O
livro ‘LAMPIÃO NA PARAÍBA – NOTAS PARA A HISTÓRIA’ não foi concebido com a
intenção de se tornar uma obra revolucionária. O objetivo do autor foi apenas
elaborar um registro perene e confiável sobre a atuação do célebre cangaceiro
em terras paraibanas. Com 363 páginas e cerca de 90 fotografias de personagens
envolvidas na trama - e lugares onde os episódios ocorreram -, o trabalho
certamente será de grande utilidade aos estudiosos de hoje e de amanhã.
Dividido em 19 capítulos, com amplas referências e notas explicativas, tenta-se
recontar, entre outros, os seguintes episódios:
“A invasão a Jericó; fazendas Dois Riachos e Curralinho; o fogo da fazenda
Tabuleiro; os primeiros ferimentos sofridos por Lampião; as lutas com
Clementino Furtado, o ‘Quelé’; combate em Lagoa do Vieira; Sousa: histórico do
assalto e breve discussão sobre as possíveis razões políticas para a invasão da
cidade; a expulsão dos cangaceiros do município de Princesa; combates em Pau
Ferrado, Areias de Pelo Sinal, Cachoeira de Minas e Tataíra; o cangaceiro Meia
Noite; Os ataques às fazendas do coronel José Pereira Lima; morte de Luiz Leão
e seus comparsas em Piancó; confronto em Serrote Preto; Suassuna e Costa Rego;
a criação do segundo batalhão de polícia; Tenório e a morte de Levino Ferreira;
ataque a Santa Inês; combates nos sítios Gavião e São Bento; chacina nos sítios
Caboré e Alagoa do Serrote; Lagoa do Cruz; assassinatos de João Cirino Nunes e
Aristides Ramalho; Mortes no sítio Cipó; fuga de paraibanos da fronteira para o
Ceará; confronto em Barreiros; invasão ao povoado Monte Horebe; combates em
Conceição; sequestro do coronel Zuza Lacerda; o assalto de Sabino a Triunfo(PE)
e Cajazeiras (PB); mortes dos soldados contratados Raimundo e Chiquito em
Princesa; Luiz do Triângulo; ataques a Belém do Rio do Peixe e Barra do Juá;
Pilões, Canto do Feijão e os assassinatos de Raimundo Luiz e Eliziário; sítios
Vaquejador e Caiçara; Quelé e João Costa no Rio Grande do Norte; combates com a
polícia da Paraíba em solo cearense; o caso Chico Pereira sob uma nova ótica;
Virgínio Fortunato na Paraíba: São Sebastião do Umbuzeiro e sítios Balança,
Angico e Riacho Fundo; sítio Rejeitado: as nuances sobre a morte do cangaceiro
Virgínio”.
A obra certamente não abrangerá o relato de todas as façanhas protagonizadas
pelo célebre cangaceiro no estado da Paraíba. Muito se perdeu com o passar dos
anos. Os historiadores de ontem, em sua maioria, não tiveram grande interesse
em dissecar os episódios por ele protagonizados no território do estado.
A presente obra busca resgatar o que não se dissipou totalmente na bruma do
tempo.
Sobre o autor: Sérgio Augusto de Souza Dantas é magistrado em Natal. Publicou
os livros Lampião e o Rio Grande do Norte – A História da Grande Jornada
(2005), Antônio Silvino – O Cangaceiro, O Homem, O Mito (2006), Lampião Entre a
Espada e a Lei (2008) e Corisco – A Sombra de Lampião (2015).
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