Por Dr. Epitácio de Andrade Filho
Vanja Orico (Rio de Janeiro, 15
de novembro de 1931 — Rio de Janeiro, 28 de
janeiro de 2015[1]),
foi uma cantora, atriz e cineasta brasileira.
Surgiu no
cenário artístico cantando Mulher rendeira, tema do filme "O
Cangaceiro" (1953), de Lima Barreto, mas começou sua carreira
cantando no filme "Mulheres e Luzes", em 1950, uma produção do cineasta Federico
Fellini, quando estava na Itália estudando música. De volta ao Brasil, fez
sua estréia no cinema brasileiro no clássico O
cangaceiro, premiado no Festival de Cannes e sucesso no mundo
inteiro, o que rendeu a ela o reconhecimento internacional, fazendo
apresentações na Europa, na África,
no Caribe e
nos Estados Unidos. Gravou discos na França e
foi recordista de vendas no Brasil. Foi capa das principais revistas da época.
Uma marca
forte da sua trajetória no cinema é sua presença em vários filmes do Ciclo do
Cangaço, do qual é uma das musas. Além do citado O cangaceiro, também
participou de Lampião, o rei do cangaço (1964), Cangaceiros de Lampião (1967) e Jesuíno Brilhante,
o cangaceiro (1972).
Paralelamente
aos trabalhos como atriz (também atuou em Independência ou Morte, de 1972, no
papel da Baronesa de Goytacazes,[2] e
de Ele,
o boto, em 1987), Vanja Orico desenvolveu importante carreira de cantora,
com apresentações em várias partes do mundo. Em 1973 dirigiu o
filme O segredo da rosa.
Era filha do
diplomata e escritor Osvaldo Orico e mãe do cineasta Adolfo
Rosenthal, fruto de seu casamento com o ator André Rosenthal.
Nos últimos
anos, sofria do mal de Alzheimer. Morreu em 2015, no Rio de
Janeiro, de câncer de intestino. Seu sepultamento aconteceu
no Cemitério de São João Batista, zona
sul da cidade.[1]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vanja_Orico
Enviado pelo o autor.
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