Por João Filho de Paula Pessoa
“Lampião era de uma sagacidade sem nome. Era muito difícil pegar Lampião; ele
não caía em emboscadas. Ele vinha de lá e de lá alguém nos avisava. Ficava um
bocado esperando ele aqui. Grupos de quatro ou cinco volantes emboscados. Ele
vinha, vinha, quando chegava a um ou dois quilômetros da emboscada, ele entrava
pelo mato e desaparecia. Isso eu mesmo vi, não foi ouvindo contar não. Eu mesmo
vendo. Não! Não sei o que é que ele era não. Não sei se era o Cão. Devia ser
Satanás”.
Davi Jurubeba, ex-Volante Nazareno em entrevista ao pesquisador Sérgio Augusto de Souza Dantas.
João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 12/02/2020.
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