Segundo os
relatos de velhos retirantes nordestinos que chegaram aqui no sul do Brasil em
meados do século XX, para laborarem com o cultivo do café nas terras roxas das
fazendas do norte do Paraná, nos comovem em saber pelos mesmos; que todos os
militares comandantes de volantes que perseguiam os cangaceiros pelos ermos dos
sertões, que ao chegarem em um estabelecimento comercial de qualquer cidade,
vila o lugarejo nas “vendas, armazéns, empórios e outras do ramo”, que tais
comandantes usando da maior soberba, intimavam os comerciantes ou proprietários
em nome da “ Republica Nova”, para que lhes fornecessem de graça todo o tipo
de mercadoria que precisassem para suas campanhas nas caatingas em perseguição
aos criminosos. Que os milicianos aproveitavam e se apossando, pegavam e
levavam de tudo, desde alimentos, bebidas, fumo, e diversos outros tipos de
utensílios e até mesmo o que não precisavam.
Que de todos os comandantes de
volantes, o mais justo, correto e sensato era o nazareno Tenente Manuel Neto da
intrépida volante Pernambucana, este sim! Comprava e pagava a vista todos os
mantimentos, aviamentos e suprimento de que sua volante necessitava para se
manter e combater o banditismo durante a longa jornada de perseguição aos
perigosos cangaceiros dentro do mais inóspito bioma brasileiro.
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