Por Sálvio Siqueira
https://www.youtube.com/watch?v=Rvww6mbudyg
A história não é uma ciência exata. A morte do cangaceiro
mor, Virgolino ( Ferreira), o “Rei do Cangaço”, o ‘capitão Lampeão’, ainda hoje
é citada controversamente por autores em suas obras. Há até quem já escreveu
que ele não havia sido morto na grota do Riacho Angico, em julho de 1938.
Por outro lado, os pesquisadores/historiadores não podem
fazer muito, a não ser escrever o que escutam de suas fontes. Aqui abrimos um
parêntese para repugnar, discordando daqueles que escrevem mentiras e
invencionices sobre qualquer que seja o tema histórico, com uma única
finalidade, vender seu ‘produto’ fictício.
Remanescentes, principalmente poucos anos após a morte de
Lampião, ou mesmo do fim do cangaço com a morte de Corisco, em maio de 1940,
ainda ‘cortavam prego’ ao falarem sobre o assunto. Dizer o que não era para ser
dito, falar o que não fora ornado era motivo de prisão, cacete e até morte.
Manda quem pode e obedece quem tem juízo. O medo era grande e quem tem, procura
defendê-lo, logicamente.
Talvez o tema sobre o Fenômeno Social Cangaço seja tão
atrativo devido seus mistérios, suas fantasias e ilusões. A cada passo que
damos em seus estudos, descobrimos que há algo mais, que aquela parte da
história não está completamente explícita. Sempre há alguma coisa que nunca
está completamente esclarecida.
O Fenômeno Social que estudamos existiu por séculos e
possuiu inúmeros personagens. Porém, sua maior personagem, Virgolino Ferreira,
o cangaceiro Lampião, a que mais se destacou em suas ações, tanto em suas
estratégias em guerra de movimentos como nas maldades impostas à suas vítimas,
é que vem sendo, ao longo de décadas, estudada, pesquisada e bibliografada. Sua
morte, ainda hoje, não é descrita com exatidão. Causando, ou sendo, o grande
motivo para tantas e tantas pesquisas, debates e conferências.
Abaixo veremos e escutaremos o testemunho de uma das pessoas
que conviveu com Lampião e seu bando em seus últimos dias, quando o mesmo
encontrava-se acoitado, acampado, na grota do riacho que fora abatido, em
território sergipano.
Quem estuda esse tema, tem por obrigação coar, peneirar toda
e qualquer informação sobre o mesmo, para depois de uma longa e cansativa
análise, ter a sua opinião particular, respeitando a dos demais, é claro,
principalmente aquela contrária a sua.
Debater? Sim. Debata, mas com argumentos lógicos e reais.
Esse depoimento é resultado de mais um maravilhoso trabalho do incansável
pesquisador cearense Aderbal
Nogueira. Desta feita, o pesquisador está ladeado por grandes nomes dentre
os maiorais que estudam e pesquisam, ou estudaram, o tema, Alcino Alves Costa e
Paulo Gastão.
Os vídeos são dois. Posteriormente postaremos a parte 2
Mais uma produção aderbalvídeo
https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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