Por Noádia Costa
Na data em que
comemoramos o dia internacional da mulher, não podemos esquecer as mulheres que
participaram do Cangaço.
Maria Bonita - Foto: Benjamin Abrahão
Maria Bonita e
sua coragem de romper com os padrões de uma sociedade conservadora e machista,
para acompanhar Lampião.
Dadá e Maria Bonita - Foto: Benjamin Abrahão
Dadá,
habilidosa artesã, mulher de personalidade forte, que ganhou à admiração e
respeito do rei do Cangaço e de outros cangaceiros.
Esta foto pertence ao acervo do saudoso escritor Alcino Alves Costa
Enedina, que
seguiu seu esposo Cajazeiras, vivendo de forma errante e perigosa pelas
caatingas, tendo sua vida ceifada de forma tão cruel e violenta em Angicos.
Durvinha e o seu companheiro cangaceiro Moreno - Foto: Benjamin Abrahão
Durvinha,
jovem de sorriso largo, deixou a tranquilidade do seu lar para viver
uma história de amor com Virgínio.
E tantas
outras cangaceiras anônimas que desconhecemos suas trajetórias e angústias.
Todas foram
sertanejas fortes que provaram o lado amargo da vida bandoleira. Naquele
cotidiano incerto e de perigo constante, algumas perderam o seu companheiro,
outras lidaram com a separação de seus filhos, à saudade de suas famílias,
momentos de privações de água e alimentos, viram amigos tombar nas mãos das
volantes, sem ter tempo sequer de se despedir.
E enfrentaram
a violência, tanto por parte de seus companheiros como pelas mãos da polícia.
Cangaceiras mortas, estupradas, torturadas, cabeças cortadas, corpos sem vida
no chão.
Para essas
mulheres deixo meu respeito e profunda admiração.
Vale ressaltar
que o dia das mulheres não é apenas hoje. Todos os dias, elas merecem
consideração, amor e ser tratadas com gentileza.
E o meu desejo
sincero é que um dia possamos erradicar a violência contra a mulher.
Parabéns mulheres lindas e guerreiras!!!
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