Obra do Robério Santos
Suspeita de praticamente qualquer homem, chegando, inclusive, a matar a sangue frio alguns de seus suspeitos. Pelo fato de ser uma moça rica e instruída, a sociedade não imagina que ela seja a autora dos crimes, mas o delegado Bolero sim. Após dois meses do último estupro e “sem ficar de boi”, ela desconfia de uma possível gravidez. Resolve sair da cidade, ir em direção ao Juazeiro do Norte, mas não antes de fazer mais uma vítima.
A partir de sua jornada atravessando o Nordeste a cavalo, acompanhamos o delegado Bolero em seu rastro, querendo sua cabeça. Prenha e foragida. É a situação de Marca, cavalgando pelo sertão, vivenciando inúmeros perigos, até o lar de Padre Cícero. Queria ela se redimir pelos assassinatos? Quem a estuprou?
A obra e todo o seu cenário é a síntese das vivências do autor pelo Nordeste, naturalmente repleto de histórias e do imaginário popular. Ambientado na década de 1930, o autor retrata a realidade nordestina da época, sem deixar, é claro, de tecer críticas sociais. Uma história sobre beatificação, sobre a complexidade do povo nordestino, sobre fome, sobre luta.
Apreciem.
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