Por Manoel
Belarmino
Na manhã deste
dia 23 de junho e já no fervor do Cariri Cangaço
Poço Redondo, depois de passarmos por alguns lugares, eu (este que
escreve), Rose, Djalma, Taty Portella e Raí, chegamos, numa passagem
rápida, ao povoado Alagadiço, no Município de Frei Paulo. E o
ponto de parada no Alagadiço, claro, foi no Museu do Cangaço.
O Alagadiço
foi lugar de coito do terrível e temido cangaceiro de Lampião chamado Zé Baiano. Zé
Baiano, natural de Chorrochó, era chefe de um
subgrupo de cangaceiros de Lampião. Malvado,
cruel e chegou a ferrar o rosto de mulheres com ferro
quente de ferrar bois.
Lampião e seus
cangaceiros, e inclusive o subgrupo de Zé Baiano,
tiveram diversas vezes em Alagadiço. E se sentiam ali açoitados com
segurança sob os cuidados do grande coiteiro de confiança
dos cangaceiros, o senhor Antônio de Chiquinho.
Com o
tempo, e já cansado de servir aos cangaceiros, e sob
as perseguições cada vez mais rigorosas das volantes da Bahia e de Sergipe,
o coiteiro Antônio de Chiquinho decide trair o mais cruel
cangaceiro do Nordeste.
No dia 07 de julho de 1936, Antônio de Chiquinho resolve
reunir alguns amigos, entre eles Toinho, Biridin, Dedé e Pedro
Nica, e arma uma emboscada, de forma traiçoeira, para
matar Zé Baiano e seu bando. E o resultado da
traição foi a morte dos cangaceiros Chico Peste, Acelino, Demudado e Zé Baiano.
Atualmente, no
Povoado Alagadiço, existe um Museu do Cangaço, repletosde peças do tempo do Cangaço
como armas brancas e de fogo e outras,e lá também
pode ser visto o famoso ferro utilizado pelo cruel cangaceiro ferrador de mulheres.
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