Doizinho Quental
Aos 2 de Setembro de 1926, como é
sabido, Lampião entrou pacificamente com o seu bando na progressista cidade de
Cabrobó, Pernambuco. Como era de se esperar, o povo foi à loucura. Neste
momento ninguém queria saber se ele vinha de paz ou de guerra. A verdade é que
a sua fama de perverso corria o mundo e ninguém, de sã consciência, se arriscou
ficar na cidade.
Como normalmente acontecia, cenas engraçadas também ocorreram em Cabrobó, quando Lampião chegou.
Uma mãe, completamente desesperada, tratou de esconder um garoto dentro de um armário.
Lourdes Novais, ao servir um copo de água a Lampião tremeu tanto a mão que a água chegou pela metade, provocando risadas do cangaceiro.
Um velho que tirava a barba numa barbearia, assustado, correu com a metade da barba feita e um pano pendurado no ombro.
Outro cidadão, que escrevia uma carta, saiu correndo com a mesa na cabeça equilibrando o tinteiro, os papéis e a caneta.
Uma senhora ficou com tanto medo que o único lugar que encontrou para se livrar do cangaceiro foi debaixo de uma cama, porém, não teve sorte, bateu num penico que estava cheio, com algo boiando, derramando o conteúdo em sua roupa.
Crianças, neste dia, vieram mais vexadas ao mundo, como foi o caso de D. Izaura de Novais Leitão que deu à luz a um menino de sete meses.
Um garoto, totalmente apavorado, pulou um muro e caiu em cima de um carneiro que, também assustado, danou-lhe marradas.
Como diziam os jornalistas da época, os nossos famosos cordelistas:
Como normalmente acontecia, cenas engraçadas também ocorreram em Cabrobó, quando Lampião chegou.
Uma mãe, completamente desesperada, tratou de esconder um garoto dentro de um armário.
Lourdes Novais, ao servir um copo de água a Lampião tremeu tanto a mão que a água chegou pela metade, provocando risadas do cangaceiro.
Um velho que tirava a barba numa barbearia, assustado, correu com a metade da barba feita e um pano pendurado no ombro.
Outro cidadão, que escrevia uma carta, saiu correndo com a mesa na cabeça equilibrando o tinteiro, os papéis e a caneta.
Uma senhora ficou com tanto medo que o único lugar que encontrou para se livrar do cangaceiro foi debaixo de uma cama, porém, não teve sorte, bateu num penico que estava cheio, com algo boiando, derramando o conteúdo em sua roupa.
Crianças, neste dia, vieram mais vexadas ao mundo, como foi o caso de D. Izaura de Novais Leitão que deu à luz a um menino de sete meses.
Um garoto, totalmente apavorado, pulou um muro e caiu em cima de um carneiro que, também assustado, danou-lhe marradas.
Como diziam os jornalistas da época, os nossos famosos cordelistas:
Nesta data Cabrobó,
Ficô in disispero,
Menino correu pra
dentro,
De armário e de
chiqueiro,
Até mermo o véi
Tobia,
Perdeu seu tabaquêro.
Lampião quage se
acaba,
De dá tanta
gargaiada,
A moça que trôxe
água,
Chegô muito
apavorada,
Tremia tanta a sua
mão,
Qui o copo vei sem
nada.
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