Caros leitores,
Lendo esta matéria abaixo, postado no Blog Luz de Fifó, fico imaginando como uma pessoa tão estrategista se tornou alvo tão fácil para as volantes que o mataram. Às vezes fico pensando: Será que Lampião sobreviveu mesmo a esse episódio de Angicos, conforme consta no livro "As Duas Vidas de Lampião" do escritor José Geraldo Aguiar? Sempre surgem novos relatos que nos deixam com dúvidas sobre a morte de Virgulino Ferreira da Silva, Maria Bonita e nove cangaceiros na gruta de Angico.
Neto Silva
Foram três as grandes batalhas de Virgulino Ferreira. Dessa vez, o maior bandoleiro das Américas enfrenta cerca de 320 soldados justamente na região da sua cidade natal, Serra Talhada (PE). Foi a batalha ocorrida em Serra Grande - considerada a mais violenta enfrentada pelo grupo do cangaceiro.
Segundo o livro "De Virgulino a Lampião", escrito pela neta do cangaceiro Vera Ferreira e o historiador Antonio Amaury, neste combate se enfrentaram cerca de 80 cangaceiros contra 320 soldados armados até os dentes.
As forças oficiais eram comandadas pelo Major Teophane Ferraz Torres, pelo Capitão Higino Belarmmino de Morais, Sargentos Arlindo Rocha, Manoel Neto e Euclides Flor - estes últimos já eram inimigos de Lampião desde a Vila de Nazaré
Nesse episódio, o bando de cangaceiros efrentou pela primeira vez uma volante com armas automáticas: duas metralhadoras hotkiss.
O efrentamento começou na manhã do dia 26 de novembro de 1926 e se estendeu até o fim da tarde, quando as forças pernambucanas se retiraram com cerca de 40 homens mortos ou feridos. No bando de Lampião, ninguém foi morto.
Nesse mesmo ano de 1926, Virgulino recebeu o título de "Capitão" do Exército patriótico que combateu a coluna Prestes, chamado no Nordeste de "revoltosos".
Pescado do Blog Luz de Fifó, de Antonio Andrade
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