Por José Romero Araújo Cardoso
Alagoano cabra
macho da moléstia dos cachorros. Gabava-se de nunca ter levado desaforo para
casa. Introduziu na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro e depois na Guanabara
o modus operandi peculiar ao Estado natal de sua época marcada por tragédias
inenarráveis, cercando-se dos mais ferozes e leais jagunços.
O General Goes
Monteiro, o qual demonstrava simpatizar com gente da laia dele, presenteou-lhe
com potente metralhadora que ele apelidou de "Lurdinha".
Reza a lenda
que todos os terreiros da Baixada Fluminense tocaram tambores ininterruptamente
durante meses, a fim de fechar-lhe o corpo.
Aos quarenta e oito anos tinha
igual marcas de balas espalhadas por todas as partes de sua estrutura física,
se bem que, na verdade, usava colete de aço.
Angariou inimigos poderosos, os
quais encarregaram-se de inclui-lo em lista de cassados, quando do advento do
golpe de 1964.
O baiano "Tonhão Malvadeza" foi o mais implacável e
irascível desses desafetos. Sua residência em Duque de Caxias (RJ) foi
transformada em verdadeira fortaleza, cheia de labirintos e passagens secretas.
Durante os anos de chumbo da ditadura militar, muitos perseguidos procuraram
guarida na fortaleza do "pistoleiro de Duque de Caxias".
Quem quiser
saber mais sobre a figura, basta acessar:
José Romero
Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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