Livro escrito por José Geraldo Aguiar
Lili, filha de Moreno e Durvalina e José Geraldo Aguiar
Não me atrevo em dizer que as informações que segundo o livro do escritor José Geraldo Aguiar foram criadas por ele, mas este suposto Lampião era na verdade, um verdadeiro mentiroso, querendo ser Lampião até fisicamente.
Leia o que
segue:
Livro garante
que Lampião passou seus últimos anos de vida no Norte de Minas
Por: Avay
Miranda
Colaboração
para O NORTE
BRASÍLIA-DF -
A morte do mais famoso cangaceiro brasileiro, Lampião, tem causado muitos
debates, informações desencontradas e dúvidas, ao longo da história, desde
aquele dia fatídico, 28 de julho de 1938, quando as forças policiais promoveram
uma emboscada a um grupo de cangaceiros, na localidade de Angico, Município de
Poço Redondo, no Estado de Sergipe, matando 11 pessoas e apresentando às
autoridades suas cabeças, dizendo que se trata de Virgulino Ferreira da Silva,
sua mulher Maria Bonita e de alguns seguidores.
A grande
imprensa do país tem se dedicado ao assunto e nos últimos 15 anos vem
noticiando que um fotógrafo de São Francisco estava fazendo pesquisa para
publicar um livro, provando que Lampião não foi degolado naquele dia, mas,
armou um esquema com as autoridades e fugiu para Minas Gerais, tendo residido
em várias cidades do Norte Minério, usados diversos nomes e faleceu em 1993, na
cidade de Buritis, no Noroeste de Minas Gerais.
Trata-se de
José Geraldo Aguiar, 59 anos, que, como fotógrafo, em São Francisco, com muitos
contatos, tomou conhecimento dos rumores na região de que Lampião estaria
vivendo naquele Município.
José Geraldo
Aguiar, autor do livro
"Lampião,
o Invencível: duas vidas, duas mortes".
Passou a
pesquisar e encontrou um homem sisudo, estranho, com um defeito no olho
direito, usava óculos escuros e que não era de ter amigos. Procurou se
aproximar daquela pessoa, travando conversas, puxando assunto, até que ficou
sabendo de se tratar de João Teixeira Lima
.
Os contatos
foram aumentando. João Teixeira Lima passou a ter confiança em Geraldo Aguiar,
como é conhecido em São Francisco. Muitas informações foram transmitidas ao
fotógrafo, até que num determinado dia, João Teixeira confessou que era, na
realidade, Virgulino Ferreira da Silva, narrando toda a história de sua vida e
como ele renunciou ao cangaço e fugiu para Minas.
Certo dia, em
1992, Geraldo Aguiar disse para João Teixeira que queria escrever a sua
história, para corrigir o equívoco daquele episódio de Angico. Ele disse: “meu
passado foi muito problemático, não posso aparecer. Faça o que for possível,
mas, não anuncie nada antes da minha morte. Vou morrer no ano que vem. Deixo
minha mulher autorizada a colaborar com você em tudo que for possível.”
Realmente,
João Teixeira Lima veio a falecer no ano seguinte, o óbito foi registrado em
nome de Antônio Maria da Conceição e a sua então mulher, Severina Alves de
Morais, conhecida por Firmina, outorgou procuração para José Geraldo Aguiar,
prestou todas as informações necessárias e entregou documentos importantes.
Geraldo Aguiar
pesquisou o assunto durante 17 anos, entrevistou dezenas de pessoas ligadas ao
cangaço e terminou de escrever o livro, com o título “Lampião, o Invencível:
duas vidas e duas mortes.” Está sendo editado pela Thesaurus Editora, de
Brasília e sairá até o fim deste mês, cujo primeiro lançamento será feito num
Congresso sobre o Cangaço, em Crato, no Ceará, nos dias 22 a 26 do corrente mês
e outros lançamentos serão feitos em várias cidades do Norte de Minas.
Na pesquisa,
especialmente com as entrevistas com familiares de Lampião, Geraldo Aguiar
conseguiu obter informações importantes e inéditas, que irão mudar o rumo da
história do cangaço no Brasil.
LAMPIÃO TERIA
RESIDIDO EM VÁRIOS MUNICÍPIOS
José Geraldo
Aguiar, fotógrafo em São Francisco, escreveu um livro, com o título “Lampião, o
Invencível: duas vidas, duas mortes”, para demonstrar que o cangaceiro mais
conhecido do país, renunciou ao cangaço, fugiu do Nordeste em 1938, passou por
diversas cidades do Norte e Noroeste de Minas e viveu seus últimos dias na
cidade de Buritis, onde faleceu no dia 3 de agosto de 1993, com 96 anos de
idade, uma vez que nasceu em 7 de julho de 1897, em Pernambuco.
