A Marcha das
Margaridas, mobilização nacional que reúne mulheres rurais, quilombolas e
indígenas em Brasília/DF, a cada três anos, em prol de igualdade de direitos e
combate a violência contra mulheres, foi lançada estadualmente nesta
sexta-feira, 23, pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na
Agricultura de Alagoas (Fetag/AL).
Reunidas
na sede da Fetag/AL, em Mangabeiras, agricultoras e base sindical abriram
oficialmente a série de atividades pré-marcha com apresentação de eventos de
formação e plenário estadual de mulheres marcados para o primeiro semestre de
2019.
De acordo com
a secretária de Mulheres da Federação, Raquel Braz, serão enviados à Marcha
cerca de vinte ônibus. Segundo ela, o grupo alagoano fará participação
histórica.
“O grito das
Margaridas representa a mobilização pelo fim da violência contra a mulher,
discussão sobre terras, água, agroecologia, reforma agrária e crédito
fundiário. A Marcha simplesmente busca novos horizontes com mais respeito e
igualdade. Neste ano queremos fazer uma participação marcante com quase 1500
pessoas”, disse.
Além das
margaridas de Alagoas, a cerimônia apresentou a pauta de por autonomia,
reivindicação das mobilização à representantes de entidades e governo do
Estado, representando pelo presidente da Emater/AL, Elizeu Rego.
Resistência
Segundo Edjane
Rodrigues, Secretária de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura (Contag), em 2019, a Marcha das Margaridas
representará a resitência diante dos cortes em programas sociais e extinção da
Secretaria Nacional de Mulheres.
“Dado esse
cenário de retrocesso, Margaridas vão em marcha por uma sociedade mais justa.
Essa marcha já está nas ruas e protagoniza uma agenda estratégica pelo resgate
de serviços públicos e direitos trabalhistas. Precisamos debater
liberdade, autonomie e justiça em todas as esferas sociais”, alertou
Edjane.
Em 2019, a
Marcha acontece nos dias 13 e 14 de agosto, sendo o primeiro dia de
atividades com seminários e o segundo com uma caminhada e audiência
com o presidente da República a ser empossado, Jair Bolsonaro.
O movimento é
organizado pela Contag e Sindicatos do Brasil. A Marcha é uma homenagem à
Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Lagoa Granda, na Paraíba, assassinada em 12 de agosto de 1983.
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