Por José Mendes Pereira
O temido
cangaceiro não foi tão fácil para exterminá-lo da caatinga brasileira. Centenas
e mais centenas de policiais estavam à procura do famoso cangaceiro, mas só
após 20 anos de perseguição, foi que finalmente conseguiram exterminar de uma
vez por toda Lampião e seus comparsas, que para dificultar o trabalho da
polícia, ele resolveu dividir o seu grande bando de marginais em pequenos
grupos.
Os tempos passaram, mas o perverso e sanguinário Lampião continua sendo o mesmo de antes, apenas com uma diferença, não mais faz o que fazia antes, mas é estudado por todos os lugares do Brasil e do mundo. Uns o classificam como herói, outro, como bandido e assim seu nome está indo de geração a geração.
Dona Expedita Ferreira, a única filha de Lampião e Maria Bonita disse o seguinte:
"- Ninguém pode dizer se meu pai era bandido ou herói. Ele era um pouco de cada".
Fonte: Revista Super Interessante - Ano 11 - Número 8 - Junho 1997
Já dona Maria Ferreira Queiroz, já falecida, irmã do cangaceiro Lampião, disse:
"- Ele não roubava, não, ele pedia. Agora, se não dessem, ele ia buscar"
Fonte: Revista Super Interessante - Ano 11 - Número 8 - Junho 1997
Virgolino Ferreira da Silva o rei Lampião
era profundo conhecedor da caatinga do nordeste brasileiro, e já a conhecia desde quando era rapazote responsável, honesto e trabalhador.
O cangaço
resistiu tantos anos devido o apoio que tinha Lampião e seus comparsas, os quais eram: agricultores locais, políticos corruptos, camponeses e alguns padres que por serem
religiosos, temiam os bandidos.
A própria patente “capitão” de Lampião, segundo
os pesquisadores, lhe foi concedida pelo o mais e poderoso religioso do
nordeste, o Padre Cícero Romão Batista. Se a patente de capitão dada a Lampião
foi por espontânea vontade do Padre Cícero, quase ninguém sabe, e é mais
provável que ele tenha sido pressionado por alguém para patentear o terrível
bandoleiro.
Como grande
religioso que era, na minha humilde opinião Padre Cícero Romão Batista deve
ter sofrido uma grande pressão por alguns políticos oportunistas, ou o padre Cícero recebia os cangaceiros em
Juazeiro do Norte, ou seria banido da igreja que lá era o pároco.
Informação ao leitor: O
que eu escrevi não tem nenhum valor para a literatura
lampiônica. Isto é apenas minha humilde opinião. Não registre em seus documentos como real.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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