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terça-feira, 10 de outubro de 2017


Segundo os relatos de velhos retirantes nordestinos que chegaram aqui no sul do Brasil em meados do século XX, para laborarem com o cultivo do café nas terras roxas das fazendas do norte do Paraná, nos comovem em saber pelos mesmos; que todos os militares comandantes de volantes que perseguiam os cangaceiros pelos ermos dos sertões, que ao chegarem em um estabelecimento comercial de qualquer cidade, vila o lugarejo nas “vendas, armazéns, empórios e outras do ramo”, que tais comandantes usando da maior soberba, intimavam os comerciantes ou proprietários em nome da “ Republica Nova”, para que lhes fornecessem de graça todo o tipo de mercadoria que precisassem para suas campanhas nas caatingas em perseguição aos criminosos. Que os milicianos aproveitavam e se apossando, pegavam e levavam de tudo, desde alimentos, bebidas, fumo, e diversos outros tipos de utensílios e até mesmo o que não precisavam. 


Que de todos os comandantes de volantes, o mais justo, correto e sensato era o nazareno Tenente Manuel Neto da intrépida volante Pernambucana, este sim! Comprava e pagava a vista todos os mantimentos, aviamentos e suprimento de que sua volante necessitava para se manter e combater o banditismo durante a longa jornada de perseguição aos perigosos cangaceiros dentro do mais inóspito bioma brasileiro.

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