Por Noádia
Costa
Durante o Cangaço foi comum a presença de cachorros em alguns bandos. Alguns cangaceiros como Balão e Vinte e Cinco mencionaram em depoimentos que os cachorros eram treinados e que só faltavam falar. Depoimentos esses que sabemos que surgem da ideia de engrandecimento das coisas do Cangaço após o término do mesmo. Não existem registros de que esses animais realmente eram treinados. O que também não impede que os mesmos tivessem habilidades e fossem espertos.
Muitos
registros feitos por Benjamim Abraão retratam os cangaceiros juntamente com
seus animais de estimação. Os cachorros sempre se mostram a vontade ao lado dos
seus donos. Na maioria das fotos os cangaceiros ou bandos fotografados aparem
em posição imponentes.
Já seus cachorros de estimação demonstram a
tranquilidade que o animal só tem perto de quem confia. Embora o cangaço fosse
marcado pela dureza e violência podemos perceber esse momento humanizado com a
presença desses animais tão queridos pelo ser humano desde os primórdios da
humanidade.
Muitos se perguntam o que aconteceu com os cachorros no fatídico
dia onde a vida de Lampião e alguns cangaceiros foram ceifadas em Angicos. O
único cachorro presente no coito em Angicos era o de nome Guarani. O animal foi
abatido pelo soldado Santo durante o combate. Guarani tombou juntamente com
seus donos Maria Bonita e Lampião.
Provando que um animal de estimação pode
dividir desde os momentos alegres até os momentos de agonia com seus donos. No
solo marcado pelo sangue padeceram os donos e seu querido animal.
Nas imagens acima, vemos alguns registros desses animais com seus donos e
outros cangaceiros.
Fotos: Benjamim Abraão
Fotos: Benjamim Abraão
Fonte: facebook
Página: Noádia
Costa
Grupo: Ofício das espingartas
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=491062454425474&set=pcb.628503413980445&type=3&theater
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