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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

𝑭𝑶𝑮𝑶 𝑫𝑨 𝑩𝑨𝑰𝑿𝑨 𝑫𝑶 𝑱𝑼𝑨́

Acervo Jaozin Jaaozinn

No dia 04 de julho de 1925, na região de Flores/PE, após Lampião castigar o viúvo Zé Calú, dono da Fazenda Melancia, acusado de manter relações com suas filhas, tendo dois postos de controle no local para que ninguém soubesse de sua presença, alguns moradores e feirantes acabaram falando e espalhando sobre o afamado bando do cangaceiro que estava na Fazenda de Zé, além dos maus-tratos que os mesmos cometeram contra o proprietário.
Com essa informação, o delegado Vitoriano telegrafou para a cidade vizinha, Princesa/PB, para que mandasse reforços policiais na questão de proteger Flores. Fora, logo em seguida, selecionadas duas volantes paraibanas, as dos Sargentos José Guedes e Cícero Oliveira. Chegando na Fazenda, souberam que o grupo se direcionou para a Baixa do Juá, em localidade por nome Baixa do Tenório. As duas forças acabam encontrando os bandoleiros às 17hrs, ocorrendo um confronto pesado. De início, o Sargento Cícero leva um tiro na testa, morrendo logo em seguida, os demais, presos no fogo cerrado dos cangaceiros.
Por volta de meia noite, as forças do Tenente Higino Belarmino e do Capitão José Caetano, ambas de Pernambuco, chegam em Flores atraídas pelos tiros vindos da região. Descobrem sobre o forte combate na Baixa do Juá, deslocando-se todos para o local. De manhãzinha, encontram os cinco ou seis soldados ainda vivos da força paraibana, protegidos dentro da residência presente, ainda trocando tiros contra os cangaceiros. Os pernambucanos chegam atirando para repelir os bandoleiros, em resgate dos sobreviventes. O rastejador paraibano, Belo Moraes (identificado como o terceiro da direita para a esquerda), já com os tiros dos seus salvadores, se emenda com eles e acaba alvejando um dos homens de Lampião, que se encontrava no terreiro, fazendo com que os seus companheiros de armas o leva-se para a mata fechada.
Com isso, Virgulino e seus comandados batem em retirada. O chefe cangaceiro acaba pregando falsas pistas para que fosse mais fácil a fuga e despistar os seus perseguidores. No caminho, encontra o Tenente David Gomes Jurubeba, que era volante de Higino. Trocam tiros, sendo um destes, disparado pelo soldado, atingindo um quipá, voando um de seus espinhos no olho direito do Rei do Cangaço, saindo em “debanda”.
Finalizando o tiroteio, Lampião vai em direção ao ferido cangaceiro e pedem para os demais que chamassem a família Teles e uma mulher para o atendimento do mesmo. O ferido era Livino Ferreira da Silva, o afamado Vassoura, e irmão do chefe. Fizeram tudo o que podiam, porém, Livino acaba morrendo depois de oito dias, sendo sepultado em cova rasa e recoberto de macambira.
Neste dia, Lampião sofre a primeira baixa de seus irmãos de sangue na vida cangaceira.
𝑭𝑶𝑵𝑻𝑬: 𝑳𝒊𝒗𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑽𝒊𝒓𝒈𝒖𝒍𝒊𝒏𝒐 𝒂 𝑳𝒂𝒎𝒑𝒊𝒂̃𝒐, 𝒅𝒆 𝑨𝒏𝒕𝒐̂𝒏𝒊𝒐 𝑨𝒎𝒂𝒖𝒓𝒚 𝒆 𝑽𝒆𝒓𝒂 𝑭𝒆𝒓𝒓𝒆𝒊𝒓𝒂.
.𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶 𝑩𝑹𝑨𝑺𝑰𝑳𝑬𝑰𝑹𝑶.

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