Desde que
renunciou ao cangaço, em julho de 1938, que Virgulino Ferreira da Silva, o
Lampião, mudou de nome e, com Maria Bonita e outros seguidores, fugiram para a
cidade de Paulo Áfono e de lá foram margeando o Rio São Francisco até entrarem
em Minas pela cidade e Manga.
Lampião e
Maria Bonita, em cada Município que chegavam, adotavam nomes diferentes,
procuravam abrigo mais seguro na zona rural, alugando mangas e criando bovinos,
evitando contados mais estreitos com pessoas estranhas.
Assim, eles
residiram nas localidades de Itacarambi, Missões, Povoados de Brejo do Amparo,
São Joaquim e Tijuco, em Januária, Pedras de Maria da Cruz, Matias Cardoso,
Burarama, hoje Capitão Enéas, Arinos, Urucuia, São Francisco e finalmente em
Buritis, onde faleceu.
Em São
Francisco, Lampião encontrou local seguro para residir e comprou uma fazenda às
margens do Rio São Domingos, onde ficou por muitos anos, até a sua velhice.
Depois se mudou para a cidade de Buritis, onde conseguiu se aposentar pelo
FUNRURAL. Voltou para São Francisco, indo residir na cidade.
Enquanto
residia em Minas, Lampião foi algumas vezes a várias cidades das Bahia e chegou
a voltar à sua terra, em Pernambuco, porém, disfarçado.
Para manter o
seu disfarce, Lampião usou os nomes de Antônio Teixeira Lima, João Teixeira
Lima, José Pereira, João Baiano, João Pernambucano, João Bogó, João Mangabeira,
Policarpo Lima, Antônio Luiz de Lima, Luiz Antônio de Lima, Luiz Fulício Lima
e, quando faleceu, o registro foi feito em nome de Antônio Maria da Conceição,
porém, na cruz, colocada na sepultura, consta o nome de Antônio Teixeira Lima.
Segundo o
autor do livro sobre as duas vidas de Lampião, o que houve em Sergipe, em 1938,
quando as forças policiais mataram 11 cangaceiros e disseram que Lampião e
Maria Bonita estavam entre eles, foi um amplo acordo de Lampião com as
autoridades locais para ele fugir.
Lampião
contava com 41 anos de idade, estava certo que não tinha mais condições de
chefiar o seu bando, já manifestara, por diversas vezes, que queria deixar o
cangaço e viver uma vida descente.
Governava
Sergipe, na época, o Dr. Eronildes Carvalho, que era amigo e protetor de
Lampião, assim como o famoso Padre Cícero, também apoiava o chefe do cangaço.
Com eles, Lampião negociou o acordo para deixar o cangaço e fugir das caatingas
do Nordeste.
Virgulino
Ferreira da Silva teve mais dez filhos com Maria Bonita, em Minas Gerais, tinha
três filhos com outra mulher e, quando faleceu, sua companheira Severina Alves
de Morais, que ainda vive em Buritis, teve três filhos com ele.
Facebook - página do pesquisador Guilherme Machado
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Olá, bom dia!
ResponderExcluirPorque um exame de DNA não foi realizado para tirar a duvida, ainda da tempo.
Isto já era para ter sido feito, mas eu acredito que é porque ninguém quer pagar as despesas.
ResponderExcluirMas vale apena pagar o preço, acredito que não seja muito caro, o autor do livro deveria ter feito esse exame e ter assumido os custo, seria uma das maiores descobertas da história nordestina e cultural Brasileira.
ExcluirO problema é que o autor deste livro, o José Geraldo Aguiar faleceu em 2011 de um infarto. Também ele jamais faria o exame, porque este é um fato que não precede. Todos os remanescentes de Lampião, os que restaram, dizendo assim para você entender melhor, disseram que Lampião estava no coito e ele morreu ali mesmo na grota de Angico, na madrugada de 28 de Julho de 1938, no Estado de Sergipe. Os cangaceiro que afirmaram estavam com ele lá na Grota. Então você não acredite no que escreveu José Geraldo Aguiar. O próprio Sinhô Pereira disse em entrevista que Lampião morreu ali mesmo, pois se ele tivesse escapado da chacina e seguido para Minas Gerais, teria procurado ele. E isso não aconteceu. Lampião muito bem onde residia Sinhô Pereira e não o procurou. Menos verdades que Lampião escapou da chacina
ResponderExcluirCompreendo, mas somente o DNA tiraria qualquer duvida. Alem do mais não custaria nada para a família, o que as pessoas precisam entender é que o Brasil precisa saber da verdade sobre Lampião, se foi uma armação como diz o autor do livro qualquer palavra dita não seria de total confiança.
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