Acervo do pesquisador José João Souza
FOTO DA FAMÍLIA DE LAMPIÃO: 1- Zé Paulo, primo; 2 -Venâncio Ferreira (tio); 3 - Sebastião Paulo, primo; 4 - Ezequiel, irmão; 5 João Ferreira, irmão; 6 -Pedro Queiroz, cunhado (casado com Maria Mocinha, que está à sua frente, sentada); 7- Francisco Paulo, primo; 8- Virgínio Fortunato da Silva, cunhado (casado com Angélica); 9 - Zé Dandão, (agregado da família); 10 - Antônio Ferreira, irmão; 11-Anália, irmã; 12 - Joaninha, cunhada (casada com João Ferreira); 13 -Maria Mocinha, ou Maria Queiroz, irmã; 14-Angélica, irmã e 15 – Lampião.
Quando Estácio
Coimbra assumiu o governo de Pernambuco, tinha como planta forma eleitoral,
exterminar Lampião e o cangaço. Para isso, colocou à frente da Secretária de
Segurança Pública o bacharel Eurico de Souza de Leão, nesse período, começou
uma grande perseguição à família Ferreira.
Em 20 de
janeiro de 1927, diversos membros da família foram presos em Juazeiro do Norte
e levados para Vila Bela debaixo de uma forte escolta policial. Os presos foram
interrogados pelo Major Teofánes Torres e todos foram soltos, com exceção de
João Ferreira, irmão de Lampião.
João foi
enviado para Água Branca, em Alagoas, onde foi absolvido pelo júri, João estava
sendo acusado de participar do ataque a Pariconha em 1921. Ao todo, ficou preso
durante um ano e meio. Um dos resultados da perseguição à família Ferreira foi
a entrada para o cangaço de Ezequel, o irmão mais moço de Lampião e de
Virgínio, cunhado de Lampião.
Outros membros
da família foram presos no Piauí, onde moravam, e foram levados para
Pernambuco, onde o Major Teófanes Torres os submeteu a trabalhos forçados, na
construção da igreja de Vila Bela (atual Serra Talhada). Nenhum dos parentes de
Lampião foi condenado por qualquer delito.
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