da vida
Sou ponto de exclamação.
Se às vezes ganho uma roupa
Que tem o nome de asfalto
É pra o longe vir pra perto
Ficando a distância um salto
Dão a mim, brilha nos outros
E não me serve a lordeza
Eu sou o centro econômico
Que leva e traz a riqueza
Veja bem como trabalho
Pra você sem ganhar nada
E disposta a receber
Do mais fraco ao mais possante
Você é o viajante
Seu moço, eu sou a estrada
Zé Marcolino
Que você vive a pisar
Sem a curiosidade
De nem uma vez pensar
Que eu sou a passagem das coisas
Nas devidas direções
Que seguem suas funções
Cada uma em seu lugar.
É por mim que se vai tudo
Mensagem do mal e do bem
Os outros resolvem as coisas
Você resolve também
Eu, lentamente aceitando
Pelo direito e a razão
No corpo imenso da terra
Eu sou um traço no chão
E no livro aberto da vida
Sou ponto de exclamação.
Se às vezes ganho uma roupa
Que tem o nome de asfalto
É pra o longe vir pra perto
Ficando a distância um salto
Dão a mim, brilha nos outros
E não me serve a lordeza
Eu sou o centro econômico
Que leva e traz a riqueza
Veja bem como trabalho
Pra você sem ganhar nada
E disposta a receber
Do mais fraco ao mais possante
Você é o viajante
Seu moço, eu sou a estrada
Zé Marcolino
Enviado pelo professor, escritor. pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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