Por Benedito Vasconcelos Mendes
A
cidade de Mossoró, localizada no semiárido do Estado do Rio Grande do Norte,
foi agraciada com o significativo título de “Capital do Semiárido“, pela Lei
Federal 13.568, de 21 de dezembro de 2017, sancionada pelo Presidente da
República Michel Temer. A proposição deste título foi feita pela Deputada
Federal Sandra Rosado em 2013, através do Projeto de Lei 6.164-A, de sua
autoria.
Esta importante designação de Capital do Semiárido, que a cidade de Mossoró recebeu, tem muito haver com as atividades científicas da antiga ESAM -Escola Superior de Agricultura de Mossoró, hoje UFERSA - Universidade Federal Rural do Semiárido. Durante as décadas de 1970 e 1980, a então ESAM já divulgava, com orgulho, na contra-capa de todos os livros da Coleção Mossoroense, que na época era editada pela Fundação Guimarães Duque, da ESAM, a frase: “ESAM - a Única Escola de Agronomia do Brasil Semiárido“. Com o passar do tempo, surgiram outras Escolas de Agronomia nesta região e a ESAM deixou de fazer esta divulgação.
Esta importante designação de Capital do Semiárido, que a cidade de Mossoró recebeu, tem muito haver com as atividades científicas da antiga ESAM -Escola Superior de Agricultura de Mossoró, hoje UFERSA - Universidade Federal Rural do Semiárido. Durante as décadas de 1970 e 1980, a então ESAM já divulgava, com orgulho, na contra-capa de todos os livros da Coleção Mossoroense, que na época era editada pela Fundação Guimarães Duque, da ESAM, a frase: “ESAM - a Única Escola de Agronomia do Brasil Semiárido“. Com o passar do tempo, surgiram outras Escolas de Agronomia nesta região e a ESAM deixou de fazer esta divulgação.
Desde a fundação da ESAM, em 1967, que a sua programação de ensino, pesquisa e
extensão é dirigida para o Semiárido do Rio Grande do Norte e do
Nordeste.
Em
1990, o Prof. Jerônimo Vingt-Un Rosado
Maia, idealizador e um dos fundadores da ESAM, escreveu um livro com o título
“Benedito Vasconcelos Mendes-O Sábio do Semiárido“, em reconhecimento aos
trabalhos técnico-científicos realizados por este professor da ESAM, que
dedicou toda a sua vida profissional ao estudo da natureza e do homem do
Semiárido, pesquisando alternativas tecnológicas para uma melhor convivência do
sertanejo com as secas regionais.
O primeiro livro escrito pelo professor
Benedito Vasconcelos Mendes, publicado pela Editora Nobel, de São Paulo, em
1985, tem como título “Alternativas Tecnológicas para a Agropecuária do
Semiárido”.
O CETASA - Centro de Tecnologia Agropecuária para o
Semiárido, que contempla vários projetos de desenvolvimento regional, todos
eles voltados para a região semiárida do Nordeste, a exemplo do CEMAS - Centro
de Multiplicação de Animais Silvestres, do MUVICA - Museu Vivo da Caatinga
(tipo de jardim botânico de plantas do Semiárido) e vários projetos de
qualificação profissional, para uma melhor atuação no Semiárido, a nível de
Mestrado, Doutorado e outros tipos de cursos, foram idealizados pelo professor
Benedito Vasconcelos Mendes, na antiga ESAM.
O Professor Jerônimo Vingt-Un Rosado Maia, como editor da Coleção Mossoroense, que foi idealizada, criada e dirigida por ele, desde a sua fundação em 1949 até 2005, data de sua morte, editou o maior número de livros sobre o Semiárido brasileiro que a História registra, de modo que quem se dedicar a estudar assuntos relacionados à região semiárida nordestina, necessariamente, tem que pesquisar em livros da Coleção Mossoroense.
O Professor Jerônimo Vingt-Un Rosado Maia, como editor da Coleção Mossoroense, que foi idealizada, criada e dirigida por ele, desde a sua fundação em 1949 até 2005, data de sua morte, editou o maior número de livros sobre o Semiárido brasileiro que a História registra, de modo que quem se dedicar a estudar assuntos relacionados à região semiárida nordestina, necessariamente, tem que pesquisar em livros da Coleção Mossoroense.
O nome da universidade que
sucedeu a ESAM, Universidade Federal Rural do Semiárido, contempla o vocábulo
“Semiárido”, como garantia do seu propósito de continuar a dar prioridade ao
desenvolvimento do Semiárido.
Como
vimos, este galardão que a nossa cidade acaba de conquistar (Capital do
Semiárido), que vai proporcionar uma maior identidade da cidade com a região
onde ela está inserida, tem sua justificativa nos trabalhos de pesquisa
desenvolvidos pela nossa querida UFERSA.
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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