Por Chico Canuto
Morei alguns
anos, no meu tempo de estudante, no bairro são Vicente em Crateús, bem próximo
ao comércio e residência do Gecimar, pessoa de quem me tornei amigo e freguês
de sua mercearia. Hoje, ao tomar conhecimento de seu falecimento, senti aquele
vazio característico das grandes perdas, como se algo tentasse apagar diversas
páginas da história de minha vida. Rebobinei a fita de minha existência e
comecei a assistir do dia em que cheguei a Crateús para estudar no Colégio
Regina Pacis. Iria morar com meu primo Chiquinho do Valdir e a senhora
Ernestina e foi inevitável o contado com o Gecimar; primeiras compras em seu
comércio, várias conversas, jogos de sinuca e até uma cervejinha gelada
ajudaram a calcificar o caminho de uma amizade fraterna e respeitável, que se
estendeu à dona Ivone, sua esposa e a seus filhos.
Visitei o
Gecimar há alguns anos, ele já lutava contra essa enfermidade que o venceu. Na
época ele sabia da gravidade da doença, mas se mostrava confiante. Prometi
visitá-lo outras vezes, coisa que não fiz por descuido mesmo. Recentemente
minha irmã Luzanira esteve com ele em sua residência, ele aproveitou para me
enviar uma cobrança do prometido. Não foi possível, não deu tempo, Deus o levou
antes que pudéssemos encontrar-nos mais uma vez nesta vida, para jogar um pouco
de conversa fora. Vá Gecimar, certamente Deus precisou que você fosse laborar
em outras dimensões; nós enquanto permanecermos por aqui cultuaremos suas boas
lembranças e nos espelharemos nos sadios exemplos que você deixou. Eu, a Vera e
toda nossa família, redemos nossas mais sinceras condolências à família
enlutada.
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