Fotografia
rara de alguns dos defensores do povoado de Serrinha/PE. Entre eles, está o
Capitão Miguel Calmon, 1935.
No dia 20 de
julho do mesmo ano, Lampião estava nas regiões de Pernambuco após ser chamado
pelo Coronel Zezé Alíbio, para que fosse cobrado o fazendeiro José Gomes
Bezerra, conhecido como Zé Gomes, o que devia para Alíbio.
Com isso,
Virgulino partiu para a morada de Bezerra, juntamente com os cangaceiros Cabo
Velho, Medalha, Maçarico, Gato, Moita Brava, Maria Bonita, Maria Emma e o
cachorro por nome Dourado.
Ao chegar no
local, Lampião fala o motivo de sua visita e cobra que seja acertado o que
estava devendo; Zé Gomes acaba afrontando o temível bandoleiro, assinando,
assim, sua sentença de morte. A notícia de seu assassinato rodou a região,
alertando todos os povoados, especialmente Serrinha. O inspetor de quarterão,
por nome João Caxeado, e seu auxiliar, Oséias Correia, montam uma resistência
na cidade, afim de expelir o ataque cangaceiro. Lampião iria passar no povoado,
pois ainda tinha um serviço de Zezé Alípio para cumprir: da cabo do Sr.
Chiquito.
Em Serrinha,
Lampião bateu na porta da casa de Chiquito, e acabou sendo recebido a bala,
juntamente com os seus comandados. No tiroteio, Maria Gomes e Maria Emma acabam
sendo acertadas e o cachorro vai a óbito pelos tiros dos cidadãos, expulsando,
assim, o bando.
Acaba indo
para a Serra do Tará, no entanto, foram cercados pelas tropas do Capitão Miguel
Calmon, o Tenente José Joaquim e o Sargento Jorge Peseilio, onde conseguem
fugir. No dia 02 de agosto de 1935, nas regiões de Moxotó e/ou Mata Grande, a
tropa do Tenente Mané Neto desembarcou para confrontar os cangaceiros. Segundo
informações, a polícia acabou prendendo José Salles, sendo acusado de ter
ajudado na morte de José Gomes e também por ter roubado o fazendeiro Luiz de
Barros, de São José.
𝙁𝙊𝙉𝙏𝙀:
𝑫𝒊𝒂́𝒓𝒊𝒐
𝒅𝒂
𝑵𝒐𝒊𝒕𝒆-1935;
𝑪𝒂𝒓𝒊𝒓𝒊
𝑪𝒂𝒏𝒈𝒂𝒄̧𝒐.
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