Poesia de Conrado Matos
Isaías Vieira, coiteiro de Lampião
Tendo sua fazenda atacada,
se revolta e deixa de ser cidadão
Entrando no bando pra seguir o Capitão.
Recebe patente de cangaceiro,
o apelido de Zabelê, deixando de ser coiteiro
Cabra que aceitava ser bandoleiro,
jurava ser bom companheiro.
Ao lado do Capitão do Sertão
enfrentaram combate e batalhão
Mas, em 1927, acompanhado de Zé Gavião,
procuram a polícia para se livrarem da prisão.
Pensando na fé e na libertação da prisão,
acobertado pela família, é liberado Zé Gavião
Enquanto Zabelê pega 90 anos de condenação
O Governador Agamenon Magalhães o livra da detenção.
Sorte de Zabelê, um roceiro maluco da região
Aproximou-se do governador e loucamente gritava:
"Governador solte meu pai, solte meu pai!"
Duas semanas depois, Zabelê se libertava.
Poema de Conrado Matos
Psicanalista, Filósofo e Poeta
21.11.2019 - WhaSap Tel: 71 99910-6845.
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