Afirmam os
historiadores que no dia 26 de Novembro de 1926 Lampião travou uma das mais
intensas batalhas. Cerca de 320 policiais atacaram o grupo de Lampião que
contava com 80 homens. A luta durou o dia inteiro e teve como saldo 47 soldados
mortos e feridos.
Sargento Arlindo Rocha
Um dos
comandantes, sargento Arlindo Rocha, ansioso para atacar disse:
“Eu hoje quero
almoçar é bala.”
Acabou
levando, durante o combate, um tiro na mandíbula. De fato, almoçou bala...
Ficou conhecido posteriormente como “Queixo de Prata”.
Ao contrário
do que muitos falam, Lampião e Padre Cícero tinha forte amizade, para o
cangaceiro, o padre era um santo e o venerava. Padre Cícero tentou dissuadi-lo
do cangaço por várias ocasiões, mas sem sucesso. Tentou também impedir que
entrassem mulheres para o bando, também sem êxito por causa da perseverança de
Maria Bonita.
João Bezerra, o tenente pernambucano, delegado da cidade alagoana de Piranhas, foi o depositário dos louros pelo assassinato histórico do maior de todos os cangaceiros. Depois do ocorrido, João Bezerra escreveu o livro "Como dei cabo de Lampião", mas deixou inacabadas suas memórias.
Palavras de Lampião:
“Sempre
respeitei e continuo a respeitar o Estado do Ceará, porque é o Estado de Padre
Cícero. Como deve saber, tenho a maior veneração por esse santo sacerdote,
porque é o protetor dos humildes e infelizes”.
O rei Lampião referindo-se a
Padre Cícero quando cedeu entrevista ao médico e jornalista da cidade de Crato Dr. Octacílio Macedo em março do ano de 1926.
Fonte:
http://hid0141.blogspot.com.br/2011/01/imagens-do-cangaco.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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